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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Saber, Ousar, Querer, Calar.

Saber, Ousar, Querer, Calar

Ensinamentos esotéricos recolhidos para servirem tanto para iniciados como para não iniciados.


Para ousar é preciso saber, pois aquele que ousa sem saber o que faz, ou o que quer, ou ainda o que pode, acabará sendo vítima de um grande equívoco produzido pelas forças cujo alcance ignora. Isto em outras palavras significa que dar-se-á mal. A fé cega é a subjugadora dos supersticiosos. O ser humano inteligente, deve sim — ousar, até onde chegam os seus conhecimentos.

Para querer é preciso ousar. Todavia, a vontade daquele que quer, deve ser confirmada pela ação ou atos. Há que haver uma ação constante de vontade, movida por um desejo firme, mas sem atropelos. Os frutos a serem colhidos daquilo que se quer, pode ser o resultado de uma vida inteira de dedicação na busca de um objetivo.

É preciso querer para conseguir o domínio; no entanto, para querer é preciso saber querer. A vontade não deve ser precipitada, mas sim calma e tranquila. O desejo ardente poderá também ser uma força para a criação ou para a obtenção algo qualquer, mas só a vontade que é diferente do desejo impulsivo ou passageiro, pode determinar a permanente qualidade do que se quis.

E para dominar é preciso calar. A lei do silêncio sobre tudo o que pretendemos realizar, é uma das condições fundamentais para dominar a persecução dos nossos objetivos. Portanto, não devemos falar sobre os nossos projetos mais íntimos, para que não despertemos o escarnecimento ou a inveja. Muitas ideias e projetos embrionários, quando revelados a aproveitadores, não chegam a nascer ou então são explorados antes de quem os concebeu.

Estes aconselhamentos servem tanto para a nossa vida diária, como para as nossas experiências no campo espiritual, e nesta última hipótese — não devem ser propaladas, para evitar quase sempre interpretações indesejáveis, calcadas em fundamentalismos.

 
Luiz Carlos Nogueira
 
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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Gênios

Gênios


Um gênio (do latim genìus) é uma espécie de espírito que rege o destino de alguém ou de um lugar. O termo em grego para o mesmo conceito é daimon e pode ser empregado como um equivalente em português ao árabe "jinn | جن", uma vez que na mitologia árabe pré-islâmica e no Islã, um jinn (também "djinn", "djin" ou "djim") é um membro dos jinni (or "djinni"), uma raça de criaturas sobrenaturais.

O termo gênio também é usado para uma pessoa com grande capacidade mental. Ela pode se manifestar por um intelecto de primeira grandeza, ou um talento criativo fora do comum. Segundo a teoria de Lewis Madison Terman, o nível de QI pelo qual alguém pode ser chamado de gênio é geralmente definido como 140 ou superior no desvio padrão 15. O termo também se aplica a alguém que é um polímata ou alguém habilidoso em muitas áreas mentais. O termo se aplica com precisão a habilidades mentais, mais que físicas, embora seja também usado coloquialmente para indicar a posse de um talento superior em qualquer campo.


Na Roma antiga, o gênio era o espírito guia ou "tutelar" de uma pessoa, ou mesmo de uma gens inteira. Um termo relacionado é genius loci, o espírito de um local específico. Por contraste a força interior que move todas as criaturas viventes é o animus. Um espírito específico ou daimon, pode habitar uma imagem ou ícone, dando-lhe poderes sobrenaturais.

A crença nos Djinn era corrente na antiga Arábia, onde se dizia que inspiravam poetas e adivinhos. O próprio Profeta Muhammad temeu a princípio que as revelações divinas que lhe foram feitas pudessem ser obra dos Djinn. O fato de que posteriormente tenham sido reconhecidos oficialmente pelo Islamismo implica que eles, como os seres humanos, serão eventualmente obrigados a encarar a salvação ou a danação perpétua.

Segundo Mohammad cada enviado de Deus legaliza ou ab-roga crenças antigas analisando quais partes delas são verdadeiras ou não. No caso Mohammad canonizou a existência dos "gênios" Djinn, porém fez grandes modificações de como ela era anteriormente creditada. Segundo Mohammad que trazia mensagens de Deus, os Djinn nada mais são do que se chama no Brasil de "espirito desencarnado", porém eles mesmos não são desencarndados porque nunca encarnaram.

A palavra Djinn (Gênio) como ficou conhecida no ocidente vem justamente do arabe Djinn, em arabe porém quer dizer "aqueles que não se pode ver", uma referência clara ao que se chama de "espiritos desencarnados" em crenças modernas. Quando então se vai a um centro a pessoa recebe na verdade segundo Mohammad, um Djinn e o Djinn recebe a pessoa, porém tais comunicações foram vetadas por Mohammad.

Como tem livre arbitrio os Djinn são iguais a nós: serão julgados por seus atos.

Segundo Deus revelou no Alcorão o homem e todos os animais surgiram da água e o homem também de um sanguessuga (algo que se agarra) na barriga da mãe (o feto parece um sanguessuga), mas a pele do homem é de argila (barro maleável), os Djinn tem sua "pele" de fogo sem fumaça.

No Alcorão Deus informa que o próprio Alcorão é revelado para humanos e Djinn e pede que os Djinn sigam o Islam para poderem também se salvar.

Deus informa no Alcorão que alguns Djinn são bons outros são maus, igualmente os homens (alguns são bons e outros são maus), porque ambos tem livre arbítrio, esta é a explicação do Islam para por exemplo ir num centro e o "espirito desencarnado" pedir para fazer um prato de farofa com frango e vinho, isto é uma "ironia" do Djinn com a pessoa que esta em comunicação com ele achando ser uma pessoa que morreu, eles fazem tais fatos porque tem livre arbítrio.

Deus também informa no alcorão que satanás é um Djinn e não um anjo como se pensou anteriormente, esta crença do diabo que era anjo nasceu com o profeta persa Zoroastro criador do dualismo no mundo e foi acoplada por judeus na babilonia quando foram libertados pelo rei persa Ciro "o grande" que derrotou a babilonia, os judeus nesta época carregaram muitas crenças persas. Segundo Deus no Alcorão Satanás uma vez esteve com os anjos no céu porque era crente, igualmente a alma de qualquer Djinn ou humano também pode estar no céu por acreditar.

Hare Krsna 
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Wikipédia

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Eclipse Solar


CINCO PASSOS PARA SE PREPARAR PARA O PORTAL DE ENERGIA DO ECLIPSE
Uma mensagem de Selácia
24 de Outubro de 2013.
 
O Eclipse de 3 de Novembro, da lua nova, pode ser um dos portais de energia mais transformadores neste ano – para você e para toda a humanidade.
 
Os potenciais para grandes transtornos estão lado a lado com possibilidades de oportunidades significativas. Temos eclipses a cada ano, é claro, mas os Eclipses Solares em Escorpião, como o de 3 de Novembro não vêm todos os anos. O último assim foi em Novembro de 1994, há quase duas décadas, durante as fases anteriores do despertar espiritual global.
 
Com o processo acelerado do despertar em pleno andamento, este eclipse de Novembro promete ser um intenso catalisador para a mudança transformadora, em uma grande escala. Provavelmente, você sentiu pelo menos alguns impactos do eclipse lunar de 18 de Outubro. Em algum nível, provavelmente você está ainda processando estas energias caóticas – fazendo atualizações em sua vida pessoal e uma auto-reflexão do que precisa mudar.
 
Entre os eclipses, também, você está em um processo de adaptação a uma onda de novas energias que se revelam em todo o planeta, enquanto a humanidade se torna mais consciente dos impasses globais. Problemas e conflitos estão cada vez mais transparentes e urgentes. Esta tendência irá continuar, trazendo luz ao que não está funcionando e expondo problemas agora muito grandes.
 
Nos próximos dias que antecedem o próximo eclipse, queira prestar atenção às mudanças energéticas e as suas próprias respostas à causalidade. Na verdade, as coisas se intensificam em seu mundo externo, seus próprios desequilíbrios e negócios inacabados virão a sua atenção. Observar estas coisas agora – e trabalhar com elas antes do nosso evento do portal de energia de 3 de Novembro com o Conselho dos 12 – irá ajudá-los a maximizar as oportunidades significativas do eclipse de 3 de Novembro.
 
CINCO PASSOS PARA SE PREPARAR PARA O PORTAL DE ENERGIA DO ECLIPSE
 
Primeiro, pense no que está acontecendo em sua vida, desde a última vez que tivemos um Eclipse Solar em Escorpião, em Novembro de 1994. Que evento ou término significativo ocorreu e que nova fase começou?
 
Em segundo lugar, desde que o próximo portal deve ser focado em inícios e términos significativos, considere o que precisa começar ou terminar em sua vida. Medite em temas que envolvam coisas físicas, conceitos mentais, situações de trabalho e relacionamentos. Convide a sua sabedoria superior para começar a revelar os detalhes do que você precisa liberar ou renovar, a fim de abrir caminho para um novo começo.
 
Em terceiro lugar, use insights recebidos do processo acima, faça uma lista do que precisa deixar para trás, ou talvez, refazer inteiramente em outra coisa. Por enquanto, não fique preocupado com a ordem de sua lista ou como você realizará o desapego. O importante é que escreva estas coisas no papel para ancorá-las em sua consciência.
 
Em quarto lugar, convide o seu espírito para lhe trazer esclarecimentos em relação a estas coisas, entre agora e o portal do eclipse. Este esclarecimento pode vir através de sonhos, de acasos da vida, ou durante momentos em que você reflete em sua lista sobre o que precisa liberar.
 
Em quinto lugar, em uma base diária, antes do portal do eclipse, considere o término dos seus temas principais – concentrando-se em alguns dos passos apropriados que você precisará dar. Lembre-se de que a fim de entrar em sua nova vida, você não pode trazer com você coisas ou situações que são impraticáveis – coisas que o impedem de ser tudo o que você pode ser. Não permita que esta velha bagagem o oprima. Apenas preste atenção ao que você descobre e comece o seu processo preliminar de deixar ir agora, antes do portal.
 
Quando você faz este processo adiantado e começa a mudar as coisas em sua vida, você abre a porta para entrar em um ciclo novo e mais expansivo. Lembre-se de que você merece isto. Saiba que o seu eu capacitado e agente de mudanças divino, está preparado para entrar nos novos inícios desta próxima fase. Confie nisto.
 
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Um tratado sobre Iniciações



UM TRATADO SOBRE INICIAÇÕES

O ser humano, em sua evolução, ampliou sua sensibilidade em relação aos segredos da Natureza. Alguns se destacaram pelo grau de conhecimento conseguido através dessa percepção, passando a transmiti-los a todos que manifestavam interesse em adquiri-los, sem discriminação. Assim, os conhecimentos, adquiridos por alguns, foram utilizados de forma extremamente egoísta e em benefício próprio, usando a Sabedoria recebida, para tirar vantagens físicas e materiais.

"O conhecimento gera o Poder. O conhecimento absoluto, o Poder absoluto". Por essas razões, os Mestres limitaram os conhecimentos a serem proporcionados às pessoas em geral. O acesso aos Mistérios tornou-se uma prática que deu início às chamadas Iniciações. As Iniciações, como nos ensina Helena Blavatsky, são cerimônias de Mistérios, mantidas ocultas dos profanos e dos não-Iniciados. Para Platão, são a conquista progressiva dos estados de consciência. No livro de Job, lemos que há uma alquimia espiritual e uma transmutação física, e o conhecimento de ambos nos é comunicado nas Iniciações. Para os Neoplatônicos, é a união da parte com o Todo. A harmonização é uma das chaves para que ocorra o equilíbrio físico, mental e espiritual necessário ao iniciante. As energias, que se apresentam em todas as Iniciações, manifestam-se, sempre, conforme relatos dos iniciados, como chispas luminosas, luzes encantadas, símbolos dançantes multicoloridos, que são vistos, ouvidos ou sentidos.

Segundo alguns ocultistas, as primeiras iniciações começaram com Rama, há 4 ou 5 mil anos a.C., sacerdote da antiga Cítia, na Ásia. Foi um rei espiritual do planeta Terra, o inspirador da paz e o primeiro legislador a interligar a vida humana ao ciclo das estações do zodíaco. Para Edouard Schure, foi quem, primeiro, fixou os signos do Zodíaco. Dessa forma, legou-nos as Doze Primeiras Grandes Iniciações, os Doze Passos do Zodíaco, que o ser humano tem que percorrer, passo a passo, para melhor dominar seus instintos, emoções, purificar pensamentos, palavras e ações, conscientizar-se da ilusão da separatividade, para exercer a regra máxima da purificação do Iniciante, a "Primeira Pedra do Templo da Sabedoria ", o Silêncio.

Os Mistérios de Samotrácia seguem os seguintes Passos: a purificação, a recepção, a revelação, a amizade e a comunicação com Deus.

A Iniciação egípcia tem por maior Passo a pergunta, feita ao adepto antes de ser admitido nos Mistérios: "conheceis quem sois?". Em Mênfis, no Egito, os Passos do iniciante são os das 7 virtudes morais. Na Iniciação à Esfinge, um dos Sagrados Passos é o da revelação do único e verdadeiro atributo humano - Ser. A Iniciação ao Pentágono consiste na reforma ou sublimação interior do homem pelas lutas interiores. A Iniciação de Cagliostro se dirige ao espírito, à energia, à abnegação, à confiança no futuro, à glorificação de Deus em Si.

A Iniciação Maçônica (Sabedoria-ciência das coisas), em seu Rito Francês, assinala que quem deseje realizar os Mistérios terá que viajar só, sem temor, purificado pelo fogo, água e ar. "Por ter vencido o medo e a morte e preparado sua alma para receber a luz, terá direito de sair do seio da terra e ser admitido na revelação dos grandes Mistérios".

Das Iniciações realizadas no antigo Egito, Grécia, Roma, podemos lembrar algumas que, ainda hoje, são realizadas em locais sagrados: os Sete Atributos da Lira de Apolo, os Sete Oceanos, os Mistérios de Elêusis, de Samotrácia, Órficos, de Ceres, de Baco, a Sagrada Iniciação dos Trinta e Dois Caminhos do Sepher Jetzirah (O Livro Sagrado da Sabedoria Secreta), os Vinte e Dois Caminhos Secretos das Letras do Sagrado Alfabeto Hebreu, as de Ísis, Osíris, Hórus e as do Sagrado Sol Central, que, desde a época do continente Mu, são em número de quatro: a do Sol Central ou Sol Perfeito; a do Sol Poder da Suprema Inteligência; a do Sol Visível; a do Mistério do Espírito e da Palavra.

A Sagrada Iniciação Budista nos declara, em um dos seus Mistérios: "Sendo um, se torne múltiplo, sendo múltiplo, volte a ser único, pode aparecer e desaparecer sem encontrar resistência, passar através das paredes, montanhas, como se fosse ar, se fundir com a terra e emergir dela como se fosse água, caminhar sobre a água sem que ela se abra como se fosse terra, atravessar os ares, tocar com suas mãos o Sol e a Lua, astros poderosos e maravilhosos, e, com seu corpo, chegar até o mundo de Brahma".

Outras Iniciações, como a Yoga Hindu da revelação, os Mantras Védicos, os Upanishads, iluminam a mente para a Verdade Brahmânica do homem e de Deus, dos Deuses e dos Mantras. O Conhecimento Divino das forças Supremas de Luz, Agni, Indra, Soma, o Mito de Angiras, entre tantos, levam-nos a uma prosternação, e, como nos diz Sri Aurobindo, "a verdade, a retidão, a imensidade dos Vedas nos conduzem à Plenitude e à Imortalidade".

Iniciar, de acordo com E. Alfonso, fundador da Escola de Iniciação Filosófica, é realizar, no ser humano, a transmutação da consciência humana em Divina, e todas as Iniciações Indianas nos conduzem a essa transmutação. Não podemos deixar de mencionar a Sagrada Iniciação do Shri Chakra, contido no texto do Bhavana Upanishad, que nos conduz ao nosso próprio centro e a obter os dons divinos da Generosidade, da Vontade da Consciência Cósmica, entre tantos outros, fornecidos pelos Mestres Rishis, Sadus e Yogas, etc.

As Iniciações Reikianas, redescobertas pelo Dr. Mikao Usui no século passado, formas tão puras e simples de sutil canalização energética, são realizadas pelos mestres, através do dom divino da energia do Amor. Transformando, religando, purificando, transmutando, energeticamente, o ser humano, desenvolvem, em cada um, a sua própria Mestria.

Concedem uma maior consciência e capacidade para que nos possamos assumir integralmente. Alinhando mente, corpo e espírito aos princípios constitutivos do homem, nos torna uno com o Universo, e, assim, como um canal energético, auxiliamos "cada Ser a tomar para si a cura de que necessita" (Dr. Mikao Usui). A obtenção do conhecimento do "Eu Deus", do Amor ao “Eu Superior”, ao “Deus” em nós, nos torna, harmoniosamente, sintonizados com o Universo-Amor-Unicidade-Deus, graças à Iniciação em Reiki.

Em todos os processos iniciáticos, uma verdade é comum a todos: a religação com o Uno, com o Amor, com a conscientização de que devemos realizar em nós o Divino.

Mantermos, sempre, em permanente estado de vigília, todos os nossos centros (Gurdijeff), faz parte dos caminhos iniciáticos dos Adeptos. A reverberação contínua do Eu Sou, a Sagrada Atenção, o Silêncio, são os Mistérios Maiores da Unicidade Divina contida nas Iniciações. Todos os Passos, Mistérios, terão que ser percorridos dentro de nós, para que possamos ser iniciados: "não chegaremos ao Caminho se não nos convertermos no Caminho".

Lembrarmos, sempre, que todos os Grandes Iniciados, Jesus, Buddha, Lao-Tsé, Orfeu, Krishna, Moisés, Hermés e tantos mais, realizaram o Divino no humano. Eles são as verdadeiras encarnações do Verbo, os Mediadores da Consciência Cósmica Universal, pois transcenderam todos os estados de consciência para realizarem a Vontade Divina do Sagrado Único - O Amor.

Ausonia Klein