Por favor, preencha a atmosfera com a vibração sublime dos Santos Nomes:
Hare Krsna Hare Krsna Krsna Krsna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

domingo, 27 de janeiro de 2008

HORÓSCOPO DAS ÁRVORES

Os druídas, magos e sacerdotes que adoravam a natureza criaram um horóscopo baseado na energia das árvores, os signos da floresta. Esses sacerdotes, magos, filósofos e médicos, que viveram na Gálea e Irlanda na Idade Média e tinham como deus máximo a natureza, eram privilegiados. Viviam nas florestas e eram íntimos de seus habitantes: fadas, gnomos, silfos e ondinas...

CARVALHO — EU SOU (21 de março a 20 de abril)

Na simbologia o carvalho é uma árvore sagrada para todos os celtas e representa a força vital divina. Está associada aos druidas que utilizavam sua casca e folhas para suas poções. O Carvalho representa o "eixo do mundo" para os celtas e para os gregos. Está ligado também à mitologia persa e à indiana e sua seiva foi usada como base de remédio contra a lepra na Índia. Pessoa nascida sob sua influência: Forte e inteligente, o Carvalho tem muita energia para concretizar seus projetos. Porém, pode destruir tudo o que foi realizado se ceder a impulsos momentâneos e tomar decisões sem pensar. Tem uma beleza que chama a atenção dos outros, mas precisa tomar cuidado: tem tendência para engordar depois dos 40 anos. Muito observadora, essa "árvore" costuma enxergar longe e não se engana com facilidade. Tem os pés bem firmes no chão. Quando se trata de relacionamentos amorosos, no entanto, o Carvalho é bastante instável. Só com tempo e maturidade abandona seu lado volúvel.

PAINEIRA — EU CONFORTO (21 de abril a 20 de maio)

A paineira representa fartura e prosperidade. Na mitologia grega, está associada às façanhas dos gêmeos Castor e Pólux, que libertaram a irmã Helena, cujo rapto provocou a famosa Guerra de Tróia. Pessoa nascida sob sua influência: De beleza física estonteante, a paineira precisa tomar cuidado para não deixar o orgulho exagerado torná-la feia diante dos olhos das pessoas. Contraditória, essa generosa e meiga árvore é ao mesmo tempo egoísta: usa a cabeça e as idéias dos outros sem pudor. A incerteza de seus sentimentos revela o caráter duplo de sua personalidade, alegre e triste, espirituosa e mal-humorada, carinhosa e rude, assim é a paineira. Também no amor tem atitudes ambíguas: extremamente ciumenta num dia, pode ser indiferente no outro. A paineira precisa olhar mais para si mesma para conquistar a felicidade.

Da família bombacácea (Bombacaceae) pertencem as árvores: sumaúma, paineira (Chorisia speciosa) que florescem de março a julho e o baobá-africano. Seu tronco é bastante largo, às vezes parece inchado, o que lhe vale outro nome popular: "barriguda" ou "barrigudeira".

IPÊ — EU SEI (21 de maio a 20 de junho)

O ipê está ligado ao mito grego das estações do ano, que existem porque Perséfone, deusa da fecundidade, fica seis meses (primavera/verão) na superfície da Terra e seis (outono/inverno) no seu interior. A pessoa nascida sob sua influência tem um charme irresistível, é determinada, mas muitas vezes se precipita para tentar livrar-se logo de um problema ou conseguir rapidamente o que quer. Solidão não é com o Ipê, que precisa estar sempre acompanhado, pois esta árvore sabe argumentar como ninguém e está sempre soltando a imaginação. A criatividade é um de seus pontos fortes também, adora ser dono de novas idéias, porém em geral, elabora projetos impossíveis de serem colocados em prática. Muito fechado para o amor, o Ipê tem de vencer a timidez para conseguir sucesso em suas conquistas e ser feliz em seus romances.

Os ipês pertencem a família Bignoniaceae. Existem 5 tipos:

Ipê-do-cerrado, também chamado de ipê-amarelo-cascudo ou ipê-do-morro (Tabebuia chrysotricha ou ochracea?), foi declarada a árvore símbolo do Brasil. É uma árvore nativa largamente utilizada em paisagismo. Sua diferença com o Ipê amarelo da mata é que ela é mais baixa, e muitas vezes apresenta tronco e ramos tortuosos. Floresce entre Julho e Agosto.

Ipê-amarelo-da-mata, também chamado de pau-d'arco (Tabebuia serratifolia)
Este é o tipo de ipê mais citado (mais vistoso e de maior porte), por ser alto e de porte esguio, muito comum em nossas matas, especialmente na região de Floresta Atlântica. Não é muito utilizado em paisagismo porque seu desenvolvimento é mais lento que outros tipos de ipês-amarelo, entretanto é procurado pela qualidade de sua madeira. Alcança uma altura média entre 8 a 20 metros. Tem folhas compostas digitadas, 5 folíolos de 15 cm. Floresce entre julho e agosto, com flores amarelas em cacho. Fruto: vagem de 35 cm, verde e lisa. Sementes: aladas, pequenas (3 cm).

Ipê-branco (Tabebuia roseo-alba)
Trata-se de um tipo de ipê muito bonito, ficando totalmente branco durante um período muito curto, pois sua floração não dura mais do que dois dias, por volta de Agosto. Às vezes, repete a floração por volta de Setembro, com menor intensidade.

Ipê-rosa (Tabebuia pentaphylla)
É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em Junho, mas ainda pode ser encontrado com flores até Setembro. Esta espécie se confunde bastante com outras também de flor roxa, como a Tabebuia impetiginosa e a Tabebuia heptaphylla, porém trata-se de uma espécie exótica, proveniente da Argentina. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e rápido desenvolvimento.

Ipê-roxo (Tabebuia avellanedae)
É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em Junho, e pode durar até Agosto, conforme a árvore. Esta espécie se confunde bastante com outras também de flor roxa, como a Tabebuia impetiginosa e a Tabebuia heptaphylla, sendo considerado por alguns autores que a T. avellanedae e a T. impetiginosa seriam a mesma espécie. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido.

ROMÃZEIRA — EU ESPERO (21 de junho a 21 de julho)

Pode-se dizer que o mundo nasceu de uma Romãzeira, símbolo da fecundidade. Seu fruto, a romã (que serve como adstringente e vermífugo), representa o ovário e suas sementes vermelhas, os óvulos prontos para serem fecundados; simboliza a união fraterna e a família feliz; colocá-las abertas nas janelas de uma casa no dia primeiro de janeiro, servirá para afastar todo o mal durante aquele ano. Pessoa nascida sob sua influência: Misteriosa e romântica, a Romãzeira é muito ligada ao passado. Considera importante a tradição e a hierarquia familiar e é bastante sincera e leal. Um tanto frágil, precisa de garra para vencer o medo e enfrentar a vida. Essa árvore tem grande tendência à baixa vitalidade, por isso precisa se cuidar e alimentar-se bem. Nos relacionamentos amorosos, a Romãzeira costuma ter atitudes maternais, gosta de proteger, dar sustentação ao outro, mas, está sempre insatisfeita com o companheiro, apesar de dizer que vive para amar e ser amada. Se achar que a rotina tomou conta do namoro, ela sempre se culpa.

COQUEIRO — EU POSSO (22 de julho a 22 de agosto)

Os druídas associavam o Coqueiro à força de kundalini, "fio" que une o homem ao planeta, através da gravidade. Nas emanações de cura, os druídas projetam kundalini e fohat, energia extraída do Céu. Pessoa nascida sob sua influência: Nada assusta o corajoso e sedutor Coqueiro. De apurado senso prático, essa árvore faz o máximo que pode para conseguir o que quer. Quando fracassa, porém, não pensa duas vezes, coloca a culpa nos outros porque jamais admite o próprio erro. Alegre e bem humorado, o Coqueiro costuma atrair as pessoas com sua imponência, mas pode afastá-las logo em seguida se não deixar de lado a artificialidade e a arrogância que lhe são comuns. Vive o amor da maneira mais intensa, investe tudo o que pode para conquistar a pessoa amada e a recompensa, se for correspondido, dá tudo de si para conservar a harmonia do relacionamento.

SALGUEIRO — EU TENHO (23 de agosto a 22 de setembro)

O Salgueiro está ligado à energia lunar, fohat. Seu visual triste, de galhos caídos, remete à tristeza de Isolda com a partida do amado, Tristão. A história do casal virou verso, prosa e até ópera. Pessoa nascida sob sua influência: Belo, o Salgueiro sonha em salvar a humanidade. Tem mania de querer resolver todos os problemas do mundo e vive opinando sobre assuntos diversos. Adora a natureza e tem o poder de ler os pensamentos alheios. É sociável e extrovertido, por isso faz novas amizades com facilidade. Bastante ambiciosa, essa árvore tem uma capacidade de memorização invejável, lembra tudo e exatamente como aconteceu. Tem aptidão para qualquer tipo de arte, pois é muito imaginativo e criativo. Vive intensamente todas as situações amorosas, está sempre apaixonado, mas não gosta de assumir compromissos sérios.

CANELEIRA — EU SOU A LEI (23 de setembro a 22 de outubro)

A casca da Caneleira, especiaria originária do oriente, é medicinalmente usada como fortificante na China, onde é considerada o alimento dos imortais. É também símbolo de nobreza e de honra. Pessoa nascida sob sua influência: A Caneleira é a árvore mais bonita desse horóscopo. Provocante, chega a ter uma preocupação excessiva com a aparência. Faz de tudo para conquistar a admiração das pessoas, principalmente de quem ama, com sua sensualidade, que, por ser produzida, passa por artificial. Bastante sociável, a Caneleira tem facilidade para fazer amizades com pessoas de todos os tipos. É amiga fiel, mas precisa ser sempre correspondida à altura de sua dedicação, caso contrário vira uma fera, age com rancor e arma vinganças. Tem a mesma atitude com a pessoa amada, que precisa se desdobrar em carinho.

MANACÁ — EU ORDENO (23 de outubro a 21 de novembro)

O Manacá representa toda a humanidade e o lado simples da natureza, como o canto dos pássaros e o murmúrio das águas dos rios. Está ligado também ao paraíso bíblico, ou ao mito de Adão e Eva. Pessoa nascida sob sua influência: Modelo de sensualidade, o Manacá irradia charme e simpatia, quem o conhece percebe logo que sua beleza não é só externa, ele é bonito também por dentro. Tem sempre coisas bonitas para falar, mas gosta mesmo de usar o recurso da linguagem abstrata, isto é, de enviar mensagens através do olhar. O Manacá movimenta-se com ritmo e harmonia e ao mesmo tempo de maneira prepotente. Ser justiceiro é uma de suas virtudes. Sempre forte e sadio, sabe enfrentar bem os problemas e lidar com as decepções, apesar de magoar-se facilmente. No amor, exige fidelidade do parceiro e que a relação seja calma e segura.

SERINGUEIRA — EU DESEJO (22 de novembro a 21 de dezembro)

Os deuses gregos ajoelhavam diante da linda Seringueira, árvore que os druidas diziam ser originária do Sol. Sua representante é Hipólita, rainha das Amazonas, mulheres guerreiras da mitologia grega. Pessoa nascida sob sua influência: A Seringueira tem vida longa e está sempre aprofundando seus conhecimentos, é bonita e bastante frágil, se assusta por qualquer motivo. Cheia de virtudes, essa árvore não sabe colocar para fora seus sentimentos positivos. Por esse motivo, muitas vezes afasta a possibilidade de novas amizades, isso porque as pessoas costumam considerá-la antipática. Não é fácil para ela se envolver afetivamente, com medo de sofrer, ela espera sentir total confiança no relacionamento, para só aí corresponder ao afeto do parceiro. Quando isso acontece, quer dizer, se ela se apaixona, faz o outro muito feliz.

CEDRO — EU TOMO (22 de dezembro a 20 de janeiro)

O Cedro está ligado a Agarta e Shambala, cidades subterrâneas do centro da Terra, segundo a teosofia e aos cavaleiros do templo, ordem extinta por Felipe IV, rei da França, que queria os tesouros das cidades. Pessoa nascida sob sua influência: Dotado de um potencial super energético, o Cedro supera os mais graves problemas. Enfrenta situações difíceis e sai inteiro. Quase nunca fica doente e quando fica, se recupera depressa. Inteligente e astuto, é também egocêntrico, gosta de luxo e odeia ser contrariado. O Cedro é o signo mais forte do horóscopo das árvores. É também muito teimoso e persistente, luta até o fim para conseguir o que quer, tanto quando se trata de questões financeiras como afetivas e neste último caso, põe logo em ação sua praticidade se o relacionamento não anda bem, não gosta de se iludir e rompe se não se sentir seguro. Nota: árvore símbolo do Líbano e do Marrocos.

QUARESMEIRA — EU DOU (21 de janeiro a 19 de fevereiro)

A quaresmeira simboliza a força do amor que deu vida eterna ao casal Eros e Psique. E foi num bosque de quaresmeiras que a Bela Adormecida ficou até acordar com um beijo do Príncipe Encantado. Pessoa nascida sob sua influência: A Quaresmeira tem facilidade para transmitir suas qualidades positivas, é cheia de charme, encanta por sua simpatia, mas como é muito vaidosa pode ser vista como arrogante pelas pessoas que não a conhecem bem. Bastante intuitiva, tenta impor suas opiniões, no entanto, apesar de ser meio mandona, ela costuma ser a chave da harmonia no ambiente familiar, e muito contribui para isso, sua sempre presente cordialidade e seu bom humor de todo dia. Essa árvore se desdobra em carinho e atenção para a pessoa amada, mas nunca antes de ter absoluta certeza de que o outro está apaixonado.

Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
É uma árvore de pequeno a médio porte, de grande beleza quando apresenta suas flores roxas e, por isso, muito utilizada em paisagismo urbano. A variação (Tibouchina mutabilis) têm flores rosas misturadas com as roxas. Normalmente inicia a floração entre fevereiro e março; algumas árvores permanecem com a floração até o mês de maio.

AMOREIRA — EU AJUDO (20 de fevereiro a 20 de março)

A Amoreira é considerada a árvore da vida. Os chineses acreditavam que a vara dessa árvore, usada como flecha, eliminava más influências, daí sua fama de protetora dos males do tempo e do espaço. O fruto da amoreira é a amora. Pessoa nascida sob sua influência: Como o Salgueiro, a Amoreira sonha em resolver todos os problemas do mundo. Mas está sempre fazendo projetos impossíveis de serem concretizados. É o signo mais frágil desse horóscopo. Dependente, a Amoreira precisa de muito amor, ternura e proteção até conseguir a força interior necessária para resolver sozinha seus problemas. Tem boa capacidade de crítica e de análise das situações complicadas que surgem em sua vida, mas em geral fica sem saber como agir. Precisa enfrentar a vida com mais coragem, pois tem tendência a usar bebidas e drogas como estimulantes quando fracassa.

Nota: para saber mais sobre árvores, leia o livro "Árvores da Amazônia" de Silvestre Silva & Noemi Martins Leão...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

As Sete manifestações de Deus

SERGIO BENEDITO DA SILVA

As Sete Vibrações Divinas são um fluxo de ondas emitidas por Nos­so Divino Criador que as subdivide através de suas Divindades, “Os Tro­nos de Deus”, a partir da Coroa Di­vina.

Nossos amados e amorosos Ori­xás ocupam, portanto, a partir da Coroa Divina, sua função de regen­tes da natureza, e chegam até nós através de suas vibrações durante todo o tempo.

Vibrações estas que assumem um sentido especial que tanto sus­tenta como energiza permanente­mente tudo o Que Deus emana. (os seres, as criaturas e as espécies).

As Sete vibrações aqui enfo­cadas formam o setenario vibratório e cada uma delas flui em uma faixa ampla, infinita mesmo, alcançando tudo e todos. Cada uma dessas on­das forma a sua tela vibratória e emi­te ou emana seu fator.

Cabe-nos, portanto Clamar ao Nosso Divino Criador que:

Na fé, envolva-nos em suas vi­bra­ções oriundas do Trono Crista­lino do Orixá Oxalá. Permita que se­ja­mos receptivos a esta sua mani­festação Divina sem a qual nada ire­mos realizar, pois nosso destino esta ligado a ela.

No Amor, maior de todos os sen­timentos, que nos chega através do Trono Mineral regido por nossa mãe Oxum das Cachoeiras, que nos une, que sustenta a concepção, a união a caridade, a bondade e a prosperidade em todos os sentidos, pois devemos crescer em comunhão com Deus e dessa forma em acordo com nossa missão.

No conhecimento, com a ema-­nação do Trono Vegetal sus­ten­ta­do por nosso amado Pai Oxossi das matas, que nos impulsiona a bus­ca do aprendizado, da criati­vidade, da versatilidade. Que nos che­ga através das matas, das flo­restas da energia dos vegetais, dos florais.

Na emanação da Justiça Divina do Trono Ígneo do nosso amado Pai Xangô das Pedreiras. Que nos remete à imparcialidade, a reflexão, a moralidade e ao equilibrio. Que sua presença se faça constante entre nós, em nossas vidas, em nossas ati­tu­des para com os nossos seme­lhantes.

Que sejamos sempre obedientes e regidos pela Lei Maior, sob a qual deveremos manifestar todas as nos­sas ações ordenadoras em co­mun­hão com o Trono eólico regido pelo Orixá Ogun. Manifestador dessa vi­bra­ção Divina, que nos emana a leal­da­de, a retidão, o caráter, a tena­ci­­da­de, ao rigor, a combativi­dade, a dire­ção.

Que possamos seguir nossa ca­minhada terrena em harmonia com a Evolução, regida por nosso ama­do Orixá Obaluaiê, Senhor do Trono Te­lurico, a quem suplicamos nos envolva em sua vibração Divina do racionalismo, da flexibilidade, da per­sistência. Que tenhamos saúde men­tal e física, que nossas feridas visíveis e invisíveis sejam consumidas atra­vés do seu amor dedicado a todos nos.

Através do Trono da Geração, cultivemos no oceano de nossa reno­vação, a essência da criação Divina, e que em nossas andanças no plano material, sejamos colhidos nos braços de nossa amada mãe Iemanjá, re­gente dessa divina vibração aquá­tica. Que pratiquemos a geração em todos os sentidos da vida, vibrando em nosso intimo, a criatividade, a multi­plicação, a fartura, e a mater­nidade e, portanto o amor do nosso Divino Criador.

Amém!!!

Esse texto foi baseado no livro “Tratado Geral de Umbanda” do autor Rubens Saraceni - Ed. Madras.

Ante a mediunidade

francisco cândido xavier

e waldo vieira,

pelo espírito andré luiz

Depois de um século de mediu­nidade, a luz da Doutrina Espírita, com inequívocas provas da sobrevi­vência, nas quais a abnegação dos Mensageiros Divinos e a tolerância de muitos sensitivos foram colo­cadas a prova, temo-la, ainda hoje, incom­pre­endida e ridiculari­zada.

Os intelectuais, vin­cu­lados ao ateísmo prático, desprezaram-na até agora, enquanto os cientistas que a experimentam se recolhem, quase todos, aos palanques da Metapsí­quica, observando-a com reserva. Junto deles, porém, os espíritas sustentam-lhe a bandeira de trabalho e revelação, conscientes de sua presença e significado perante a vida. Tachados, muitas vezes, de faná­ticos, prosseguem eles, a feição de pioneiros, desbravando, sofren­do, ajudando e construindo, atentos aos princípios enfeixados por Allan Kardec em sua codificação basilar.

Alguém disse que “os espíritas pre­tenderam misturar, no Espiritismo, ciên­cia e religião, o que resultou em gran­de prejuízo para a sua parte cien­tífica”. E acentuou que “um historia­dor, ao analisar as ordenações de Car­los Magno, não pensa em Além-Túmulo; que um fisiologista, assina­lando as contratações musculares de uma rã, não fala em esferas ultrater­res­tres; e que um químico, ao dosar o azoto da lecitina, não se deixa im­pres­sionar por nenhuma fraseologia da sobrevivência humana”, acres­cen­tando que, “em Metapsíquica, é necessário proceder de igual modo, abstendo-se o pesquisador de so­nhar com mundos etéreos ou ema­nações anímicas, de maneira a per­ma­necer no terra-a-terra, acima de qual­quer teoria, para somente inda­gar, muito humildemente, se tal ou tal fenômeno é verdadeiro, sem o pro­pósito de desvendar os mistérios de nossas vidas pregressas ou vin­douras”.

Os espíritas, contudo, apesar do res­peito que consagram á pesquisa dos sábios, não podem abdicar do senso religioso que lhes define o trabalho. Julgam lícitos reverenciá-los, aproveitando-lhes estudos e equa­ções, qual nos conduzimos nes­sas páginas, tanto quanto eles mes­­mos, os sábios, lhes homena­geiam o esforço, utili­zando-lhes o campo de ativi­dade para ex­peri­men­­tos e anota­ções. Consideram os espí­ritas que o histo­ria­dor, o fisiologista e o químico podem não pensar em Além-Tú­mulo, mas não con­se­guem avançar despro­vidos de sen­so moral, porquanto o historiador, sem dignidade, é veículo de impru­dência; o fisiologista, sem res­peito para con­sigo próprio, quase sempre trans­forma em carrasco da vida humana, e o químico, desal­ma­do, fa­cil­mente se converte em agen­te da morte.

Se caminham atentos à mensa­gem das Esferas Espirituais, isso não quer dizer se enquistem na visão de “mundos etéreos”, para enterneci­mento beatífico e esterilizante, mas para se fazerem elementos úteis na edificação do mundo melhor.

Se analisam as emanações aní­micas é porque desejam cooperar no aperfeiçoamento da vida espiritual no planeta, assim como na solução dos problemas do destino e da dor, junto da humanidade, de modo a se esva­zia­rem penitenciárias e hospícios, e, se algo procuram, acima do “terra-a-terra”, esse algo é a educação de si mesmos, através do bem puro aos se­melhantes, com o que aspiram, sem pretensão, a orientar o fenô­meno a serviço dos homens, para que o fenômeno não se reduza a simples curiosidade da inteligência.

Quanto mais investiga a Natu­reza, mais se convence que o homem de que vive num reino de ondas transfiguradas em luz, eletricidade, calor ou matéria, segundo o padrão vibratório em que se exprimam.

Existem, no entanto, outras ma­ni­fes­tações da luz, da eletricidade, do calor e da matéria, desconhecidas nas faixas da evolução humana, das quais, por enquanto, somente pode­remos recolher informações pelas vias do espírito.

Prevenindo qualquer observação de crítica construtiva, lealmente de­cla­ra­mos haver ocorrido a diversos trabalhos de divulgação científica do mundo contemporâneo para tornar a substância espírita deste livro mais se­guramente compreendida pela ge­neralidade dos leitores, como quem se utiliza da estrada de todos para atingir a meta em vista, sem maiores dificuldades para os companheiros de excursão.

Aliás, quanto aos aponta­mentos científicos humanos, é preci­so reconhecer-lhes o caráter passa­gei­ro, no que se refere à definição e nomenclatura, atentos à circunstân­cia de que a experimentação cons­tan­te induz os cientistas de um século a considerar, muitas vezes, como superado o trabalho dos cientistas que os precederam.

Assim, as notas dessa natureza, neste volume, tomadas natural­mente ao acervo de informações e dedu­ções dos estudiosos da atua­lidade ter­res­tre, valem aqui por ves­timenta necessária, mas transitória, da expli­cação espírita da mediuni­dade, que é, no presente livro, o corpo de idéi­as a ser apresentado.

Não podemos esquecer a obri­ga­ção de cultuar a mediunidade e acri­so­lá-la, aparelhando-nos com os recursos precisos ao conhecimento de nós mesmos.

A Parapsicologia nas Univer­sida­des e o estudo dos mecanismos do cérebro e do sonho, do magnetismo e do pensamento nas instituições li­gadas a Psiquiatria e as ciências men­tais, embora dirigidos noutros rumos, chegarão igualmente a verdade, mas, antes que se entreguem consci­en­temente no plano da redenção hu­mana, burilemos, por nossa vez, a me­­diu­nidade, à luz da Doutrina Espí­rita, que revive a Doutrina de Jesus, no reconhecimento de que não basta a observação dos fatos em si, mas tam­bém que se fazem indispensáveis à disciplina e a iluminação dos ingre­dientes morais que os constituem, a fim de que se tornem fatores de apri­moramento e felicidade, a benefício da criatura em trânsito para a reali­dade maior.

Trecho extraído do livro dos autores “Mecanismos da Mediunidade”,

Editora FEB.

O Mundo dos Orixás

Olá membros

Vamos discutir coisas boas...

Então vamos lá...

Um assunto que muitos fogem, mas é a realidade...

É o principio...

.

Um depoimento, quase uma poesia de Verger, para todos:

Eleye com uma boca redonda. Pássaro àtíòro que desce docemente.
(Eles se reúnem para beber o sangue) voa sobre o teto da casa.
(Passando da rua) colocou no mundo
(Come desde a cabeça, eles estão contentes).
(Come desde a cabeça, eles estão contentes)
colocou no mundo (Chora como uma criança mimada).
(Chora como uma criança mimada) colocou no mundo ajé.
Quando ajé veio ao mundo ela colocou no mundo três filhos.
Ela colocou no mundo "Vertigem"
Ela colocou no mundo "Troca e sorte"
Ela colocou no mundo "Esticou-se fortemente morrendo".
Ela colocou no mundo estes três filhos.
Assim eles não têm plumas.
o pássaro akó lhes deu as plumas.
Nos tempos antigos, elas dizem que elas não gratificam o mal
no filho que tem o bem.
Eu sou vosso filho tendo o bem, não me gratificai o mal.
Vento secreto da Terra.
Vento secreto do além.
Sombra longa, grande pássaro que voa em todos os lugares.
Noz de coco de quatro olhos, proprietária de vinte ramos.
Obscuridade quarenta flechas (É difícil que o dia se torne noite).
Ela se torna pássaro olongo (que) sacode a cabeça.
Ela se torna pássaro untado de osùn muito vermelho.
Ela se torna pássaro, se torna irmã caçula da árvore akòko.
(A coroa sobe na cabeça) segredo de Ìdo.
A rã se esconde em um lugar fresco.
Mata sem dividir, fama da noite.
Ela voa abertamente para entrar na cidade.
Vai à vontade, anda à vontade, anda suavemente para entrar no mercado.
(Faz as coisas de acordo com sua própria vontade).
Elegante pássaro que voa no sentido invertido de barriga para cima.
Ele tem o bico pontudo como a conta esuwu.
Ele tem as pernas como as contas sègi.
Ele come a carne das pessoas começando pela cabeça.
Ele come desde o fígado até o coração.
O grande caçador.
Ele come desde o estômago até a vesícula biliar.
Ele não dá o frango para ninguém criar,
mas ele toma o carneiro para junto desta aqui."
(Verger; 1992:90)

O texto de Verger traduz alguns destes itans relativos a Iyami
Òsòròngà, cuja tradução para a língua portuguesa é "Minha Mãe"
Osoronga. Iyami Osoronga é proprietária de um pássaro chamado
Aragamago e de uma cabaça segundo o odú Ìrété Ogbè.

Para os religiosos africanos e afro-descendentes, a representação mais
perfeita do Universo é a Cabaça: Igbadu onde estão contidos os
segredos da criação do Aiê. Odùa, Odù Lógbáje ou Iya Malé é o nome que
Osoronga possui quando torna-se sua proprietária: Mãe dos Orixás.
Outra máscara de Iyami é como anciã, a mulher sábia e respeitável, que
pode também ser chamada de Àgbà ou Igba nla: "Aos apelos que seus
filhos fizerem, ela responderá do interior da cabaça, pois ela
tornou-se idosa.

O silêncio que ronda o nome de Iyami Osoronga leva a supor:
1. Se Osoronga foi um mito matriarcal do período neolítico – época na
qual o sistema familiar, conceito de posse e leis não eram definidos,
então o pânico, terror e superstição existente entre os sacerdotes e
devotos dos cultos africano e afro-descendentes poderiam ser
resultantes do medo de um caos social.

Ase o

Mensagem recebida por Lokeni Ifatolà

Iyami

A força que exala do interior da Terra Negra, é a força emanada de um
Único e Poderoso Ser (DEUS), na forma de uma Grande Mãe chamada
Terra-Negra parte inferior do planeta que ampara seus seres viventes
em todos os aspecto. É sobre a Terra-Negra que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ possui
um séquito de animais sagrados relacionado a cada aspecto em seu
culto: através da força física e agilidade, serpentes representam o
Fogo físico e o Fogo ancestral, na perpetuação da essência
(Alma/Espirito)

. Referencia principal da relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com
os Ara-Iná (Seres representantes do Fogo).

Possuidores de poderes sobrenaturais agressivo (defensor), purificador
e transformador da vida... A serpente é um reptil de constante contato
com a terra, isso explica a relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com Bàbáluwàiyé,
que utilizando a Magia-Curativa precisando ser agressiva (rápida),
para atingir seus objetivos possibilitando a sobrevivência.. As
serpente numa forma figurativa representam as labaredas do fogo, isso
explica a relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com Èsu, Òrìsà que é representado
primordialmente através do próprio fogo vivo. ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ também
possui estreitas relações com Ogun, o qual precisa do fogo tanto
natural quando espiritual, para expressar sua força física com
direcionamento, purificando, transformando conservando e modelando
tanto o ferro quanto a vida de quem precise...

O camaleão é a expressão da relação de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ com a matéria
primordial na criação dos seres viventes, o que representa sua relação
com os Aráiye's (seres encarnados). Pois o Camaleão referente a
ÒÒRÌSÀ'NLÁ, está associado a coluna vertebral ocupando uma
representação primordial no ciclo da vida ou seja, representando o
principio e o fim associado ao poder masculino

Um Animal associado a Terra-Negra - que normalmente possui o Poder de
transmutação (camaleão); Poder que possibilita a ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒÒBÁTÁLÀ
criar e estruturar.

Um Animal associado a água (peixe), desenvolvimento psico-espiritual.
Garantindo a tranqüilidade, aliviando os infortúnios. Relacionados as
Mães D'água, e principalmente a todas as classes de Egungun. Porque
para a grande Mãe Ancestral os peixes representam fabulosamente a
grande massa de Filhos existentes na Água, plagiando a grande massa de
filhos existentes na terra, como significa um de seus nomes IYÉMÒNJÁ
(Senhora que possui muitos Filhos na terra como os cardumes de Peixes
no Mar).

Um Animal alado. Associado ao Ar são os Pássaros possuidores de
Poliglotismo. Exprimindo a comunicação possibilitando o contato do
mundo físico com o mundo sobrenatural. Relacionado com todas às
Iyagbas, e Èsu como primordial símbolo mensageiro.

Ase o

Filhos?

Quantos Filhos Sua Casa Tem?
Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de santo, perguntou:

Quantos filhos sua casa tem?

A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta.

E assim foi no sábado pouco antes de se iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais os menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o inicio dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou pra colocar algum assunto em dia.

Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.

O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns por que queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.

Na segunda feira haveria um momento de estudos no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá.

Na quinta-feira haveria um trabalho na linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente compareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.

No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu-se o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também começaram a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:

Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?

Contei 43 minha mãe - respondeu.

Não, filhos verdadeiros tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.

E os outros?

Os outros são como se fossem "sobrinhos" de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a "tia" se não houver nenhum atrapalho ou programa "melhor", e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabar os trabalhos.

O rapaz muito sério perguntou:

E por que a senhora não impõe regras para mudar isto?

Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante a Umbanda respeita o livre-arbítrio de todos os seres...

E nós, somos "filhos" ou "sobrinhos" de Umbanda?

Somos Umbandistas em todos os momentos de nossa vida, ou somos

Umbandistas somente uma vez por semana durante os trabalhos no terreiro.

Esta mensagem foi enviada por Yonar Menezes Peixoto.

Creio

Creio em mim mesmo.
Creio nos que trabalham comigo,
creio nos meus amigos e creio na minha família.
Creio que Deus me emprestará
tudo que necessito para triunfar,
contanto que eu me esforce para alcançar
com meios lícitos e honestos.
Creio nas orações e nunca fecharei
meus olhos para dormir,
sem pedir antes a devida orientação
a fim de ser paciente com os outros
e tolerante com os que
não acreditam no que eu acredito.
Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente,
que não depende da sorte, da magia,
de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe.
Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros,
como quero que eles sejam comigo.
Não caluniarei aqueles que não gosto.
Não diminuirei meu trabalho por ver
que os outros o fazem.
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz,
porque jurei a mim mesmo triunfar na vida,
e sei que o triunfo é sempre resultado
do esforço consciente e eficaz.
Finalmente, perdoarei os que me ofendem,
porque compreendo que às vezes
ofendo os outros e necessito de perdão.
(Mahatma Gandhi)

domingo, 13 de janeiro de 2008

PRECE SUFI

Senhor de bondade, Mestre, Messias e Salvador da humanidade,

Saudamo-Vos com toda humildade.

Vós sois a Causa Primordial e Último Efeito,

A Luz Divina e o Espírito-Guia, Alfa e Ômega.

Vossa Luz está em todas as formas, Vosso Amor em todos os seres:

Numa mãe extremosa, num bondoso pai, numa criança inocente,

Num amigo fiel, num Mestre inspirado.

Permiti que Vos reconheçamos em todos os Vossos santos nomes e formas:

Em Rama, em Krishna, em Shiva , em Buddha.

Permiti que Vos reconheçamos em Abraão, em Salomão, em Zoroastro,

Em Moisés, em Jesus, em Maomé e muitos outros nomes e formas,

Conhecidos e desconhecidos da humanidade.

Adoramos Vosso passado, Vossa presença ilumina profundamente nosso ser,

E almejamos Vossa Benção no futuro, ó Mensageiro!

Cristo, Nabi, o Rasoul de Deus!

Vós, cujo coração está em perene procura das alturas,

Vós viestes à terra com uma Mensagem,

Tal como uma pomba que vem do alto quando declina o Dever,

E dizeis a Palavra colocada em Vossos lábios,

Como a luz enche o crescente da lua.

Fazei com que a estrela da Divina Luz que ilumina Vosso coração,

Se reflita no coração de Vossos seguidores,

Para que a Mensagem Divina se propague pelo mundo,

Iluminando e fazendo da Humanidade uma só Fraternidade

Na paternidade de Deus. AMÉM.


O Sufismo é o misticismo e a parte filosófica do Islã.
O texto acima é uma prece Sufi chamada Salat.

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