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sábado, 25 de agosto de 2007

MAGIA

Há tempos vem confundindo-
se a magia com o prestígio dos charlatões, com as alucinações psicóticas e com os crimes de certos malfeitores excepcionais.

A magia não poderia ser o que querem que seja os seus não conhecedores. Ela é o que é, é por si mesma, não pertence a ninguém fazer dela isto ou aquilo, é a ciência exata da natureza e de suas leis em sua absolutidade.

Dos antigos magos a magia é a ciência, e , a religião Cristã que impôs silêncio aos oráculos e fez cessar todo o poder dos deuses, reverencia estes magos que vieram do Oriente, guiados por uma estrela para adorar o Salvador do mundo em seu berço, dando ainda a estes magos os títulos de Reis, e porque a arte dos magos é denominada pelos adeptos: a arte real, ou o (sanctum regnum).

A estrela é a mesma que encontramos em todas as iniciações. É para os alquimistas o sinal da quintessência, para os magos o grande arcano, para os cabalistas o pentagrama sagrado.

A magia encerra numa mesma essência o que a filosofia pode ter de mais certo e o que tem a religião de infalível e eterno.

Desta forma existe um absoluto nas coisa da inteligência e da fé.

Como imaginar num céu que se vê tenebroso a existência de um sol tão esplêndido? A alta ciência sempre foram conhecidas mas por inteligências escolásticas que compreenderam a necessidade de calar-se e esperar.

A ciência tem suas noites e auroras, acontece com as verdades o que sucede com os raios luminosos, não estará perdido nada do que está escondido, porém também não é absolutamente nada novo como se acha.

Deus quis dar a ciência, que é o reflexo de sua glória, o selo de sua eternidade.

Sim a Alta Ciência e absoluta é a magia.

A magia era a ciência de Zoroastro, de Confúcio, de Orfeu e de Abraão.

São os dogmas da magia que foram esculpidos sobre as mesas de pedra por Enoque e Trimegisto. Moisés os apurou e os velou de novo, revelando-os. Ele lhes deu um novo vú quando fez da santa Cabala a herança exclusiva do povo de Israel e o segredo inviolável de seus sacerdotes; os mistérios de Tebas e de Eulêusis conservaram-lhe entre as nações alguns símbolos já alterados, perdendo-se na superstição.

"felizes os que tem o coração puro, porque estes verão a Deus" disse a sabedoria eterna.

A pureza do coração depura pois a inteligência, e a retidão da vontade faz a exatidão do entendimento.

O Verbo nunca é vazio, e se está escrito que ele está em Deus e que ele é Deus, é que ele é a expressão e a prova do ser e da verdade.

Existe um agente Misto, Natural e Divino, e, por esta força todos os aparelhos nervosos se comunicam secretamente, assim nasce a simpatia e a antipatia, daí vêm os sonhos e os fenômeno da segunda visão e da visão extranatural. Este agente universal das obras da natureza é o od dos hebreus, é a luz astral dos martinistas, sua existência e o emprego desta força são o grande arcano da magia prática, a vara mágica dos taumaturgos e a clavícula da magia negra.

É a serpente edenica que transmitiu a Eva as seduções de um anjo decaído.

Os mágicos do faraó faziam a princípio os mesmos prodígios que Moisés, o instrumento era pois o mesmo, sendo diferente apenas a inspiração. A projeção fluídica pela qual se fascinam os olhos não se poderia estender além de certos limites, os quais Moisés tinha ultrapassado.

O magnetismo é a vara de condão dos milagres, mas somente para os iniciados.

Um dos grandes benefícios do magnetismo é tornar evidente, por fatos incontestáveis a espiritualidade, a unidade e a imortalidade, Deus aparece a todas as inteligências e a todos os corações. A doutrina cabalística que é o dogma da alta magia, acha-se contida no Sepher-Jerisah, o Soar e o Talmude. Segundo esta doutrina o absoluto é o ser no qual se acha o verbo, que é a expressão da razão de ser da vida.

A idéia que se deve ter de Deus segundo a sábia Cabala é a de S. Paulo que revela: "Para chegar a Deus, é preciso crer que Ele É, e que Ele recompensa os que o procuram."

O conhecimento perfeito desta solução porém, e de todas as suas conseqüências não é feito pela multidão, que não deve entrar facilmente nos segredos da harmonia universal, pois sua mente não está preparada para tornar-se imaculada. Por isso quando o iniciado nos mistérios de Eulêusis tinha percorrido triunfalmente todas as provas, quando tinha visto e tocado todas as coisas santas, se o julgavam bastante forte para suportar o último e mais terrível de todos os segredos, dele se aproximava um sacerdote velado, e lançava-lhe ao ouvido esta palavra enigmática: Osíris é um deus negro. Assim esse Osíris cujo oráculo é Tifon, este divino sol religioso do Egito , eclipsava-se de repente e não era mais ele mesmo a sombra desta grande e indefinível Ísis, que é tudo que foi e tudo que será, e, cujo véu eterno ninguém ainda levantou!

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