Swastika por Helena P. Blavatsky
Este
símbolo é comentado amplamente em “A Doutrina Secreta” de Helena P. Blavatsky,
sendo classificado como antiquíssimo e profundamente místico. Foi usado na
antiguidade por todos os povos do mundo. É um dos símbolos mais sagrados na
Índia, fazendo parte das milenares tradições hinduísta e budista.
Diz
Blavatsky:
“Poucos
símbolos no mundo estão tão impregnados de verdadeiro significado oculto quanto
a Suástica. É representada pelo algarismo 6; visto que, como essa cifra,
aponta, na sua representação concreta - como acontece com o ideograma desse
número - para o Zênite e o Nadir, o Norte, Sul, Oeste e Este; em toda parte
encontramos a unidade, e esta unidade refletida em todas as unidades. É o
emblema da atividade de Fohat, da contínua revolução das ‘rodas’, e dos Quatro
Elementos, o “Quatro Sagrado”, no seu sentido místico, e não apenas no sentido
cósmico; por outro lado, os seus quatro braços, dobrados em ângulos retos,
guardam íntima relação, como já demonstramos, com as escolas Pitagórica e
Hermética. Aquele que está iniciado nos mistérios do significado da Suástica,
dizem os Comentários, ‘pode perceber através dela, com precisão matemática, a
evolução do Cosmos e todo o período de Sandhya’.”
A
suástica é, por excelência, o símbolo da evolução Cósmica.
É uma
imagem representada em muitos templos da Índia, do Tibete, da China e demais
países com influência hindu e budista (sendo aliás o símbolo do próprio budismo
esotérico). Além disso, está presente nas tradições dos povos nórdicos e das
Américas.
São muito
conhecidas as representações de Buddha com a cruz Suástica no peito, sendo
denominada de “Selo do Coração”. A suástica está presente também em várias
relíquias cristãs antigas. Sobre a sua universalidade, HPB esclarece:
“[A] cruz
ansata egípcia ou Tau, a cruz Jaina ou Suástica, e a Cruz Cristã, têm todas o
mesmo significado”.
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