Em um quintal qualquer do Egito, um grupo está reunido para cantar e celebrar o rito de seus antepassados, rito que envolve, muitas vezes, incorporções de espiríto, cura, passes, choros e risos, num ritual espiritual de puro êxtase que termina sempre esotérico; não está nos livros, continua escondido, sem ser escrito.
Em um quintal qualquer da China, um grupo se reune com cantos e celebração para comemorar a união do homem ao espírito. Como esse tipo de rito é proíbido, continua velado, porém, ainda ocorre, de quintal a quintal, do sul ao norte, celebrando a natureza num ritual espiritual de puro êxtase que termina sempre esotérico, não está nos livros, continua escondido, talvez nunca seja escrito.
Em um quintal qualquer dos Estados Unidos, um grupo se reune e bate palmas, alguns tocam tambores, outros guitarras; em roda, eles giram, e no meio o condutor do ritual avisa; o astral se faz em carne e a carne se faz espírito. Escondidos, eles continuam praticando esse rito, tão terra, tão medium-anímico, de puro êxtase que termina sempre esotérico, não está nos livros, permanece velado, esoescrito.
Em um quintal qualquer do Brasil, um grupo canta um hino, um ponto, uma canção que traz lembranças da escravidão, e da porteira do astral, o povo vê um velhinho, curvado e de voz baixa, ele se aproxima, sauda a todos, e agradece com carinho aquele rito escondido, e conta:
" mudamos de nome, mudamos de forma, mas nos quatro cantos do mundo, Aruanda se revela, e os Orixás se manifestam; para celebrar essa festa de puro êxtase que termina sempre esotérica. Festa, que por ser do povo simples, não consta nos livros, foi velada, e não seria escrita, mas há sempre certos poetas, que resolvem contar em prosa a história que acontece todo o tempo em toda a Terra."
Em um quintal qualquer da China, um grupo se reune com cantos e celebração para comemorar a união do homem ao espírito. Como esse tipo de rito é proíbido, continua velado, porém, ainda ocorre, de quintal a quintal, do sul ao norte, celebrando a natureza num ritual espiritual de puro êxtase que termina sempre esotérico, não está nos livros, continua escondido, talvez nunca seja escrito.
Em um quintal qualquer dos Estados Unidos, um grupo se reune e bate palmas, alguns tocam tambores, outros guitarras; em roda, eles giram, e no meio o condutor do ritual avisa; o astral se faz em carne e a carne se faz espírito. Escondidos, eles continuam praticando esse rito, tão terra, tão medium-anímico, de puro êxtase que termina sempre esotérico, não está nos livros, permanece velado, esoescrito.
Em um quintal qualquer do Brasil, um grupo canta um hino, um ponto, uma canção que traz lembranças da escravidão, e da porteira do astral, o povo vê um velhinho, curvado e de voz baixa, ele se aproxima, sauda a todos, e agradece com carinho aquele rito escondido, e conta:
" mudamos de nome, mudamos de forma, mas nos quatro cantos do mundo, Aruanda se revela, e os Orixás se manifestam; para celebrar essa festa de puro êxtase que termina sempre esotérica. Festa, que por ser do povo simples, não consta nos livros, foi velada, e não seria escrita, mas há sempre certos poetas, que resolvem contar em prosa a história que acontece todo o tempo em toda a Terra."
ADOREI AS ALMAS!!!
Frank Oliveira
cronicasdofrank.
Olá!
ResponderExcluirQue lindo isso! Me lembrou a introdução de um livro que estou lendo, "O caminho da Deusa".
Beijinhos.
Flores e Luz.