Estamos unidos em uma tarefa coletiva de cura planetária. A cura representa o alinhamento e conexão com nossa essência divina, o acesso aos nossos corpos superiores de luz crsistalina, o que equilibra completamente todos os veículos de manifestação da consciência humana.
Entendemos que esta cura é um processo de evolução que vai refletir em todos os níveis da manifestação humana. A cura pessoal é o primeiro passo para auxiliar o planeta em seu processo, e deve ser realizada através da purificação, dos pensamentos, dos sentimentos, das energias conscienciais e da alimentação.
Esta autocura envolve os quatro corpos em evolução e todos eles devem ser tratados simultaneamente para que ocorra equilibrio do fluxo de energia vital, a verdadeira fonte de saúde. Essa energia vital é o movimento do amor cristalino, a luz divina que permeia todas as dimensões manifestas e que nos da a vida.
Oferecemos aos irmãos nossos serviços terapeuticos, para que possamos direcionar energias sutis e auxiliar na ativação do principais centros de energia cristalina, aliviando os sintomas mais pesados como a dor, o medo, as tristezas e facilitando o processo de autocura. Para realizar esta tarefa precisamos primeiro do esclarescimento para conhecer nossos veículos de manifestação.
VEÍCULOS DE MANIFESTAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
A consciência humana se manifesta em diversos níveis de vibração e freqüência, e para que possamos promover uma evolução consciente de nossa estrutura integral (holossomática) precisamos ter conhecimento de todos os veículos de manifestação que a consciência humana utiliza, e saber quais são os traços que precisamos trabalhar para harmonizar e equilibrar cada um deles.
Os seres humanos em geral estão despertando com relação à verdadeira essência que manifesta a vida. Essa essência superior, não é o corpo físico em si e apenas o utiliza como veículo para manifestar-se. Nossa verdadeira essência é a consciência, de onde emana toda a energia e vida em todos os universos e realidades.
Deus é a Consciência, o SER. Quando vivenciamos o estágio máximo de expansão da consciência humana podemos vislumbrar o que é Deus, Buda, Alá, Jah, Tupã, etc.
Neste estágio expandido da consciência verificamos os atributos que descrevem Deus na maioria das linhas religiosas, como um ser onipresente, onisciente e onipotente.
Estes três atributos são intrínsecos a nossa consciência, nossa verdadeira identidade, que está representada em nós seres humanos através de nossos veículos de manifestação.
Existem muitas hipóteses que envolvem o número de veículos que nós utilizamos para nos manifestar como seres humanos. A Conscienciologia propõem a analise de quatro veículos de manifestação, chamados pelos místicos de nossos quatro corpos inferiores, e o conjunto destes corpos forma o holossoma.
HOLOSSOMA
É o conjunto formado pelos quatro veículos de manifestação da consciência humana, segundo a hipótese do paradigma consciencial. Em diferentes níveis de vibração, densidade e dimensão, nossa consciência utiliza veículos para que possamos dar vida ao amontoado de átomos e moléculas de energia que somos.
Quanto maior for o nível de conhecimento do pesquisador da consciência, maior será o holograma mental que trará o entendimento sobre as realidades que envolvem os veículos de manifestação da consciência, e estudar esta hipótese pode ser uma ferramenta importante em nosso processo como seres humanos.
O Holossoma é a estrutura completa da consciência manifesta na condição de ser humano, e conhecer os detalhes de cada um dos quatro veículos que precisam evoluir é uma das chaves para o processo de expansão da consciência.
Soma
É a nomenclatura científica que utilizamos para definir o nosso corpo físico. É o veículo mais denso e rústico da consciência humana, essencial para que possamos manifestar nossa energia e intencionalidade no plano físico. Já ouvi alegorias comparando o soma com um uniforme que vestimos para freqüentar a escola do Planeta Terra, o que é uma linda maneira de observar a oportunidade de aprendizado que possuímos recebendo um corpo físico para expressar nele a vida.
Viemos até este planeta para evoluir através das experiências e aprendizados proporcionados pela dimensão física representada pela tridimensionalidade. Nossos sentidos ligados ao corpo físico nos permitem vivenciar com lucidez e discernimento tudo que está ligado às três dimensões. Este aprendizado tridimensional é fundamental para que a consciência possa avançar em sua escala evolutiva e compreenda as experiências mais avançadas vivenciadas através da multidimensionalidade.
O soma é aonde nossa consciência se manifesta na densidade, criando a ilusão da matéria, o que os orientais chamam o véu de maya (véu de Isis, para os egípcios), a principal prisão mental a que somos condicionados. A visão de materialismo e espiritualismo é importante para compreendermos o porquê devemos nos tornar seres mais espiritualistas, nos comprometendo intimamente conosco a seguir o caminho ascendente por mais íngreme e difícil que este pareça.
O soma é o veículo da consciência que nutre mais intensamente esta ilusão, de que a realidade é só aquilo que podemos ver, ouvir, cheirar, saborear e tocar. Esta ilusão é acentuada no soma, por que nosso corpo físico tem seus reflexos e condicionamentos baseados nas experiências criadas pelos cinco sentidos físicos que criam a realidade materialista, transitória, portanto de certa forma ilusória.
Se perguntarmos a uma pessoa o que é ser materialista, é provável que encontremos respostas do tipo: “é uma pessoa que se preocupa com dinheiro e posses”. Esta resposta está ligada a uma pequena visão sobre o materialismo, em uma face obscura, o capitalismo. O ser materialista na verdade é aquele ligado excessivamente as percepções dos sentidos físicos, por tanto, escravo do corpo e suas vontades. Escravos do álcool, do cigarro, do sexo, da comida, das conquistas do ego e muitas vezes da escuridão.
A alimentação saudável e a prática de exercícios físicos é fundamental para que este corpo possa constantemente se harmonizar e criar condições para uma plena saúde física. Porém, o corpo físico é influenciado diretamente pelos corpos mais sutis, e para que possamos estar sempre saudáveis é recomendado conhecer e cuidar atenciosamente de todos nossos corpos.
Energossoma
O energossoma é nosso para-corpo energético, conhecido como holochacra, o conjunto de nossos centros de energia. É um corpo luminoso, e pode ser percebido com certa facilidade, pois é um veículo ainda denso. Suas exteriorizações seguem a forma do corpo humano, e podemos ver a vitalidade e equilíbrio deste corpo através da densidade e espessura. Normalmente é percebido em uma tonalidade cinza-azulada, um aspecto semelhante a um vapor sutil num aspecto semelhante a fumaça de certos incensos, acompanhando o contorno dos seres humanos.
O energossoma é composto por milhares de nadis, canais onde a energia sutil, imanente do cosmos, circula como se fossem veias bombeando a energia do grande coração do universo, espalhando a força vital que nutre toda a vida manifesta.
Existem três canais principais, Sushumna, Ida e Pingala, que são a base da maioria dos estudos sobre a energia consciencial na condição de seres humanos. É através deste veículo que ligamos nossos corpos mais sutis ao corpo físico, ligação que ocorre por um canal energético conhecido como cordão de prata. A morte ou dessoma, é o rompimento deste cordão energético.
Esta desconexão retira a energia vital que estava concentrada no soma, deixando o mesmo em estado de decomposição. A morte é o descarte do soma, que já cumpriu sua tarefa evolutiva, e não é mais necessário para a evolução da consciência. Trocar de corpo físico é o mesmo que fazemos quando trocamos uma roupa que não nos serve mais, pois já cumpriu seus propósitos. De acordo com a festa que vamos precisamos mudar nosso traje. Para freqüentar universos físicos, densos, precisamos do corpo físico, para evoluir nos planos mentais elevados, estaremos vibrando essencialmente no corpo mental em suas formas mais sutis.
É através do energossoma que percebemos mais intensamente as energias extrafísicas. É nossa porta de conexão com o universo espiritual, nossa ligação com o psicossoma, sede dos sentimentos.
Este corpo energético também é descartado um período após a primeira dessoma (morte). Nesta segunda morte, nos libertamos do corpo energético para podermos prosseguir na caminhada evolutiva. O descarte deste corpo é fundamental para nos libertarmos de experiências traumatizantes da última existência.
Psicossoma
É o corpo emocional da consciência humana, a verdadeira morada de nossa consciência egóica inferior. Purificar este corpo, com o fim de libertar-se da instabilidade emocional é um grande desafio para a evolução humana.
As energias do psicossoma conferem as características principais de nossa aura, descrito pelos essênios como aura astral. Este corpo luminoso apresenta tonalidade mais estável e que tende a mudar somente com grande dedicação espiritual. Através desta aura que muitas pessoas têm identificado as crianças e adultos índigos e cristal. Suas auras apresentam tonalidades ligadas ao seu nível evolutivo, apresentando colorações índigo, violeta e no caso dos cristais muitas cores.
Algumas pessoas com a clarividência desenvolvida conseguem enxergar o psicossoma sem contornos bem definidos, em diversas tonalidades de cores. Este corpo é a sede de nossas experiências ao longo das múltiplas existências, dos sentimentos e vivências, e tudo que ainda está agregado a nossa personalidade integral, a consciência individual em seu processo evolutivo.
Estes traços são “impressos” em nosso DNA que indicam o nosso nível evolutivo, e os “acertos de contas” que geramos em existências passadas, sejam positivos ou negativos. Muitas vezes o psicossoma se manifesta em um corpo físico com deficiências ou doenças para resgatar algumas de suas ações inconscientes do passado.
É muito comum para pessoas que relatam experiência com seres amparadores, os descreverem como uma luz branca. O branco representa a fusão de todas as cores, pureza que origina toda a manifestação, a vibração eterna da unidade. Ao passo que o preto representa o universo manifesto e o do véu da ignorância mantido pelo príncipe deste mundo, nosso ego inferior. Estas energias são representadas pelo yin-yang, o símbolo da dualidade, das polaridades, do gênero e de tudo que há manifesto nos universos físicos.
O psicossoma normalmente mantém a mesma forma que o corpo físico, principalmente pelos condicionamentos que temos em crer que somos o corpo. Muitas pessoas já presenciaram seus corpos dormindo enquanto realizam a projeção da consciência, e compartilharam esta visão com outras consciências projetadas.
É comum que em experiências de projeção consciente encontremos pessoas queridas também em estado projetado, as reconhecendo como se estivessem com seus corpos físicos, numa experiência lúcida, muitas vezes relatada por mais de uma pessoa, com quantidade imensa de sincronicidades. Esta experiência fora do corpo, quando vivida lucidamente, nos permite até mesmo encontrarmos pessoas que ainda não conhecemos no plano físico. Muitas vezes ao conhecer alguém ou encontrar no plano físico, temos a sensação de já conhecê-la. Realmente isto é possível, seja uma lembrança de outras existências, seja através de um combinado realizado na dimensão extra-física a poucas horas. Esta experiência multidimensional que presenciamos com o psicossoma ocorre na freqüência pentadimensional, que está além do tempo-linear representado na quarta dimensão.
Esta percepção dos sentidos mais sutis faz com que o psicossoma tenha arquivado em sua memória quântica, a energia de todas as percepções das múltiplas existências, desde nossa origem egóica ao iniciarmos nossa jornada de ascensão pelo plano manifesto.
Segundo os ensinamentos orientais o ser liberto da roda das encarnações ao morrer em sua última vida descarta também o psicossoma, estado conhecido como moksha, que representa a liberdade total da consciência, se tornando uma consciência livre, sem forma, sem associação com uma consciência egóica, a verdadeira fusão com o Reino a que Jesus se referia, o nirvana, a integração com Buda.
Para atingir este estágio e libertar-se completamente do ciclo de encarnações é necessário que a consciência também transcenda seu corpo mental humano, um dos componentes de nosso corpo mental integral, o mentalsoma.
Mentalsoma:
O mentalsoma é o veículo do discernimento, ligado a nossa capacidade intelectual e proezas mentais. Com o nível de discernimento expresso pelo mentalsoma, podemos transcender a dualidade e optar por continuar nossa evolução em miríades superiores, habitando outros planetas, estrelas e os chamados paraísos astrais. Pode ser considerado como a sede inicial de nossa mente unitária, a primeiro caminho para que possamos transcender definitivamente a dualidade.
O propósito maior deste trabalho, e de todos que venho desenvolvendo nesta existência são ligados ao aprimoramento de nosso corpo mental. Este veículo é o mais sutil da consciência humana e transcende todos os paradigmas físicos e racionais, podendo alcançar experiências que permitem a compreensão total do universo, um estado conhecido como cosmoconsciência, descrito pelos mestres iogues comosamadhi.
Através do mentalsoma, atingimos o estado mais expandido da consciência conseguimos vivenciar o estado máximo de percepção da consciência humana. Neste nível de consciência vislumbramos a realidade que somos todos conectados em uma única energia, uma única consciência. Entendemos verdadeiramente que SOMOS TODOS UM. Este é o verdadeiro propósito de todos nós na condição de consciências em evolução, desde um mineral, até os reinos astrais superiores dos anjos e devas, todos que ainda estão em evolução um dia hão de dissolver-se por completo na unidade. Caso estejamos buscando ou não, esta é a meta suprema, a iluminação espiritual, a verdadeira consciência da vida e do universo.
Para que possamos atingir este patamar evolutivo devemos buscar trabalhar todos nossos veículos de manifestação, e podemos dinamizar este processo tendo conhecimento sobre técnicas e práticas.
A principal tarefa deste livro e de tantas outras obras que estudam a consciência humana é ser uma ferramenta para o aumento do conhecimento, desenvolvendo nossa intelectualidade, que é nossa principal interação que ocorre através do corpo mental.
Uma das leis herméticas, ensinada por Hermes Trismegistos, e encontrada na tábua esmeralda no antigo Egito fala sobre o princípio do mentalismo. O todo é mental, o universo é mental, tudo é mente.
O que existe é uma unidade mental, divida em diversos níveis e realidades, várias dimensões paralelas onde evoluem todas as raças e seres da criação. Essa mente suprema projeta no universo manifesto todas as criações através da vibração eterna do que os cristãos chamam de Verbo, e os hindus do famoso mantra AUM.
Com freqüências variadas os níveis de interação mental também podem ser descritos em sete, e estão ligados aos níveis de consciência que se abrem com o despertar de cada um dos sete chacras.
No caso do estudo da conscienciologia, não existem tais referências esotéricas. O princípio da descrença sugere que não acreditemos nas informações antes de experimentá-las no mais seguro laboratório, nossa própria consciência.
Através da autopesquisa podem ser observadas muitas semelhanças e construídas diversas analogias para aproximar o entendimento das mentes científicas com as mentes espiritualistas. No caso da conscienciologia o mentalsoma representa o quarto veículo da manifestação, ou o quarto corpo, que podemos equiparar ao chacra cardíaco.
No momento da abertura deste portal, a mente se liberta das emocionalidade inferior do psicossoma e atinge o conhecimento da unidade. É a verdadeira transcendência de todo o dualismo dos universos manifestos. Este é o conhecimento que buscamos, entender como é possível estarmos unos outra vez com nossa essência e manifestar a plena consciência, amor incondicional e bem-aventurança.
Para atingirmos este nível onde conhecemos a força de nosso estado real da consciência é necessário dedicação e perseverança, um trabalho que dura para a maioria dos seres muitas vidas. Temos que buscar atingir a libertação de nosso corpo emocional, caracterizada pelo rompimento do cordão de ouro e a libertação do ciclo das encarnações, conhecida no oriente como Moksha. Neste estágio, o mentalsoma desliga-se definitivamente do psicossoma e transcende o ciclo das encarnações.
Após esta libertação o ser prossegue sua evolução em esferas superiores, nos reinos angelicais, depois como arcanjos, elohins, até dissolverem completamente sua consciência individual e integrar-se por definitivo na consciência cósmica.
Transcendendo as limitações do corpo mental da quarta dimensão acessamos a campos mentais mais elevados e podemos prosseguir evoluindo nos universos mentais, que se estendem muito além da atual compreensão humana.
Fonte: LIVRO PROGRAMAÇÃO EXISTENCIAL - Descobrindo o propósito da vida, Mautama Krishnarabi
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