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terça-feira, 30 de junho de 2009

O Universo que nos responde

O UNIVERSO QUE NOS RESPONDE

Nas últimas décadas, os pesquisadores da psicologia começaram a estudar seriamente o efeito das nossas intenções no universo físico. Algumas das primeiras descobertas ocorreram na área de biofeedback. Através de centenas de estudos, mostrou-se que podemos influenciar muitas das funções do nosso corpo que, anteriormente, julgava-se serem totalmente controladas pelo sistema nervoso autônomo, inclusive o ritmo cardíaco, a pressão arterial, o sistema imunológico e as ondas cerebrais. Quase todos os processos que podemos monitorar mostraram alguma sensibilidade à nossa vontade.

Pesquisas recentes, no entanto, têm mostrado que nossa ligação e influência vão bem mais longe: as nossas intenções podem afetar também o corpo de outras pessoas, sua mente e a forma dos acontecimentos no mundo. A nova física mostrou que estamos ligados de um modo que transcende os limites de tempo e espaço. O teorema de Bell parece aplicar-se, tanto quanto à operação das partículas
elementares, também aos nossos pensamentos.

Ninguém contribuiu mais para a popularização dessa nova compreensão do que o dr. Larry Dossey, que escreveu uma série de três livros enfocando os poderes da intenção e da oração. Estudando pesquisas antigas e atuais de fontes que vão desde F. W. H. Myers até Lawrence LeShan, desde J. B. Rhine até o Laboratório de Pesquisa de Engenharia de Anomalias de Princeton, Dossey apresentou um instigante de evidências de que podemos atravessar o espaço, e às vezes o tempo,
para afetar o mundo.

Numa pesquisa em particular citada em seu livro Recovering the Soul, Dossey descreve um grupo de pesquisados reunidos para testar sua capacidade de receber informações através de grandes distâncias. Outros pesquisados, a centenas de quilômetros, não apenas conseguiram acertar muito mais vezes do que seria de se esperar o nome de uma carta tirada por alguém a centenas de quilômetros, como também era freqüente receberem essa informação antes mesmo que a carta fosse
escolhida.

Em outras experiências para testar essa capacidade, os pesquisados conseguiram distinguir um grupo de algarismos produzido por um gerador de números ao acaso, antes mesmo que os números fossem sorteados. As implicações dessas e de outras experiências similares são de extrema importância, pois fornecem evidências de certas habilidades que muitos de nós experimentam repetidamente. Não apenas
estamos ligados uns aos outros telepaticamente, como também temos a capacidade da premonição: aparentemente conseguimos apreender imagens ou sugestões de acontecimentos iminentes, especialmente se eles afetam a nossa vida e o nosso crescimento.

No entanto, a nossa capacidade tem alcance ainda maior: com a nossa mente podemos não apenas receber informações sobre o mundo, como também afetar o mundo. Dossey cita uma pesquisa, hoje bastante conhecida, que foi levada a cabo pelo dr. Randolph Byrd no Hospital Geral de San Francisco. Nessa experiência, uma equipe de voluntários rezou por um grupo de pacientes cardíacos, ao passo que um grupo de controle não recebeu orações em sua intenção. Dossey relata que
o grupo que recebeu orações teve cinco vezes menos possibilidade de precisar de antibióticos e três vezes menos possibilidade de desenvolver fluido nos pulmões.

Além disso, nenhum dos pacientes desse grupo precisou de respiração artificial, ao passo que 12 membros do grupo de controle precisaram.
Outras experiências citadas por Dossey mostraram que o poder da oração e da intenção funciona igualmente bem com as plantas (aumentando o número de sementes que germinam); com as bactérias (aumentando a taxa de crescimento) ; e com objetos inanimados (afetando os padrões casuais de bolas de isopor ao caírem).

Uma série de experiências mostrou uma coisa especialmente interessante: embora a nossa capacidade de afetar o mundo funcione em ambos os casos, a intenção não-instrutiva (isto é, sustentar a idéia de que o melhor deveria acontecer, sem introduzir a nossa opinião) funciona melhor do que a intenção instrutiva (sustentar a idéia de que deveria ocorrer um determinado desfecho). Isto parece indicar que existe um princípio embutido na nossa ligação com o resto do universo, que mantém o nosso ego cerceado.

As experiências citadas por Dossey sugerem também que devemos ter algum conhecimento pessoal do indivíduo por quem rezamos, e que parece funcionar melhor a intenção que flui de uma sensação de ligação com o divino, ou com o Eu superior da outra pessoa. Além disso, as experiências parecem confirmar que nossas intenções têm efeito cumulativo - em outras palavras: os pacientes por quem as orações foram feitas por mais tempo beneficiaram- se mais do que aqueles por quem as orações duraram menos tempo.

Dossey cita experiências que indicam algo muito importante: as nossas teorias costumam agir no mundo exatamente como as nossas intenções ou orações conscientes. A famosa experiência de Oak School mostrou esse fato: disseram a alguns professores que certo grupo de alunos, identificados por meio de testes, progrediria mais durante o ano letivo. Na realidade, os professores receberam uma lista de alunos escolhidos inteiramente ao acaso. No final do ano, esses
estudantes mostraram realmente uma melhora significativa não apenas no seu desempenho (o que poderia ser explicado por alguma atenção extra dada pelos professores) , mas em testes de QI destinados a avaliar apenas a capacidade inata. Em outras palavras, as teorias do professor a respeito dos seus alunos modificaram o potencial de aprendizado deles.

Infelizmente esse efeito parece agir também numa direção negativa. Em seu livro recente Be Careful What You Pray For, You Just Might Get it, Dossey descreve pesquisas que mostram que as nossas teorias inconscientes podem fazer mal a outras pessoas. Um exemplo importante é quando rezamos para que alguém mude de idéia ou interrompa o que está fazendo, antes de investigarmos cuidadosamente se a nossa opinião está correta; esses pensamentos são liberados e criam dúvidas na outra pessoa. A mesma coisa acontece quando temos pensamentos negativos a respeito da aparência ou dos atos de outra pessoa; muitas vezes são opiniões que jamais expressaríamos diretamente, mas, como somos todos ligados, os pensamentos vão como punhais influenciar o conceito que a pessoa tem de si mesma, e talvez até mesmo a sua conduta.

Isso significa, é claro, que podemos também influenciar negativamente a realidade da nossa própria situação com pensamentos inconscientes. Quando pensamos negativamente sobre a nossa capacidade pessoal, a nossa aparência ou as nossas perspectivas de futuro, esses pensamentos influenciam de maneira bastante real o modo como nos sentimos e aquilo que acontece conosco.

VIVENDO A NOVA REALIDADE

Podemos, portanto, enxergar o quadro mais amplo oferecido pela nova ciência. Agora, quando nos postamos em nosso jardim ou passeamos pelo parque admirando a paisagem num belo dia de sol, devemos ver um mundo novo. Não podemos mais pensar que o universo que habitamos está se expandindo em todas as direções até o infinito; sabemos que o universo é fisicamente infinito, mas curvado de uma forma que o torna limitado e finito. Vivemos dentro de uma bolha de espaço/tempo e, como os físicos que pesquisam o hiperespaço, intuímos outras dimensões. E quando olhamos em volta, para as formas dentro deste universo, já não podemos ver matéria sólida, mas substância energética. Tudo nada mais é do que um campo de energia, de luz, todas as coisas interagindo e influenciando- se mutuamente - inclusive nós mesmos.

Na verdade, a maioria dessas descrições da nova realidade já foi confirmada pela nossa própria experiência. Todos nós temos, por exemplo, momentos em que podemos constatar que outras pessoas captaram nossos pensamentos, ou ocasiões em que sabemos o que outra pessoa sente ou está prestes a dizer. De modo semelhante, vivemos situações em que sabemos que alguma coisa está prestes a acontecer ou poderia potencialmente acontecer, e essas premonições muitas vezes são acompanhadas por pressentimentos que nos dizem aonde deveríamos ir ou aquilo que deveríamos fazer, para estarmos no lugar certo, na hora exata. O mais significativo é que sabemos que a nossa atitude e a nossa intenção a respeito das outras pessoas são extremamente importantes. Como veremos mais tarde, quando pensamos positivamente, nos elevamos e elevamos os outros, e acontecimentos incríveis começam a ter lugar.

O nosso desafio é colocar tudo isso em prática cotidianamente, integrado à nossa vida diária. Vivemos num universo inteligente, de energia dinâmica, que nos responde, no qual as expectativas e teorias das outras pessoas irradiam-se delas para nos influenciar.

O próximo passo, portanto, em nossa viagem em direção a uma vida com uma nova consciência espiritual é ver o mundo humano de energia, expectativa e drama como ele realmente é, e aprender a lidar com esse mundo de maneira mais eficaz.

SUPERANDO A DISPUTA DE PODER

A grande conquista dos psicólogos da interação foi identificar e explicar a tendência dos seres humanos a competir entre si e a dominar uns aos outros por causa de uma profunda angústia existencial. Veio do Oriente, no entanto, um esclarecimento maior sobre o processo psicológico subjacente a esse fenômeno.

Como tanto a ciência quanto o misticismo demonstram, o ser humano é, em essência, um campo de energia. No entanto, a sabedoria oriental afirma que o nosso nível normal de energia é baixo e fraco, e assim permanecerá até nos abrirmos às energias absolutas disponíveis no universo. Quando isso ocorre, o ch'i - que talvez devêssemos chamar de nosso nível de energia quântica - eleva-se o suficiente para sanar nossa angústia existencial. Mas até então vivemos procurando extrair das outras pessoas energia adicional.

Vamos começar esse estudo examinando aquilo que realmente acontece quando dois seres humanos interagem. Existe um velho provérbio místico que diz que aonde vai a atenção, para lá flui a energia. Assim, quando duas pessoas voltam a atenção uma para a outra, elas literalmente fundem seus campos energéticos, juntando as energias. Aí surge logo a questão: quem é que vai controlar essa energia acumulada? Se um dos dois consegue dominar, fazendo o outro aceitar seu ponto de vista - enxergar o mundo à sua maneira, através dos seus olhos -, então esse indivíduo capturou para si a energia de ambos. Ele sente uma imediata onda de poder, segurança, autovalorizaçã o e até mesmo euforia.

Mas esses sentimentos positivos são conseguidos às custas da outra pessoa, que, dominada, sente-se fora do centro, ansiosa e desprovida de energia - todos nós já nos sentimos assim alguma vez. Quando somos forçados a ceder a alguém que nos manipulou até nos confundir, nos tirar do equilíbrio, nos expor, de repente nos sentimos exaustos. E a tendência natural é tentar tomar de volta a energia do nosso dominador, usando em geral de qualquer meio necessário.

Esse processo de dominação psicológica pode ser observado em toda parte, e é a fonte oculta de todos os conflitos irracionais no mundo humano, em nível de indivíduos e famílias até todas as culturas e nações. Assim, olhando realisticamente para a sociedade, veremos um mundo que compete pela energia, com pessoas manipulando umas às outras de maneiras muito engenhosas (e em geral bastante inconscientes) . À luz da nova compreensão do universo, podemos ver também que a maioria das manipulações usadas - a maioria dos jogos que as pessoas jogam - resulta das teorias básicas de cada um. Em outras palavras: são elas que formam o campo de intenção do indivíduo.

Quando entramos em interação com outro ser humano, precisamos ter isso tudo em mente. Cada pessoa é um campo de energia consistindo num conjunto de teorias e crenças, que se irradiam e influenciam o mundo. Isso inclui as crenças sobre aquilo que um indivíduo pensa dos outros, e como sair vitorioso na conversa.

Todo mundo tem um conjunto único de teorias e estilo de interação, que chamo de "dramas de controle". Acredito que esses "dramas" seguem um continuum que vai de muito passivo a muito agressivo.

O COITADO DE MIM

O mais passivo dos dramas de controle é a estratégia da vítima, ou o que chamo de Coitado de Mim. Nesse drama, a pessoa, em vez de competir diretamente pela energia, procura ganhar atenção e deferência manipulando o sentimento de solidariedade.

Sempre podemos perceber quando entramos no campo de energia de um Coitado de Mim, porque somos imediatamente atraídos para um tipo de diálogo que nos tira do nosso centro de equilíbrio. Começamos a nos sentir culpados sem motivo algum, como se estivéssemos sendo colocados nesse papel pela outra pessoa. Ela tanto pode dizer: "Bem, ontem esperei o seu telefonema e você não telefonou", como "Tanta coisa horrível me aconteceu e você tinha desaparecido" . Pode até mesmo acrescentar: "Todas as outras coisas ruins que vão me acontecer e você provavelmente não estará por perto também."

Essas frases podem ser adaptadas para uma ampla gama de assuntos, dependendo do tipo de relacionamento que temos com a pessoa. Se for um colega de trabalho, o conteúdo pode se referir à sobrecarga de trabalho que ele está suportando porque você não está ajudando; se se tratar de um mero conhecido, ele pode simplesmente começar a falar sobre ávida ruim que leva. Existem dezenas de variações, mas o tom e a estratégia básica são os mesmos - sempre um apelo à solidariedade e a afirmação de que de alguma forma você é responsável.

A estratégia óbvia no drama do Coitado de Mim é nos desequilibrar e ganhar a nossa energia, criando em nós um sentimento de culpa ou dúvida. Ao assumirmos essa culpa, passamos a enxergar o mundo da outra pessoa através dos olhos dela, e de imediato ela sente a onda da nossa energia acrescentada à sua, e assim passa a se sentir mais segura.

Lembre-se que esse drama é quase totalmente inconsciente. Ele nasce de uma visão pessoal do mundo e de uma estratégia para controlar os outros adotadas no início da infância.

Para o Coitado de Mim, o mundo é um lugar onde não se pode contar com as pessoas para satisfazer suas necessidades de nutrição e bem-estar, e um lugar assustador demais para arriscar-se a perseguir essas necessidades direta ou positivamente.

No mundo do Coitado de Mim, a única maneira de agir razoável é pedir simpatia através da culpa e de rejeições denunciadas.

Infelizmente, por causa do efeito que essas crenças e intenções inconscientes têm sobre o mundo, muitas vezes o mesmo tipo de pessoas que o Coitado de Mim teme são exatamente aquelas que ele permite que entrem em sua vida. E os acontecimentos muitas vezes são traumatizantes. A resposta do universo é produzir exatamente o tipo de mundo que a pessoa espera, e desse modo o drama é um círculo vicioso e sempre acaba se justificando. Embora não se dê conta disso, o Coitado de Mim está preso numa armadilha sem saída.

LIDANDO COMO COITADO DE MIM

Ao lidar com o Coitado de Mim, é importante nos lembrarmos de que o propósito do drama é adquirir energia. Temos que começar com a disposição de conscientemente doar energia ao Coitado de Mim enquanto conversamos com ele; esta é a maneira mais rápida de interromper o drama. (Enviar energia é um processo exato, que estudaremos no Capítulo 9.)

Em seguida, devemos avaliar se a culpa é justificada ou não. Certamente haverá em nossa vida muitas ocasiões em que devemos nos preocupar por termos decepcionado alguém, ou nos solidarizar com uma pessoa em situação difícil. Mas essa necessidade deve ser determinada por nós, não por outrem; só nós podemos decidir quando e até que ponto temos a responsabilidade de ajudar alguém.

Uma vez que tenhamos doado energia para o Coitado de Mim e determinado que
estamos presenciando um drama em ação, o próximo passo é dar nome aos bois -
isto é, fazer do próprio drama de controle o objeto da conversa. Ninguém
consegue sustentar um drama inconsciente se ele for alçado à consciência e
colocado em discussão. Isso pode ser feito com uma afirmação como: "Sabe, neste
momento estou com a impressão de que você acha que eu deveria me sentir
culpado."
Aqui devemos estar preparados para proceder com coragem, porque apesar de
estarmos apenas procurando lidar honestamente com a situação, a outra pessoa
pode interpretar isso como rejeição. Nesse caso, a reação típica é: "É, eu sabia
que você não gostava de mim." Em outros casos, a pessoa pode se sentir ofendida
e zangada.
Na minha opinião, é muito importante apelar para a pessoa para que escute e dê
prosseguimento ao diálogo. Mas isso só poderá dar certo se durante toda a
conversa estivermos constantemente doando à pessoa a energia de que ela precisa.
Acima de tudo, temos que perseverar, se desejamos melhorar a qualidade do
relacionamento. Na melhor das hipóteses, a pessoa vai nos escutar quando
expusermos o seu drama, e vai conseguir abrir-se para um grau maior de
autoconsciência.

O DISTANTE

Um drama de controle um pouco menos passivo é o do Distante. Quando começamos uma conversa e de repente percebemos que não estamos conseguindo obter uma resposta direta, constatamos que penetramos no campo energético de alguém que está usando esta estratégia. A pessoa com quem estamos conversando se mostra distante, desligada, misteriosa em suas respostas. Se lhe perguntamos sobre o seu passado, por exemplo, a resposta é um resumo vago, tal como: "Andei viajando por aí", sem mais especificações.

Durante essa conversa, sentimos que temos que fazer uma pergunta suplementar, mesmo que se trate de um assunto bem simples. Teremos que dizer, talvez: "Viajando por onde?", e recebemos a resposta: "Por muitos lugares."

Aí podemos discernir claramente a estratégia do Distante: criar constantemente em torno de si uma aura de vaguidão e mistério, forçando-nos a gastar muita energia garimpando informações que normalmente deveriam ser fornecidas de maneira casual. Quando fazemos isso, estamos intensamente concentrados no mundo da pessoa, olhando através dos olhos dela, esperando compreendê-la melhor, e assim estamos lhe dando a carga de energia que ela busca.

Temos que nos lembrar, no entanto, de que nem todo mundo que se mostra vago ou se recusa a nos dar informações sobre si mesmo está utilizando o drama do Distante; a pessoa pode simplesmente desejar permanecer anônima por um motivo qualquer. Toda pessoa tem o direito à privacidade e a revelar aos outros apenas aquilo que desejar.

Entretanto, utilizar essa estratégia de distanciamento para adquirir energia é algo muito diferente. Para o Distante, trata-se de um método de manipulação que procura nos atrair, no entanto nos mantém à distância. Se concluirmos que a pessoa simplesmente não deseja conversar conosco, por exemplo - e assim passamos a prestar atenção em outra coisa - muitas vezes o Distante voltará a interagir conosco, dizendo alguma coisa destinada a nos atrair de volta à interação, para que a energia possa continuar fluindo em sua direção.

Como no caso do Coitado de Mim, essa estratégia vem de situações passadas. Em geral o Distante não conseguia comunicar-se livremente quando criança, pelo fato de isso ser ameaçador ou perigoso. Nesse ambiente, o Distante aprendeu a ser constantemente vago ao se comunicar com os outros e, ao mesmo tempo, encontra um modo de ser ouvido, para adquirir energia dos outros.

Como no caso do Coitado de Mim, a estratégia do Distante é baseada num conjunto de teorias inconscientes a respeito do mundo. O Distante acredita que o mundo está cheio de pessoas a quem não se podem confiar informações pessoais; ele julga que a informação será usada contra ele mais tarde, ou servirá de base para críticas. E, como sempre, essas teorias irradiam-se do Distante e vão influenciar os tipos de acontecimentos que advirão, cumprindo a sua intenção inconsciente.

LIDANDO COM O DISTANTE

Para lidar de maneira eficaz com alguém que esteja usando o drama do Distante, temos que nos lembrar de começar por enviar energia; enviando uma energia de amor em vez de nos tornarmos defensivos, aliviamos a pressão que faz com que a manipulação continue. Sem essa pressão, podemos começar de novo, dando nome aos bois e fazendo do drama o assunto da conversa, para trazê-lo à consciência da outra pessoa.

Como no caso anterior, podemos esperar uma entre duas reações. A primeira: o Distante pode fugir à conversa e cortar toda a comunicação. Naturalmente, isso é sempre um risco que deve ser corrido, porque dizer qualquer outra coisa seria continuar a fazer o jogo. Nesse caso, só podemos desejar que a nossa maneira direta de agir inicie um novo padrão que levará à autoconsciência.

A outra reação do Distante pode ser continuar a conversa, mas negar estar usando o drama de controle do Distante. Nesse caso, como sempre, ternos que ponderar a verdade do que a pessoa está dizendo. No entanto, se tivermos certeza da nossa percepção, temos que nos manter firmes e continuar a dialogar com a pessoa. Esperamos que da conversa se estabeleça um novo padrão.

O INTERROGADOR

Um drama de controle mais agressivo, que hoje permeia toda a sociedade moderna, é o do Interrogador. Nessa estratégia de manipulação, a pessoa usa a crítica para adquirir energia dos outros.

Na presença de um Interrogador sempre temos a impressão distinta de que estamos sendo fiscalizados. Ao mesmo tempo, temos a sensação de que nos coube desempenhar o papel de uma pessoa inapta ou incapaz de cuidar da própria vida.

Temos essa sensação porque o indivíduo com quem estamos interagindo nos puxou para uma realidade onde ele sente que a maioria das pessoas está cometendo erros enormes na vida, e que cabe a ele corrigir essa situação. O Interrogador pode dizer, por exemplo: "Sabe, você não se veste de maneira adequada para o seu tipo de trabalho", ou "Já percebi que você não limpa muito bem a sua casa". Com a mesma facilidade, a crítica poderia visar o nosso desempenho profissional, o modo como falamos ou uma ampla gama de características pessoais. Não faz diferença - qualquer coisa funcionará, contanto que a crítica nos desequilibre e nos deixe inseguros.

A estratégia inconsciente do Interrogador é apontar alguma coisa sobre nós que nos desequilibre, na esperança de nos convencer da verdade dessa crítica para que adotemos a sua visão do mundo. Quando isso ocorre, começamos a enxergar a situação pelos olhos do Interrogador, e assim lhe passamos energia. A intenção do Interrogador é ser o juiz da vida das outras pessoas, de modo que, logo que o diálogo tem início, os outros imediatamente aceitem sua visão do mundo, fornecendo-lhe um fluxo regular de energia.

Assim como os outros dramas, este surge de teorias projetadas. O Interrogador acredita que o mundo só será seguro ou organizado se ele estiver vigiando o comportamento e a atitude de todas as pessoas, e fazendo correções. Nesse mundo ele é o herói, o único que presta atenção e se encarrega de providenciar para que as coisas sejam feitas com cuidado e perfeição. Geralmente o Interrogador vem de uma família onde as figuras do pai e da mãe eram distantes ou não cuidavam das necessidades dele; na insegurança desse vazio energético, o Interrogador captava atenção e energia da única maneira possível: apontando erros e criticando o comportamento da família.

Quando a criança cresce, carrega consigo essas teorias a respeito de como é o mundo e como são as pessoas, e essas teorias por sua vez criam esse tipo de realidade na vida do Interrogador.

LIDANDO COM O INTERROGADOR

Lidar com o Interrogador é uma questão de manter-se suficientemente centrado para lhe fazer ver como estamos nos sentindo em sua presença. Também aqui o segredo é não assumir uma postura defensiva, e enviar energia de amor, enquanto explicamos que ele nos faz sentir vigiados e criticados.

Também o Interrogador poderá ter várias reações diferentes. Primeiro, pode negar ter o hábito de criticar, mesmo diante de exemplos. Mais uma vez, precisamos considerar a possibilidade de estarmos equivocados, ouvindo críticas onde elas não existiram. Se, por outro lado, temos certeza dessa percepção, então podemos apenas expressar a nossa posição, esperando que possa surgir um diálogo verdadeiro.

Outra reação que o Interrogador poderá ter é virar a mesa e nos acusar de excessivamente críticos; se isso acontecer, precisamos avaliar se essa acusação é verdadeira. No entanto, se temos certeza de que isso não é verdade, devemos voltar a conversar sobre a sensação que experimentamos na sua presença.

Uma terceira reação que o Interrogador poderá ter é questionar se as críticas são válidas e precisam ser feitas, e nos acusar de estarmos evitando olhar para os nossos próprios defeitos.

Mais uma vez, temos que ponderar a verdade dessa afirmação, mas, se tivermos a certeza da nossa posição, poderemos citar vários exemplos de que as críticas do Interrogador foram desnecessárias ou feitas de maneira errada.

Todos nós enfrentamos situações em que sentimos que os outros estão fazendo alguma coisa que não parece ser em seu benefício. Podemos sentir que devíamos intervir e apontar o erro; o essencial é o modo como intervimos. Acho que devemos procurar fazer afirmações neutras, tais como: "Se os meus pneus estivessem carecas assim, eu compraria novos", ou: "Quando estive nessa situação, larguei o emprego antes de arranjar outro e me arrependi". Há maneiras de intervir que não arrancam a pessoa de seu ponto de vista, nem minam a sua confiança como faz o Interrogador, e essa diferença lhe deve ser explicada. Também aqui, pode ser que a pessoa rompa o relacionamento em vez de escutar o que estamos dizendo, mas este é um risco que temos que correr para sermos fiéis à nossa experiência.

O INTIMIDADOR

O drama de controle mais agressivo é a estratégia do Intimidador. Podemos perceber que entramos no campo energético de tal pessoa porque não apenas nos sentimos exaustos ou constrangidos; sentimo-nos ameaçados, talvez até mesmo em perigo. O mundo se torna sinistro, ameaçador, descontrolado. A pessoa que utiliza essa estratégia dirá e fará coisas que sugerem que, a qualquer momento, ela poderá explodir de raiva ou tornar-se violenta. Ela pode narrar casos em que feriu outras pessoas, ou demonstrar a extensão da sua raiva quebrando móveis ou arremessando coisas.

A estratégia da pessoa intimidadora é ganhar a nossa atenção e assim a nossa energia, criando um ambiente em que nos sentimos tão ameaçados, que lhe damos toda a nossa atenção: quando alguém nos dá a impressão de que pode perder o controle ou fazer algo perigoso, nós fazemos questão de observá-la atentamente.

Se estamos conversando com uma pessoa assim, geralmente evitamos discutir o ponto de vista dela. Naturalmente, quando olhamos nos olhos dela, tentando discernir (para a nossa própria segurança) o que ela poderá fazer, ela recebe a carga de energia de que necessita tão desesperadamente.

Esta estratégia de intimidação geralmente tem origem num passado de severa carência energética, mais comumente envolvendo relacionamentos com outros Intimidadores que são dominadores e abusados, e onde nenhuma outra estratégia para recuperar a energia iria funcionar. Não adiantaria prender as pessoas na armadilha do Coitado de Mim - ninguém se importa. Certamente tampouco vão perceber se a pessoa estiver bancando o Distante. E qualquer tentativa de ser um Interrogador é recebida com raiva e hostilidade. A única solução é suportar a falta de energia até ser suficientemente grande para que a pessoa seja, por sua vez, um Intimidador. O mundo que o Intimidador enxerga é um mundo de violência e hostilidade; um mundo no qual cada pessoa está perdida num supremo isolamento, onde todos rejeitam e ninguém se importa - e é exatamente isso que essas teorias trazem para a vida do Intimidador.

LIDANDO COM O INTIMIDADOR

O confronto com o Intimidador é um caso à parte. Por causa do perigo, na maioria dos casos, é melhor simplesmente manter distância. Se existe um longo relacionamento com o Intimidador, em geral o melhor a fazer é colocar a situação nas mãos de um profissional. O plano de ação terapêutico, naturalmente, é bem parecido com os dos outros dramas. O sucesso com esse tipo de pessoa exige que lhe seja dada a sensação de segurança; é preciso transmitirlhe energia de apoio e fazer com que tome consciência da realidade do seu drama. Infelizmente há muitos Intimidadores por aí que não recebem ajuda e vivem em estados alternados de medo e raiva.

Muitas dessas pessoas terminam às voltas com a Justiça, e certamente é sensato mantêlas fora da sociedade. Mas um sistema que as mantém presas sem qualquer intervenção terapêutica e depois torna a libertá-las não compreende nem alcança a raiz do problema.

SUPERANDO O NOSSO DRAMA DE CONTROLE

Todos nós escutamos, ao longo da vida, queixas dos outros a respeito dos nossos padrões de comportamento. A tendência humana é ignorar ou racionalizar essas queixas para poder prosseguir com o estilo de vida escolhido. Mesmo hoje, que o conhecimento dos hábitos e roteiros autodestrutivos está se tornando uma parte maior da consciência humana, achamos muito difícil enxergar o nosso comportamento pessoal de maneira objetiva.

No caso de dramas de controle graves em que a pessoa tenha procurado ajuda profissional, as reações de crise podem desfazer anos de progresso e crescimento na terapia quando os velhos padrões, que se julgavam superados, reaparecem.

Aliás, uma das mais recentes revelações entre os terapeutas profissionais é que o verdadeiro progresso exige mais do que a catarse que ocorre durante a exploração pessoal dos traumas da primeira infância.

Agora sabemos que para acabar com essas tentativas inconscientes de adquirir energia e segurança precisamos nos concentrar na base existencial - mais profunda - do problema, e enxergar além da visão intelectual para ganhar acesso a uma nova fonte de segurança, que poderá funcionar independentemente das circunstâncias externas.

Estou me referindo aqui a um tipo diferente de catarse - aquele que ao longo da História os místicos apontam, e do qual cada vez mais ouvimos falar. Sabendo o que sabemos sobre as disputas de energia na sociedade humana, o nosso desafio é nos examinarmos atentamente, para que possamos identificar o nosso conjunto particular de teorias e as intenções que constituem o nosso drama, e encontrar outra experiência que nos permita a abertura para a nossa energia interior.

A EXPERIÊNCIA MÍSTICA

A idéia da experiência mística começou sua viagem para o inconsciente coletivo da cultura ocidental no final da década de 50, principalmente como resultado da popularização das tradições orientais - hindus, budistas e taoístas - levada a cabo por escritores e pensadores como Carl Jung, Alan Watts e D. T. Suzuki. Essa disseminação continuou nas décadas seguintes com uma infinidade de obras,inclusive as de Paramahansa Yogananda, J. Krishnamurti e Ram Dass, todos eles afirmando a existência de um encontro interior místico que pode ser vivido individualmente.

Durante essas mesmas décadas, um grande público passou a interessar-se pela rica tradição espiritual esotérica que possuímos também no Ocidente. Os pensamentos de São Francisco de Assis, Meister Eckhart, Emanuel Swedenborg e Edmund Bucke mereceram atenção, porque esses pensadores, como os místicos orientais, afirmavam a existência da transformação interior.


Acredito que tenhamos finalmente chegado a um ponto em que a idéia de uma experiência pessoal transcendental - chamada também de iluminação, nirvana, satori, transcendência e consciência cósmica- alcançou um significativo nível de aceitação, tornando-se parte integral da nossa nova consciência espiritual. Como cultura, começamos a aceitar os encontros místicos como algo real e ao alcance de todos os seres humanos.

Autor desconhecido

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Romantismo

Que Deus não permita que eu perca o

 ROMANTISMO,


mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é
assim tão alegre.
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos,
dolorosa…
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles
acabam indo embora de nossas vidas…
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu
caia.
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não
sentir o mesmo sentimento por mim…
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos…
Que eu não perca a GARRA,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois
adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZÃO,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras
e deliciosas.
Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão
fracos…
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus
olhos e escorrerão por minha alma…
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e
até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno…
E acima de tudo…
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama
infinitamente, que um pequeno grão de alegria e
esperança dentro de cada um é capaz de mudar e
transformar qualquer coisa, pois….
A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO
AMOR!

Autor Desconhecido

domingo, 21 de junho de 2009

Polaridades

Lucy

Tudo no Universo tem duas polaridades:
yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc.
As emoções e os sentimentos também têm duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades.

Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos, limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.

Viver assim economiza um bocado de energia.

Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.

Saber Ouvir

Fale a sua verdade mas também saiba ouvir a do outro.
Recentemente descobri que não sou um bom ouvinte e comecei a observar mais as pessoas nesse sentido. E constatei que muitas pessoas também têm tendência à chatice.

Sim, porque chato é aquele que sempre tem uma opinião sobre tudo e que acha que deve expressá-la a todo momento. O chato acredita que o outro não é capaz de dizer tudo o que é necessário e que a sua contribuição para o assunto ou para resolver o problema é fundamental e indispensável.

O Chato não quer ouvir, não sabe ouvir, não suporta ouvir! Só quer falar e justamente por isso acaba perdendo momentos preciosos da vida, se afastando de pessoas maravilhosas de seu convívio. E o pior: é rotulado, com razão, como arrogante!

É preciso exercitar a arte de ouvir porque quem não ouve não cresce, fica apenas com a bagagem que já possui.

Reconheça mais e considere os pensamentos e sentimentos das pessoas que convivem com você. Crie o hábito de perceber o que os outros querem realmente dizer. Dê uma chance às pessoas colocarem por completo as suas idéias, pô!

Saiba escutar! Aprenda a perceber as intenções e as necessidades dos outros. Seja mais humilde e ouça as pessoas, as suas verdades.

Coloque-se no agora e deixe claro para si mesmo o que foi dito pelo outro, tá? Interesse-se pelos planos, pelos ideais, pelos problemas e pela vida de quem está diante de você, apenas tendo uma atitude de ouvir. Tenha calma e abaixe a sua ansiedade quando estiver numa conversa. Fale mas também ouça! Sorria mais, viu? Desenvolva mais o seu bom-humor e deixe mais à vontade quem conversa com você.

Bom Domingo! Bom Divertimento! Aquela Paz! Aquela Luz!
*Luis C. Mazzini

sábado, 20 de junho de 2009

Festa Junina

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Festas juninas ou Festas dos santos populares (Lituano - Joninės) são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário Juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, EstôniaFinlândiaLetôniaLituâniaNoruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), FrançaItália,MaltaPortugalEspanhaUcrânia, outras partes da Europa, e em outros países como CanadáEstados UnidosPorto RicoBrasil e Austrália.

 Tradições

Origem da Festa Junina

De origem européia, as Festas juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a Festa Junina do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.

 O uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o nosso país e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papeis são atados no balão com desejos e pedidos escritos neles.

Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.

Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas. Algumas delas são:

§  Traque

§  Chilene

§  Cordão

§  Capeção-de-negro

§  Cartucho

§  Treme-Terra

§  Rojão

§  Buscapé

§  Cobrinha

§  Espadas-de-fogo

 O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.

 A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.

A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Desde século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

§  "Quadrilha Caipira" (São Paulo)

§  "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)

§  "Baile Sifilítico" (Bahia)

§  "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)

§  "Quadrilha" (Sergipe)

§  "Quadrilha Matuta"

Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumbaviolãotriângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.

Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste (indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.

 Outras danças e canções

No Nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas, e algumas vezes musicas antigas de autores famosos.

 Costumes populares

As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São PauloParaná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.

No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.

No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.

Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plastico e alho porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.

 Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio

O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:

Confessei-me a Santo Antônio,

confessei que estava amando.

Ele deu-me por penitência

que fosse continuando.

Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:

Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:

Meu Santo Antônio

Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.

No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.

Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200-300 casais ao mesmo tempo.

 

Solstício de Inverno

Yule

21 a 23 de Junho (Solstício)

Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. É o festival do renascimento do sol e o tempo de glorificar o Deus. (O aspecto do Deus invocado nesse Sabbat por certas tradições wiccanas é Frey, o deus escandinavo da fertilidade, deidade associada à paz e à prosperidade.) São também celebrados o amor, a união da família e as realizações do ano que passou.

Nesse Sabbat os Bruxos dão adeus à Grande Mãe e bendizem o Deus renascido que governa a "metade escura do ano". Nos tempos antigos, o Solstício do Inverno correspondia à Saturnália romana (17 a 24 de dezembro), a ritos de fertilidade pagãos e a vários ritos de adoração ao sol.

Os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. (O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã da época do Natal.)

A queima da acha de Natal originou-se do antigo costume da fogueira de Natal que era acesa para dar vida e poder ao sol, que, pensava-se, renascia no Solstício do Inverno. Tempos mais tarde, o costume da fogueira ao ar livre foi substituído pela queima dentro de casa de uma acha e por longas velas vermelhas gravadas com esculturas de motivos solares e outros símbolos mágicos. Como o carvalho era considerado a árvore Cósmica da Vida pelos antigos druidas, a acha de Natal é tradicionalmente de carvalho. Algumas tradições wiccanas usam a acha de pinheiro para simbolizar os deuses agonizantes Attis, Dionísio ou Woden. Antigamente as cinzas da acha de Natal eram misturadas à ração das vacas, para auxiliar numa reprodução simbólica, e eram espargidas sobre os campos para assegurar uma nova vida e uma Primavera fértil.

Pendurar visco sobre a porta é uma das tradições favoritas do Natal, repleta de simbolismo pagão, e outro exemplo de como o Cristianismo moderno adaptou vários dos costumes antigos da Religião Antiga dos pagãos. O visco era considerado extremamente mágico pelos druidas, que o chamavam de "árvore Dourada". Eles acreditavam que ela possuía grandes poderes curadores e concedia aos mortais o acesso ao Submundo. Houve um tempo em que se pensava que a planta viva, que é na verdade um arbusto parasita com folhas coriáceas sempre verdes e frutos brancos revestidos de cera era a genitália do grande deus Zeus, cuja árvore sagrada é o carvalho. O significado fálico do visco originou-se da idéia de que seus frutos brancos eram gotas do sêmen divino do Deus em contraste com os frutos vermelhos do azevinho, iguais ao sangue menstrual sagrado da Deusa. A essência doadora de vida que o visco sugere fornece uma substância divina simbólica e um sentido de imortalidade para aqueles que o seguram na época do Natal. Nos tempos antigos, as orgias de êxtase sexual acompanhavam freqüentemente os ritos do deus-carvalho; hoje, contudo, o costume de beijar sob o visco é tudo o que restou desse rito.

A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe. As luzes e os enfeites pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do sol, da lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.

Outro exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito do Natal, conhecido como Santa Claus (o Papai Noel) que foi, em determinada época, o deus pagão do Natal. Para os escandinavos, ele já foi conhecido como o "Cristo na Roda", um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno.

Colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar sidra como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber a saúde das árvores do pomar". Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Após oferecer um brinde a mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os fazendeiros ordenavam às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de algaravia, gemada e vinho quente com especiarias.

Incensos: louro, cedro, pinho e alecrim.

Cores das velas: dourada, verde, vermelha, branca.

Pedras preciosas sagradas: olho-de-gato e rubi.

Ervas ritualísticas tradicionais: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempre-viva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.


Ritual do Sabbat Yule


Comece erguendo um altar voltado para o norte. Em torno dele, trace um círculo com cerca de 3m de diâmetro, usando giz ou tinta branca. Decore o altar com azevinho, visco ou qualquer outra erva sagrada para este Sabbat.

Coloque uma vela de altar branca no centro do altar. À sua esquerda coloque um cálice com vinho tinto ou sidra e um incensório. Qualquer uma das seguintes fragrâncias de incenso é apropriada para esse ritual: louro, cedro, pinho ou alecrim. À direita da vela coloque um punhal consagrado e um prato com sal. Por trás do altar, um galho de carvalho de Natal com 13 velas vermelhas e verdes enfeitando-o.

Pegue o punhal com a mão direita e tire um pouco de sal com a ponta da lâmina. Deixe-o cair no círculo. Repita três vezes e diga: Abençoado SEJA ESTE Círculo SAGRADO DO SABBAT EM NOME DO GRANDE DEUS. O SENHOR DIVINO DAS TREVAS E DA LUZ, O DEUS DA MORTE E DE TODAS AS COISAS DO Além, Abençoado SEJA ESTE Círculo SABRADO DO SABBAT EM SEU NOME.

Coloque o punhal de volta em seu lugar no altar. Após acender o incenso e a vela, mais uma vez pegue o punhal com a mão direta. Mergulhe a lâmina no cálice e diga: OH GRANDE DEUSA, Mãe TERRA DE TODAS AS COISAS VIVAS, Nós NOS DESPEDIMOS, POIS VAMOS DESCANSAR. Abençoado SEJA! E Nós TE DAMOS AS BOAS-VINDAS, OH GRANDES DEUS DA Caça, PAI TERRA DE TODAS AS COISAS VIVAS. Abençoado SEJA! Água, AR, FOGO, TERRA, Nós CELEBRAMOS O RENASCIMENTO DO SOL. NESTA NOITE ESCURA, A MAIS LONGA, ACENDEMOS O LUME DAS VELAS SAGRADAS.

Coloque o punhal de volta no altar. Pegue o cálice com ambas as mãos e, enquanto o leva aos lábios, diga: BEBO ESTE VINHO EM HONRA A TI, OH DEUS DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES. AGRADECEMOS A TI PELA LUZ DO SOL. SALVE, OH GRANDE Cornífero!

Beba o vinho e coloque o cálice no seu lugar no altar. Acenda as 13 velas no ramo da árvore de Natal e encerre o Ritual do Solstício de Inverno, dizendo: O FOGO DO RAMO SAGRADO DO NATAL ARDE, A GRANDE RODA SOLAR GIRA MAIS UMA VEZ. QUE ASSIM SEJA!

Celebre, com alegria, num banquete com a família e os amigos até que a última vela da árvore se apague.

Fonte: 'Wicca - A Feitiçaria Moderna', de Gerina Dunwich