Por favor, preencha a atmosfera com a vibração sublime dos Santos Nomes:
Hare Krsna Hare Krsna Krsna Krsna Hare Hare Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare

terça-feira, 29 de março de 2011

Pacal Votan

 
 

Pacal Votan foi um Rei dos antigos Maias que encarnou na Terra de 631 a 683 DC. Ele estabeleceu a cidade Maia de Palenque, no México. A tumba de Pacal Votan está localizada dentro do Templo das Inscrições, em Palenque.
Pacal Votan deixou para nós uma profecia conhecida como Telektonon.

No final da década de 80, José Argüelles conseguiu entender a profecia Telektonon. Ele misteriosamente recebeu um texto Maya antigo de um homem em Cuba, que ele inicialmente não pensou que fosse significativo. Depois que ele o traduziu, percebeu que era a Profecia Telektonon de Pacal Votan.

O Telektonon fala do período de tempo de 1987 a 2013.

O Calendário do Encantamento do Sonho foi desenvolvido como resultado do entendimento da profecia. Ele chama a humanidade para abraçar um calendário baseado em 13 Luas e nos Ciclos de Energia Maya.

José Argüelles recebeu depois informações diretamente de Pacal Votan através de telepatia e intuição. José e sua esposa Lloydine tem dedicado as suas vidas à disseminação do conhecimento da Profecia Telektonon.

A profecia de Pacal Votan….

"Ó terráqueo", às vésperas do Terceiro milênio, que o regozijo te habite e te instrua. Os Nove Senhores do Tempo dispuseram-se a dar-te o Ser da Nova Era por vir. O Quinto Mundo, o da Sexta Era da Consciência, não mais admitirá uma humanidade senão galáctica.
Não haverá mais tempo para aprender neste planeta.
Teu tempo, Homo sapiens, esgotou-se. Só o conhecimento rofundo poderá te tirar desse caos onde te meteste. O Planeta Terra, tua casa por milênios, cansou-se de tuas fraquezas e de tuas promessas.
Agora o tempo é zero.
Não mais haverá condescendência contigo.

Está na hora de passares à Quarta dimensão e perderes esta idéia errada de tempo agonizando em ti. Esgotaste teu tempo sobre a Terra.

Só os eleitos viverão a plenitude da Nova Era de Paz e Fraternidade Universal.

Nenhuma religião prevalecerá sobre o Conhecimento, todas sucumbirão.

O caminho da fraternidade foi violentado pela mentira que tu és, ó terráqueo. O novo Ser será íntegro, por dentro e por fora, fazendo ressoar as energias cósmicas benfazejas, provindas de Hunabku ( sol central ), o Deus único da Federação Intergaláctica.

Não mais mancharás teu planeta.

Terás de limpar a Terra de teus dejetos, se quiseres encontrar a paz que perpetuará o Ser da Nova Era.

O Mundo, ai de ti, terráqueo, jamais terminou, como sempre pensaste, pois não existe o Mundo, mas sim o Ciclo Temporal, por onde caminha a consciência. O Ciclo Cristão já cumpriu o seu destino e, agora, dará lugar ao Ciclo Ecumênico de Luz. O Novo Ser será galáctico e trocará informações com os demais seres do Cosmos. Por isso atenta tu, ó terráqueo, para os verdadeiros mistérios da Vida e da Morte, pois não mais será possível te calibrares por esse calendário falso que usas. Se não te calibrares com o tempo certo, cairás nas profundas cavernas de Xibalba. Só tu poderás decidir.

O novo tempo exigirá novo calendário.

Não escaparás do Novo Tempo; quem fugir perecerá.

A Nova Humanidade será de paz e fraternidade, buscando fazer parte do todo, deixando a idéia de mundo para trás. O Cosmos é um só, assim todos farão parte do Todo. A calibragem deverá ser feita com o Novo Calendário Maia Galáctico que, em uma primeira instância, poderá ser o de Treze Luas, de vinte e oito dias cada mês.

A Nova Era não será mais solar, mas sim Lunar, tendo a Mulher, a Mãe, A Terra, enfim a percepção maia como centro do novo milênio. O tempo e o espaço yang cederão espaço e tempo ao yin.
Este será o novo espaço – o da mulher, um espaço mais calmo e mais terno. Os que não estiverem dentro dessa concepção cósmica yin na Nova Era dificilmente vingarão.

Tu viverás um momento de Juízo Final, antes de atingires o Novo Ciclo, que se iniciará no dia 21 de dezembro de 2.012 do calendário gregoriano.
Antes disso, a Terra e as Legiões de Guerreiros Maias limparão o planeta dos espíritos menores e da poluição deixada pelos humanos.

Para isso, os terráqueos que adotarem a nova ordem deverão ajudar no aprimoramento da Terra com a concentração mental e a Nova Consciência.

Não deverás temer, ó terráqueo.

O medo não te trará as energias necessárias ao teu conhecimento. Precisarás desenvolver a mente da Quarta Dimensão e da Sexta Consciência Cósmica (Percepção Consciencial). Nós, os Senhores do Tempo, voltaremos para te ajudar, mas a principal ajuda deverá vir de ti. Este Códice K é apenas o início do que virá.

Muitos perderão suas vidas inutilmente, porque de inutilidades as construíram.

Outros serão recompensados no Novo Tempo, no Tempo Itza, no Tempo Atlante, porque souberam comportar-se com pureza e espiritualidade.

Não haverá lugar no Novo Tempo para o mundo material.

O que tu vês hoje, terráqueo, é pura ilusão, por isso passarás pela agonia do fim da Grande Roda.

A mudança exterior só se dará com a transformação interior. A purificação virá e muitos perderão suas forças vitais por terem colocado a matéria no ápice de suas vidas.

O Novo Tempo exigirá novos sacrifícios para as purificações do planeta e da humanidade. Nós, os Senhores do Tempo, somos também os Senhores da Noite,
encarregados de levar para as mansões da penumbra os desequilibrados com a Nova Era.

Se tu não alcançares o Dom de te tornares Corpo de Luz, viverás nas Trevas ou em outro planeta ainda mais atrasado do que este, ó terráqueo.

Deverás abrir a mente ao Tempo Real (salto consciencial), só assim chegarás à Quarta dimensão. A matemática maia é da Quarta dimensão e abrirá as portas da percepção dos números cósmicos. O tempo da Mente Cósmica já chegou e tu, terráqueo, não deste por isso: tempo é mental; espaço é físico. Se o calendário é um marcador de tempo, logo é um calibrador da mente.

Se adotares o calendário de Treze Luas, o do Tempo Real Cósmico, tudo será mais simples: a porta de entrada do Quinto mundo se abrirá para ti e receberás ajuda de Pacal Votan, mas não te iludas, terás de te ajudar muito para alcançares a graça de seguir no Novo Tempo.

A porta de entrada do Quinto Mundo se abrirá entre 1997 e 1998, o portal da Quarta Dimensão. Lá só entrarás se rechaçares o falso calendário, pois não marca o tempo cósmico nem tempo algum.

Abre tua mente, ó terráqueo, estás no final do Grande Ciclo de vinte e seis mil anos.

A Terra percorreu todo o Zodíaco, enquanto tu a manchavas; sujavas tua casa, a Terra, com teus detritos, conspurcando-a de todas as formas.

Cuidado! Tu poderás ser eliminado pela Terra, se a continuares maculando, se sujares a biosfera, como vens fazendo há tempo.

Haverá grandes crises nas instituições mundiais e a matéria será aviltada: até o ano 2.012 o dinheiro desaparecerá tal como o conhecemos e grandes empresas sucumbirão para sempre.

A Terra já entrou na Quarta Dimensão e, se tu não a seguires nesta rota (percepção consciencial), perecerás. O Planeta expulsará aquele que não cumprir o destino cósmico. Os sinais estão chegando: cataclismas, terremotos, doenças incuráveis, vírus mortais. A Terra não te perdoará, se não alcançares o conhecimento cósmico.

Por isso, terráqueo, eleva tua freqüência para a Quarta Dimensão(lembrando que o “salto Consciencial”precede o salto dimensional) , a freqüência 13:260 do Tzolkin, treze meses, duzentos e sessenta kins ou sóis, o fractal galáctico.

Esta é a tua oportunidade de limpares tua Casa e fazeres vibrar tua mente na freqüência galáctica da natureza. A pacificação do que tu chamas mundo só virá com teu auxílio. A profecia já está em andamento desde 1993, mas o seu andar é lento.

Espera-se a pacificação do mundo entre 1996 e 1997, quando será estabelecida a Nova Espiritualidade Galáctico Terrestre. Se houver cooperação, tu receberás de volta teus dons, teus poderes adormecidos por tua ganância e estupidez.

Vamos repetir: antes de chegares ao ano 2.012, terminará o dinheiro como tu o usas hoje.

Terráqueo, estás à beira da Verdade, basta vibrares na freqüência do Tzolkin de 13:20, os treze números mágicos, os vinte signos sagrados. O tempo urge, ó terráqueo, correste tanto para ganhares a falsa moeda, agora terás de correr ainda mais para salvares teu planeta e tua própria vida.

O Códice K traz agora e sempre o vaticínio de vários Chilam Balam, embora o principal seja Pacal Votan, o Grande.
Atenta, pois, terráqueo: um corpo celeste misterioso se aproximará da Terra antes de 2.012. Este corpo celeste iludirá os mais sábios astrônomos; alguns pensarão tratar-se de um cometa enorme, outros, de objetos espaciais de outras galáxias. Este corpo celeste passará próximo da Terra e causará danos aos terráqueos. A missão desse corpo celeste, contudo, será a de limpar o planeta de todas as impurezas, humanas e inumanas.

Aqueles não calibrados na freqüência 13:20 poderão ser banidos da Terra, indo viver neste corpo celeste atrasado e pleno de desgraças.

O astro fará a Terra tremer, os mares invadirem continentes, vulcões acordarem, territórios sumirem, prédios despencarem.

Este corpo celeste não poderá ser evitado, pois este será seu destino jamais modificado.

Atenta, pois, o Juízo Final não manda aviso.

Todos deverão pedir perdão por seus atos contra a natureza, só o arrependimento te salvará, ó terráqueo.

Não haverá salvação, contudo, para os desequilibrados com o Tzolkin. Depois da passagem do corpo celeste, a Terra gozará de um período de paz e de harmonia.

Antes disso, porém, muitas desgraças acontecerão

Sempre haverá céticos, mas estes não terão tempo de se arrepender. Uma mudança radical te espera, terráqueo, atenta para o Novo Tempo.

O Novo Tempo será o fim da Era da Fé Cega e da Crença; e o início da era do Saber e do Conhecimento.

A Cultura Solar Maia irá de novo florescer em benefício da humanidade.

O Ciclo da Escuridão já terminou, ó terráqueo, virá agora a Era Itza, e todos deverão entrar na Trilha da Luz Cósmica, se quiserem permanecer como uma espécie pensante.

A raça humana terá de buscar o caminho da iniciação na Terra e no Céu; só assim conseguirá vislumbrar a luminosidade do Grande Espírito.
Os mestres reencarnados na Nova Era Itza imploram que a sagrada espécie humana desperte para o seu Destino Galáctico, como filhos e filhas da luz Cósmica.

Hunabku(Sol Central) brilhará como o relâmpago e atravessará os chacras dos terráqueos para fazer de cada humano um ser de luminosidade eterna.

"Avatar Pacal Votan"
Ano 683 DC.

Homossexualismo e o “exílio”.



A quem considere o homossexualismo como “pecado”. Muitas religiões condenam este ato. Mas o homossexualismo é contra as ordens divinas? O exílio incluíra os homossexuais? Hermes nos fala do assunto no livro “A Nova Era, orientações espirituais para o terceiro milênio”, obra mediúnica de Roger Bottini Paranhos:
PERGUNTA: – Os homossexuais correm o risco de serem exilados?
HERMES: – O astro intruso atraíra basicamente a dois grupos: aqueles que praticam o mal aos seus semelhantes, causando-lhes prejuízos, e os que estão escravizados a algum vício incontrolável em desacordo com as leis divinas. Acreditamos que o homossexual que for exilado não o será pela sua opção sexual, mas sim pelo mal que possa cometer ao seu semelhante ou por ser escravo do sexo ou dos demais vícios já citados. Aqueles que optaram por uma vida a dois com pessoas do mesmo sexo, concretizando a união sexual de forma honesta e respeitosa, terão de corrigir esse comportamento no futuro, mas jamais serão exilados por essa atitude.
PERGUNTA: – E o que poderias nos dizer a respeito daqueles que condenam os homossexuais?
HERMES: – O mais sábio dos homens, Jesus, disse-nos que não deveríamos julgar para não sermos julgados. Logo, entendemos que é um grave erro julgar pessoas, mas também jamais devemos nos omitir de divulgar o comportamento crístico que deve ser seguido para alcançarmos a Luz. Julgar pessoas é um ato infeliz que desmascara os próprios erros que ainda habitam em nosso coração, mas refletir sobre comportamentos e atos incompatíveis com a busca da Luz sinaliza maturidade espiritual e reencontro com o objetivo principal de nossas vidas.
Jamais devemos condenar e discriminar qualquer irmão, seja qual for o seu ato, mas é obrigação de todo àquele que já se espiritualizou exercer o trabalho de esclarecimento espiritual, sem citar casos específicos e evitando gerar situações anti-fraternas.
Hermes nos deixa claro que não será o fato de ser ou não homossexual que influenciará no exílio dos seres que habitam a Terra. E que o ato de julgar essa opção é contra a verdade relativa que temos que seguir no nosso atual estágio de evolução.
Para mim, o problema do homossexualismo nos tempos em que vivemos é o mesmo problema que encontra a relação entre homens e mulheres. O apelo exagerado ao sexo, ao erotismo. As relações se baseiam no sexo, por puro vício e satisfação de prazeres animalescos. Este foi banalizado como sendo uma coisa que pode ser feito com qualquer pessoa, mesmo sem o casal se amar de fato. A beleza é a única coisa que conta nas relações amorosas hoje, quando a beleza acaba, o “amor” acaba também. Reflexo disso são a pedofilia, os estupros e os “crimes por amor”, infelizmente comuns em nosso sociedade hoje. Tanto casais hetero quanto casais homossexuais geralmente têm forte apelo ao sexo, sendo este o único elo que liga o casal, nada mais importando. Isto sim vai de encontro ao que Cristo nos ensinou, independente da opção sexual.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Kawai Sensei



"Humanidade, cabeça tudo diferente, muito tem, budista tem, xintoista tem, catolicismo tem, cada cada, respeito precisa, tudo interligado, entedeu?"
"KeKi certo, KeKi errado?"
"Cabeça não ocupada, não pensamento, não triste nada, bida marabilhosa"

Kawai Sensei

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sereias - Animal Planet pt3.AVI

Sereias - Animal Planet pt2.AVI

Sereias - Animal Planet

Prece da Amazônia



De joelhos sobre a Terra, mergulho minha consciência em meu coração.

Em concentração, procuro alegria, semente sagrada pelo Grande Espírito em mim semeada, à semelhança da vida multiplicada.

Em meu coração habita esta chama, sou filha da Terra, irmã das estrelas, meu pai é o Sol.

De joelhos na Terra, em prece silenciosa, me irmano ao Criador, num rogativo de paz.

Peço paz ao Senhor da Criação, peço a paz do universo para que abrace o planeta Terra e restabeleça a harmonia dos elementos.

Aqui, do coração das verdes florestas, de joelhos sobre a Terra vos peço meu Pai, protegei a Floresta!

Sua verde presença representa a esperança da humanidade.

Confortai vossos filhos.

Vós tenhais piedade!

É tão linda a floresta, com todos seus seres!

Suas fontes de águas, nascentes cristalinas, cantam doces canções, dão conforto a seus filhos, vão nascendo, nascendo, vão formando seus rios, vão correndo, correndo, até chegar no mar.

Tantas formas de paz e de revelação.

Tem os lagos serenos e profundos, tem os igarapezinhos e tem as cachoeiras.
 
Todos os animaizinhos, todos os passarinhos, os bichos bem grandes, os homens, as mulheres e as criancinhas, e também as plantinhas, as grandes árvores, os cipós, todos seres, recebem o frescor desta vida que brota da Terra.

As nascentes das águas representam a vida.

Ó! Meu Criador, não as deixe secar! O perfume das flores, o canto da avezinhas e das rãzinhas, esta orquestra divina, precisam das águas para poder viver e continuar esta bela missão de sempre vos louvar.


Precisam das águas e precisam do ar, deste ar muito puro que nos dá o alento e o discernimento de vos adorar.

Ó! Grande Pai, soprai vossos ventos sobre o planeta Terra, afastai estas nuvens de esquecimento que escurecem as mentes e os corações da humanidade.

De joelhos na Terra, eu peço,

Ó! Grande Rei, curai a doença da humanidade, o esquecimento da vossa verdade.

Ó! Fogo Sagrado, essência divina, brilhai vossa chama de claridade, despertai a memória da humanidade.

Publicado por Maria Elisete

O NASCER DO DESPERTAR E DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA - ASTHAR SHERAN

Amados filhos da luz eu sou Ashtar Sheran e venho por meio desta carta falar aos quadrantes vibracionais internos de vossos seres.

E atentem para o trabalho interno e o corte de laços de dependência de qualquer técnica ascensional evolutiva que foi ou esteja sendo ensinada e utilizada por vocês.

O ensinamento só tem serventia quando colocado em prática.

Quando da sua prática resulta a expansão de consciência e visão, assim levando cada trabalhador da luz para o próximo passo, para o próximo estágio.

Se bem prestarem atenção, se criou um comércio "espiritualista" para com a desculpa de continuarem a manter as vossas situações materiais estáveis, precisando colocar o valor monetário à frente.

A Fonte bem o disse que não é permitido pela lei divina que se coloque empecilho de qualquer espécie, principalmente monetário, para que os demais alcancem as efusões de energias, as transmissões de ensinamentos.

Para que todos, sem exceção, possam caminhar em suas jornadas, como filhos livres das amarras de conceitos.

Atentem, pois, para o poder de um conceito de uma idéia bom ou ruim.

Já pararam para pensar se não estão a criar armadilhas com os conceitos e ensinamentos e idéias a cerca da luz?

Onde está a conexão e filtro?

Onde está o trabalho evolutivo que leva ao conhece-te a ti mesmo?

Reformulem os decretos, trabalhem os raios, peçam ajuda aos Mestres, mas não peçam para que eles sustentem em vós o que somente vocês podem sustentar em si mesmos.

Não criem dependências, criem companheirismo, amor, sabedoria, trabalho e cooperação.

Com um trabalho honesto, começando por cada um de vocês.

O trabalho interno é de extrema importância, por isso mesmo o amado Cristo Miguel disse que 99% dos trabalhadores da luz estão dormentes.

Só falta atenção de vossas partes para com o que está acontecendo dentro de seus mundos internos.

O que anda a nutrir, sustentar e concretizar em suas vidas internas?

Olhem ao seu redor e terão uma idéia do que acontece dentro pelo reflexo no espelho do que está fora.

Estejam na luz, na paz e no amor da Fonte que tudo mantêm e sabe.

Eu Sou Ashtar Sheran.

Canalização do Grupo SOMOS LUZ EM AÇÃO em 24/03/2011

terça-feira, 22 de março de 2011

As três peneiras

 
AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou: - O que você vai me contar já passou pelas três peneiras? - Três peneiras? Indagou ao rapaz. - Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato ? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo! Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira, a BONDADE. O que você vai me contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho e a fama do próximo? Se o que você quer me contar é verdade e uma coisa boa, verifique se há NECESSIDADE. Esta é a terceira peneira.
Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade?
Pode melhorar o planeta?
Então, arremata Sócrates, Se passou pelas três peneiras, conte!!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Pois, será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta...

Maria do Egito

 

A Vida de Nossa Santa Mãe,
Maria do Egito

«É bom esconder o segredo de um rei,
mas é glorioso revelar e praticar as obras de Deus.»
(Tobias 12:7)

Assim disse o Arcanjo Rafael a Tobias quando o curou de sua cegueira. Na verdade, não guardar o segredo de um rei é um grande e perigoso risco mas, silenciar sobre as obras de Deus é uma grande perda para a alma. E eu (diz São Safrônio), ao escrever a vida de Santa Maria do Egito, fico temeroso de esconder os feitos de Deus pelo silêncio. Lembrando da desventura do servo infiel que escondeu os talentos dados por Deus na terra (Mt 25: 18-25), estou seguro para contar a sagrada estória a que tive acesso. E não pensem (continua S. Safrônio), que ousei escrever alguma inverdade ou fato duvidoso sobre essa grande maravilha - que eu nunca minta sobre coisas santas! Se acontecer que pessoas leiam esse relato e não acreditem, que o Senhor tenha piedade delas, porque, refletindo sobre a fraqueza da natureza humana, eles consideram impossível estas coisas maravilhosas acontecerem com pessoas santas. Mas agora, devemos iniciar o relato dessa incrível estória que aconteceu em nossa geração:
— «Havia um certo ancião em um dos mosteiros da Palestina, um padre de vida e palavra santas, que desde a infância foi criado no caminho e nos costumes monásticos. Este ancião chamava-se Zózimo. Em toda sua vida ascética e em tudo o mais, ele aderiu à Regra dada a ele pelos seus mestres, no que dizia respeito aos trabalhos espirituais e a isso ele acrescentou por si mesmo mais trabalhos, a fim de sujeitar a carne à vontade do espírito. E ele não falhou no seu objetivo. Ele era tão renomado por sua vida espiritual que muitos vinham a ele dos mosteiros vizinhos e outros de bem longe. Durante sua vida nunca deixou de estudar as Divinas Escrituras. Seja descansando ou de pé, trabalhando ou comendo (se as migalhas que ele comia podiam ser chamadas alimento), ele incessantemente e constantemente tinha um único objetivo: sempre cantar a Deus e praticar os ensinamentos das Divinas Escrituras. Zózimo costumava contar que desde que foi retirado do seio de sua mãe e foi entregue ao mosteiro, ele se submeteu ao treinamento ascético até a idade de 53 anos. Depois disso, ele começou a ser atormentado com o pensamento de que ele era perfeito em tudo e não necessitava de instrução alguma de ninguém, dizendo a si mesmo mentalmente, "existirá algum monge na terra que pode ser útil a mim e mostrar-me um tipo de ascetismo" que eu já não tenha realizado? Haverá algum homem no deserto que tenha me superado?»
Assim pensava o ancião, quando de repente um anjo lhe apareceu e disse:
— «Zózimo, você lutou valentemente, tanto quanto esteja na capacidade humana, valentemente você trilhou o caminho ascético. Mas, não há homem algum que tenha atingido a perfeição. Antes que você minta, batalhas não conhecidas, maiores do que as suas foram realizadas. Para que você conheça quantos outros caminhos levam à salvação, deixe sua terra natal, como o patriarca Abraão e vá para o mosteiro à margem do Rio Jordão».
Zózimo fez como lhe fora dito. Deixou o mosteiro no qual vivera desde a infância e foi para o Rio Jordão. Finalmente chegou à comunidade para onde Deus o enviara. Batendo à porta do mosteiro, disse ao monge porteiro quem ele era e este reportou ao abade. Sendo admitido à presença do abade, Zózimo fez a prostração usual e suas orações. Vendo que ele era um monge o abade perguntou:
— «De onde vens irmão, e porque vieste a nós pobres anciãos?»
Zózimo replicou:
— «Não há necessidade de dizer de onde eu vim, mas vim, Pai, buscando ajuda espiritual, pois ouvi grandes maravilhas sobre sua habilidade em conduzir almas para Deus».
«Irmão», disse o abade , «apenas Deus pode curar a enfermidade da alma. Que Ele ensine a ti e a nós seus divinos caminhos e nos conduza a todos. Mas já que é o amor de Cristo que te trouxe para visitar-nos, pobres anciãos, então fique conosco, se é por isso que tu vieste. Que o Bom Pastor Que deu sua vida pela nossa salvação encha-nos a todos com a graça do Santo Espírito».
Depois disso, Zózimo se inclinou diante do abade, pediu suas orações e benção e ficou no mosteiro. Lá ele conheceu anciãos zelosos, tanto na ação quanto na contemplação do Senhor. Eles cantavam incessantemente, permaneciam em oração toda a noite, o trabalho sempre em suas mãos e salmos em seus lábios.
Nunca uma palavra vã era ouvida entre eles, nada sabiam sobre adquirir bens temporais ou dos cuidados da vida. Tinham apenas um desejo - ter seus corpos como cadáveres. Seu alimento constante era a Palavra de Deus, e mantinham seus corpos a pão e água apenas; tanto quanto seu amor a Deus lhe permitiam. Vendo isto, Zózimo ficou grandemente edificado e preparou-se para o combate que o esperava.
Muitos dias se passaram e chegou o tempo, quando todos os cristãos jejuam e se preparam para adorar a Divina Paixão e Ressurreição de Cristo.
Os portões do mosteiro eram sempre fechados e se abriam apenas quando alguém da comunidade era enviado para alguma incumbência. Era um local deserto, onde nunca apareciam visitantes do mundo e sequer era conhecido deles.
Havia uma regra no mosteiro que foi a razão pela qual Deus enviara Zózimo para lá. No início do Grande Jejum (no Domingo do Perdão) o padre celebrava a sagrada Liturgia e todos participavam do sagrado corpo e sangue do Senhor. Depois da Liturgia eles iam ao refeitório e podiam comer um pouco de comida quaresmal.
Em seguida, todos se reuniam na igreja e depois de rezarem fervorosamente com prostrações, os anciãos se beijavam e pediam-se mutuamente perdão. E cada um fazia uma prostração diante do abade, pedia sua benção e orações para o combate que iam enfrentar. Depois disso, os portões do mosteiro se abriam e cantando, «O Senhor é minha luz e meu Salvação; a quem temerei? O Senhor é o defensor de minha vida; de quem terei medo?» (Salmo 26:1) e o resto daquele salmo, todos saiam para o deserto e atravessavam o Rio Jordão. Apenas um ou dois irmãos permaneciam no mosteiro, não para guardar a propriedade (pois nada havia para ser roubado), mas para não deixar a igreja sem o Divino Ofício. Cada um levava consigo o quanto podia ou desejava em alimento, de acordo com as necessidades de seu corpo: um tomaria um pequeno pão, outro alguns figos, um outro algumas tâmaras ou trigo misturado em água. Alguns nada levavam, mas apenas seus corpos cobertos com trapos e quando a natureza os forçava, se alimentavam de plantas que nasciam no deserto.
Depois de atravessar o Jordão, eles se espalhavam em diferentes direções, longe uns dos outros. E esta era a regra de vida que eles tinham e que todos observavam - nenhum deveria falar com o outro, nem saber como o outro vivia ou jejuava. Se acontecesse de um avistar o outro, deveria este se afastar para outra parte da região, vivendo só e sempre cantando a Deus e na hora definida comer uma pequena porção de comida. Desse modo passavam toda a Quaresma e geralmente retornavam ao mosteiro uma semana antes da Ressurreição de Cristo, no Domingo de Ramos. Cada um retornava tendo apenas sua própria consciência como testemunha de seu labor e nenhum perguntava a outro como ele passara seu tempo no deserto. Tais eram as regras no mosteiro. Cada um deles, enquanto no deserto, pelejava consigo mesmo, diante do Juiz da batalha - Deus - não buscando agradar a homens, nem jejuar diante dos olhos de todos. Pois o que é feito para agradar aos homens, ganhar elogios e honrarias, não só é inútil para quem o faz mas muitas vezes é causa de grande castigo.
Zózimo fez como os demais. E foi para longe, bem longe no deserto com um desejo secreto de encontrar algum Pai que estivesse vivendo ali e que pudesse satisfazer sua sede e desejo de Deus. E vagou sem descanso como se corresse para algum lugar definido. Já tinha andado por vinte dias e quando veio a sexta hora ele parou e voltando-se para o oriente, começou a cantar a Sexta Hora e recitar as orações costumeiras. Ele costumava interromper sua jornada em determinados horários para descansar um pouco, para cantar salmos de pé e rezar de joelhos.
Assim cantava, sem tirar os olhos dos céus quando subitamente, viu à direita da colina em que se encontrava, algo semelhante a um corpo humano. No início ele ficou confuso, pensando tratar-se de uma visão do demônio e chegou a ter medo. Mas, tendo feito o sinal da Cruz e banido todo o medo, volveu o olhar naquela direção e na verdade viu algo deslizando na direção sul. A forma estava nua, a pele escura, como se queimada completamente pelo calor do sol; o cabelo em sua cabeça era branco como lã e não comprido, indo somente até abaixo do pescoço. Zózimo ficou tão cheio de alegria ao perceber uma forma humana que correu atrás em perseguição, mas a forma fugiu dele.
Ele a seguiu, contudo. Finalmente, quando estava próximo a ponto de ser ouvido, ele gritou:
— «Por que tu foges de um homem velho e pecador? Escravo do Deus Verdadeiro, espere por mim, quem quer que sejas, em nome de Deus eu te digo, pelo amor de Deus, pelo amor de Quem você vive nesse deserto!»
— «Perdoa-me, pelo amor de Deus, mas não posso me voltar em tua direção e mostrar-te minha face, Pai Zózimo. Pois sou uma mulher e estou nua como vês, com as partes vergonhosas descobertas. Mas se podes satisfazer um desejo de uma pecadora, atira-me tua capa de modo que eu possa cobrir meu corpo e voltar-me para que possas abençoar-me».
Aqui o pavor se apoderou de Zózimo, pois ele ouviu ela chamá-lo pelo nome. Mas compreendeu que ela não poderia ter feito isso sem conhecê-lo, se não possuísse uma clarividência espiritual.
Então ele atendeu ao que ela pedia. Retirou sua velha e gasta capa e atirou-lhe, afastando-se enquanto fazia isso.Ela pegou-o e cobriu pelo menos uma parte de seu corpo. Quando se voltou para Zózimo disse:
— «Por que desejaste, Pai Zózimo, ver uma mulher pecadora? O que desejas ouvir ou aprender de mim, tu que não te encolheste diante de grandes obstáculos?»
Zózimo atirou-se ao chão e pediu-lhe a benção. Ela igualmente se curvou diante dele. E assim, ficaram no chão, prostrados, pedindo a bênção um do outro. E apenas uma palavra podia ser ouvida de ambos: "Abençoe-me!" Depois de um tempo a mulher disse a Zózimo:
— «Pai Zózimo, és tu quem deves abençoar e rezar. Tu és dignificado com a ordem do sacerdócio e por muitos anos tens estado diante do altar sagrado, oferecendo o sacrifício dos Divinos Mistérios».
Isto deixou Zózimo apavorado. Finalmente, com lágrimas ele disse a ela:
— «Oh Mãe, cheia do espírito, por teu modo de vida é evidente que vives com Deus e morreste para o mundo. A Graça a ti concedida é aparente - pois me chamaste pelo meu nome e soubeste que sou um sacerdote, embora nunca me tenhas visto antes. A Graça é reconhecida não por uma ordem mas pelos dons do Espírito, então, conceda-me tua benção pelo amor de Deus, pois necessito de tuas preces».
Então, cedendo ao desejo do ancião ela disse:
— «Abençoado é Deus que zela pela salvação dos homens e de suas almas».
Ao que Zózimo respondeu:«Amem».
Então ambos se levantaram. E ela lhe disse:
— «Por que vieste, homem de Deus, a mim que sou tão pecadora? Por que desejas ver uma mulher nua e despida de toda virtude? Embora eu saiba uma coisa - a Graça do Espírito Santo trouxe-te a mim para prestares-me um serviço no tempo devido. Diga-me pai, como estão vivendo os cristãos? E os reis? Como está sendo conduzida a Igreja?»
Zózimo disse:
— «Por suas preces, mãe, Cristo tem concedido paz duradoura a todos. Mas, realize um pedido indigno de um velho homem para o mundo inteiro e ore por mim que sou pecador, de modo que meu vaguear no deserto não seja infrutífero».
Ela respondeu-lhe:
— «Tu, que és um sacerdote, Pai Zózimo, é quem deves rezar por mim e para todos - pois este é o teu chamado. Mas como devemos todos ser obedientes, farei alegremente o que me pedes».
E com estas palavras ela se voltou para o oriente e levantando seus olhos para o céu e estendendo suas mãos, começou a rezar num murmúrio. Não se podia ouvir palavras distintas, de modo que Zózimo não conseguiu entender coisa alguma do que ela dizia em suas preces. Enquanto isso, ele permanecia de pé, de acordo com sua própria palavra, palpitando, olhando para o chão, sem dizer nada. E ele jurou, chamando a Deus por testemunha, que quando finalmente, pensando que a prece se alongava muito, elevou seus olhos do chão viu que ela permanecia elevada no solo cerca de um braço de distância e orava suspensa no ar. Quando ele viu isso mais pavor se apoderou dele e ele caiu ao chão soluçando e repetindo várias vezes, "Senhor, tenha compaixão."
E assim prostrado no chão foi tentado por um pensamento: isto é um espírito e talvez sua oração seja hipocrisia. Mas no mesmo instante a mulher se voltou, elevou-o do solo e disse:
— «Por que o pensamento te confunde, Pai, e te tenta a meu respeito, como se eu fosse um espírito e uma fingidora na oração? Saiba, santo pai, que eu sou apenas uma mulher pecadora, embora guardada pelo santo Batismo. E não sou um espírito, mas terra, cinza e carne apenas».
Com estas palavras ela se protegeu com o sinal da Cruz em sua testa, olhos, boca e peito, dizendo:
— «Defenda-nos Deus contra o maligno e de seus desígnios, pois feroz é sua batalha contra nós».
Ouvindo e vendo isto, o ancião caiu ao chão e abraçando seus pés, disse entre lágrimas:
— «Eu te suplico, pelo Nome de Cristo, nosso Deus, que nasceu de uma Virgem, por cujo amor te despojaste, por cujo amor exauriste tua carne, não te escondas de teu servo; quem és tu, de onde vens e como vieste a este deserto. Diga-me tudo de modo que as maravilhas realizadas por Deus sejam conhecidas. Uma sabedoria escondida e um tesouro secreto - qual proveito há neles? Diga-me tudo, eu te imploro. Não por vaidade ou por exibicionismo falarás, mas para revelar a verdade a mim, um pecador indigno. Creio em Deus, para quem vives e a quem serves. Acredito que Ele me conduziu a este deserto para mostrar-me Seu caminho no que diz respeito a ti. Não está em nosso poder resistir aos planos de Deus. Se não fosse por vontade dele que tu e tua vida fossem conhecidas, Ele não teria me permitido ver-te e não teria me concedido forças para empreender essa jornada, a um como eu que nunca antes ousou deixar sua cela».
Muito mais disse Pai Zózimo. Mas a mulher o ergueu e disse:
— «Estou envergonhada, Pai, de falar-te de minha desgraçada vida, perdoe-me, por amor de Deus! Mas já que viste meu corpo nu, devo do mesmo modo, desnudar minhas ações, de modo que saibas com quanta vergonha e obscenidade minha alma está cheia. Eu não corria por vaidade, como pensaste, pois de que devo orgulhar-me - eu que fui um vaso escolhido pelo demônio? Mas quando eu começar minha estória, correrás de mim como se de uma serpente, pois seus ouvidos não suportarão a vileza de meus atos. Mas devo contar tudo sem esconder nada, apenas implorando antes a ti, que rezes por mim, incessantemente, de modo que eu obtenha a misericórdia no dia do Julgamento».
O ancião chorou e a mulher iniciou sua estória.
— «Minha terra natal, santo Pai, é o Egito. Ainda quando meus pais eram vivos e eu tinha doze anos, renunciei ao amor deles e fui para Alexandria. Estou envergonhada de relembrar como então, eu primeiro perdi minha virgindade e em seguida, incontida e insaciavelmente, entreguei-me à sensualidade. Falarei disso brevemente, de modo que apenas saibas da minha paixão e lascívia. Por cerca de dezessete anos, perdoe-me, vivi desse modo. Eu era como um fogo de depravação pública. E não era por amor ao ganho - aqui eu falo a pura verdade. Freqüentemente, quando eles desejavam pagar-me, eu recusava o dinheiro. Agia dessa maneira para fazer com que, tantos homens quantos fosse possível desejassem possuir-me, fazendo de graça o que me dava prazer. Não pense que eu fosse rica e essa fosse a razão pela qual eu não pegasse o dinheiro. Eu vivia de pedir e de tecer, mas tinha um desejo insaciável e uma paixão irreprimível por deitar-me na lama. Isto era vida para mim. Todo tipo de abuso da natureza eu considerava ser vida.
Assim eu vivia. Então, num verão eu vi uma grande multidão de líbios e egípcios correrem em direção ao mar. Perguntei a um deles, 'para onde estão indo todos esses homens?' Ele respondeu, 'eles estão indo a Jerusalém, para a Exaltação da Cruz Preciosa e Vivificante, que ocorrerá dentro de alguns dias.' Eu disse a ele, 'tu me levas junto se eu desejar ir?' 'Ninguém te impedirá de ir se tens dinheiro para pagar a viagem e a comida.' E eu lhe disse: 'para dizer a verdade, não tenho dinheiro, nem alimento. Mas irei com eles e estarei à bordo. E eles me alimentarão, queiram ou não. Eu tenho um corpo - eles o tomarão ao invés de pagar pela viagem.' De repente enchi-me de desejo de ir, Pai, para ter mais amantes que pudessem satisfazer minha paixão. Eu disse a ti, Pai Zózimo, que não me forçasses a contar-te sobre minha desgraça. Deus é minha testemunha, estou receosa de corromper-te e até ao ar, com minhas palavras».
Zózimo, soluçando, replicou:
— «Fala, pelo amor de Deus, Mãe, fala e não quebra o fio de tão edificante estória».
E, continuando sua estória, ela prosseguiu:
— «Aquele jovem, ouvindo minhas palavras desavergonhadas, riu e foi-se embora. Enquanto que eu, jogando fora o tear, corri em direção ao mar na direção que todos pareciam seguir e vendo alguns rapazes de pé na praia, cerca de dez ou mais, cheios de vigor e prontidão em seus movimentos, decidi que eles serviam aos meus propósitos; (parecia que alguns esperavam por mais passageiros enquanto outros tinham ido à terra). Desavergonhadamente, como sempre, misturei-me à multidão, dizendo, 'levem-me consigo para onde estão indo; vocês não vão me achar supérflua.' Também acrescentei mais algumas palavras provocando o riso geral. Vendo minha prontidão para a falta de vergonha, eles prontamente colocaram-me a bordo na embarcação. Aqueles que eram esperados também vieram e finalmente partimos.
Como posso relatar o que aconteceu depois disso? Que língua pode contar, que ouvidos podem receber tudo o que aconteceu naquela embarcação durante aquela viagem! Dizer que eu freqüentemente forçava aqueles pobres moços, até contra sua própria vontade!? Não há depravação alguma, mencionável ou não, que eu não lhes tenha ensinado. Estou surpresa, Pai, como o mar suportou nossa licenciosidade, como a terra não abriu suas mandíbulas, e como o inferno não me engoliu viva, enquanto eu prendia em minha teia tantas pessoas. Mas, acredito que Deus estava buscando meu arrependimento. Pois ele não deseja a morte do pecador, mas magnanimamente espera seu retorno a Ele. Finalmente chegamos a Jerusalém. Passei os dias antes do festival na cidade, vivendo o mesmo tipo de vida, talvez até pior. Eu não estava contente com os jovens que tinha seduzido em alto mar e que me ajudaram a chegar a Jerusalém; também seduzi a muitos outros, tanto da cidade quanto estrangeiros que lá estavam.
O dia sagrado da Exaltação da Cruz despontou, enquanto eu ainda estava à caça de jovens. Ao amanhecer, vi que todos corriam para a igreja então, corri com o resto deles. Quando a hora da sagrada elevação se aproximou eu estava tentando abrir caminho entre a multidão, que lutava para chegar às escadarias. Finalmente, com grande dificuldade, consegui ir me espremendo quase até às portas da igreja, de onde a Vivificante Árvore da Cruz estava sendo mostrada ao povo. Mas quando eu pisei no limiar da porta, por onde todos entraram, fui impedida por uma força que não me deixou entrar. Entretanto, completamente ignorada pela multidão me encontrei sozinha no pórtico da igreja. Pensando que isto tivesse acontecido devido à minha fraqueza de mulher, comecei novamente a abrir caminho com os cotovelos no meio da multidão. Mas era em vão meu esforço. Novamente meus pés pisaram no limiar onde outros iam entrando na igreja, sem encontrar nenhum obstáculo. Eu somente parecia não ser aceita na igreja. Era como se um destacamento de soldados estivesse lá de pé, se opondo à minha entrada. Mais uma vez fui excluída pela mesma força poderosa e novamente fiquei no limiar.
Havendo tentado por três ou quatro vezes, finalmente me senti esgotada e não tendo mais forças para empurrar e ser empurrada, fui para o lado e permaneci num canto do pórtico. E então, com grande dificuldade, começou a despontar algo em mim e comecei a perceber a razão pela qual eu estava sendo impedida de ver a Cruz Vivificante. A palavra da salvação gentilmente tocou os olhos do meu coração e revelou-me que era minha vida impura que fechava a entrada para mim. Comecei a chorar e lamentar e bater no meu peito e a suspirar das profundezas do meu coração. E assim permaneci chorando, quando vi acima, um ícone da Santíssima Mãe de Deus. E voltando para ela meus olhos do corpo e da alma eu disse:
'Ó Senhora, Mãe de Deus, que deste à luz na carne a Deus, a Palavra; eu sei, ó quão bem eu sei, que não há nenhuma honra ou louvor para vós quando alguém tão impura e depravada como eu, olha para teu ícone, ó sempre Virgem, que mantiveste vosso corpo e alma na pureza. Certamente inspiro desprezo e desgosto ante vossa pureza virginal. Mas já ouvi que Deus, que nasceu de vós, se tornou homem para chamar pecadores à conversão. Então, ajude-me, pois não tenho outro auxílio. Ordene que os portais da igreja se abram para mim. Permita-me ver a venerável Árvore na qual Ele que nasceu de vós, sofreu na carne e na qual Ele derramou seu preciosíssimo Sangue pela redenção dos pecadores e para mim, indigna como sou. Seja minha testemunha fiel diante de Teu Filho que eu nunca mais corromperei meu corpo na impureza da fornicação, mas tão logo eu veja a Árvore da Cruz, renunciarei ao mundo e às suas tentações e irei onde quer que me conduzas.
Assim falei e como se recobrasse nova esperança, com fé firme e sentindo alguma confiança na misericórdia da Mãe de Deus, deixei o lugar onde tinha ficado rezando. E fui novamente, misturada à multidão que fazia seu caminho dentro do templo. E ninguém parecia impedir-me, ninguém estorvou minha entrada na igreja. Fiquei possuída de tremor e estava quase à beira do delírio. Tendo chegado tão próximo das portas, o que eu não conseguira antes, como se a mesma força que me impedira agora abrisse caminho para mim, eu agora entrava sem dificuldade e me encontrei no lugar santo. E então vi a Cruz Vivificante. Vi também os Mistérios de Deus e como o Senhor aceita o arrependimento. Jogando-me ao chão, adorei aquela terra santa e tremendo, beijei-a. Então saí da igreja e fui àquela que prometeu ser minha segurança, ao lugar onde eu selei meu voto. E dobrando meus joelhos diante da Virgem Mãe de Deus dirigi a ela estas palavras:
'Ó Amável Senhora, vós mostrastes-me vosso grande amor por todos os homens. Glória a Deus, que aceita o arrependimento de pecadores através de vós. O que mais posso lembrar ou dizer, eu que sou tão pecadora? É hora para mim, ó Senhora, de cumprir meu voto, de acordo com o vosso testemunho. Agora, conduza-me pela mão pelo caminho do arrependimento!' E ao dizer estas palavras ouvi uma voz do alto:
'Se tu atravessares o Jordão irás encontrar glorioso repouso'.
Ouvindo esta voz e crendo que eram para mim, gritei para a Mãe de Deus:
Ó Senhora, Senhora, não me abandones!'
Com estas palavras deixei o pórtico da igreja e parti para minha jornada. Quando eu ia deixando a igreja um estranho olhou-me e deu-me três moedas, dizendo:
'Irmã, tome isto.'
Pegando o dinheiro, comprei três pães e levei-os comigo como um presente abençoado. Perguntei à pessoa que vendeu os pães: 'Qual é o caminho para o Jordão?' Fui direcionada para o portão da cidade que conduzia àquele caminho. Correndo atravessei os portões e ainda chorando iniciei minha jornada. Perguntei o caminho àqueles que encontrei e depois de caminhar pelo resto daquele dia, (penso que eram nove horas quando eu vi a Cruz), finalmente, ao por do sol, alcancei a igreja de São João Batista, que ficava na margem do Jordão. Depois de rezar no templo, desci o Jordão e lavei o rosto e as mãos nas águas santas. Participei dos santos e vivificantes Mistérios na Igreja do Precursor e comi a metade de um dos pães. Em seguida, após beber um pouco de água do Jordão, deitei-me e passei a noite no chão. Pela manhã encontrei um pequeno bote e cruzei para o lado oposto. Novamente, rezei à Nossa Senhora para conduzir-me onde desejasse. Então, encontrei-me nesse deserto e desde então até o dia de hoje sou estranha a todos, mantendo-me longe das pessoas e delas fugindo. E vivo aqui, agarrando-me ao meu Deus Que salva a todos que se voltam para Ele, os de coração fraco e nas tempestades».
Zózimo perguntou-lhe:
— «Quantos anos se passaram desde que começaste a viver neste deserto?»
Ela replicou:
— «Quarenta e sete anos se passaram, creio, desde que deixei a cidade santa».
Zózimo inquiriu:
— «Mas qual alimento encontraste?»
A mulher disse:
— «Eu tinha dois pães mais a metade quando cruzei o Jordão. Logo eles ficaram duros como pedra. Comendo aos pouquinhos eles acabaram em alguns poucos anos».
Zózimo continuou:
— «Como se explica que tenhas vivido por tão longos anos, assim, sem ficares doente, sem sofrer de algum modo uma mudança tão completa?»
Ela respondeu:
— «Tu me lembras, Zózimo, do que eu não ouso falar. Pois quando me lembro dos perigos que superei, todos os pensamentos violentos que me confundiram, novamente tenho receio de que eles venham a me dominar».
Zózimo falou:
«Não escondas nada de mim; fala-me sem ocultar coisa alguma».
E ela respondeu-lhe:
— «Creia-me, Pai, por dezessete anos vivi nesse deserto lutando contra feras selvagens - desejos loucos e paixões. Quando ia me alimentar eu costumava lamentar a carne e o peixe que eu tinha em abundância no Egito. Lamentava também não ter vinho que eu apreciava tanto, pois eu bebia muito vinho quando vivia no mundo, enquanto aqui eu nada tinha, nem mesmo água. Queimava-me até sucumbir de sede. Um desejo atroz de canções libertinas também me perturbavam e me confundiam grandemente, levando-me quase a cantar canções satânicas, que eu tinha aprendido antes. Mas quando esses desejos me vinham, eu batia no peito e me recordava do voto que tinha feito antes de vir para o deserto. Em meus pensamentos voltava-me para o ícone da Mãe de Deus que me tinha recebido e a quem clamava na oração. Implorava-lhe para dar caça a esses pensamentos, diante dos quais minha alma estava sucumbindo. E depois de chorar por longo tempo e batendo no peito, eu costumava ver uma luz que parecia brilhar sobre mim de algum lugar. E depois da violenta tempestade finalmente vinha a paz.
E como posso dizer-lhe sobre os pensamentos que me instavam à fornicação, como posso expressá-los a ti, Pai? Um fogo inflamava meu miserável coração que parecia queimar-me completamente e me despertava uma sede de abraços. Tão logo esse desejo me surgia, eu jogava-me ao solo e molhava-o de lágrimas, como se visse diante de mim minha testemunha, que tinha me aparecido em minha desobediência e que parecia ameaçar punição para o castigo. E eu não me erguia do chão (algumas vezes ficava lá prostrada por um dia e uma noite), até que a calma e a doce luz descesse e me iluminasse e pusesse em fuga os pensamentos que me possuíram. Mas sempre eu voltava os olhos de minha mente para minha protetora, pedindo-lhe para estender seu auxílio a uma que estava afundando rápido nas dunas do deserto. E sempre a tive como meu socorro e aquela que aceitava meu arrependimento. E assim vivi por dezessete anos, entre constantes perigos. E desde então a Mãe de Deus me auxilia em tudo e me conduz como se pela mão fosse».
Zózimo perguntou:
— «Como pode ser que não tenhas necessitado de alimento e roupas?»
Ela respondeu:
— «Quando terminaram os pães que trouxe, de que já falei, por dezessete anos me alimentei de ervas e tudo que pudesse ser encontrado no deserto. As roupas que eu trazia quando atravessei o Jordão se tornaram rotas e gastas. Sofri grandemente o frio e também o calor extremo. Às vezes o sol me queimava completamente e em outras eu estremecia enregelada e freqüentemente caia ao chão onde permanecia inerte, sem respirar. Eu lutava contra muitas aflições e com terríveis tentações. Mas desde então e até agora, o poder de Deus numerosas vezes guardou minha alma pecadora e meu pobre corpo. Mas quando penso nos perigos dos quais Nosso Senhor me livrou, tenho alimento imperecível de esperança e salvação. Sou alimentada e vestida pela toda poderosa Palavra de Deus, o Senhor de todos. Pois não é somente de pão que se vive. E aqueles que se despojaram dos trapos do pecado não encontram refúgio, escondendo-se nos vãos das rochas (Job 24; Heb 11:38)».
Ouvindo-a citar as Escrituras, de Moisés a Job, Zózimo perguntou-lhe:
— «E então tens lido os Salmos e outros livros?»
Ela sorriu a isto e disse ao ancião:
— «Creia-me, desde que atravessei o Jordão não vi um rosto humano, exceto o teu hoje. Não vi uma fera ou uma criatura viva desde que vim ao deserto. Nunca aprendi nos livros. Também nunca ouvi alguém que cantasse ou lesse deles. Mas a palavra de Deus que é viva e ativa, por si mesmo, ensina a um homem o saber. E assim chega ao fim minha estória. Mas como te pedi no início, e também agora, imploro pelo amor da Palavra encarnada de Deus, reze ao Senhor por mim que sou tão grande pecadora».
Assim terminando, ela se inclinou diante dele. Com lágrimas ele exclamou:
— «Bendito é Deus Que cria o grande e o maravilhoso, o magnífico e o glorioso sem fim. Bendito é Deus que me mostrou como Ele recompensa aqueles que O temem. Verdadeiramente, Ó Deus, Vós não abandonais aqueles que vos buscam!»
E a mulher, não permitindo ao ancião curvar-se diante dela, disse:
— «Eu te peço, santo Pai, pelo amor de Jesus Cristo, nosso Deus e Salvador, não contes a ninguém o que ouviste, até que Deus me tire desse mundo. E agora vá em paz e novamente me verás no próximo ano e eu a ti , se Deus nos preservar em Sua grande misericórdia. Mas, pelo amor de Deus, faças como te peço. No próximo ano, durante a Quaresma, não atravesses o Jordão, como é costume no mosteiro».
Zózimo ficou surpreso ao ver que ela conhecia as regras do Mosteiro e só pôde dizer:
— «Glória a Deus que concede grandes dons àqueles que O amam».
Ela continuou:
— «Permaneça, Pai, no mosteiro. E mesmo que desejes partir, não o conseguirás. E ao por do sol do dia santo da Última Ceia, coloque um pouco do vivificante Corpo e Sangue de Cristo dentro de um cálice sagrado, digno de conter tais Mistérios e traga-os para mim. E espere por mim na margem do Jordão, nas vizinhanças das partes habitadas da terra, de modo que eu possa vir e participar dos Dons vivificantes. Pois, desde a vez que comunguei no templo do Precursor, antes de atravessar o Jordão até este dia, não mais me aproximei dos Sagrados Mistérios. E tenho sede deles com irreprimível amor e desejo. E assim, peço e imploro a ti que me concedas essa graça, traga-me os Mistérios vivificantes nessa mesma hora, quando Nosso Senhor fez com que seus discípulos participassem de sua Divina Ceia. Diga ao Abade João do mosteiro onde vives: 'Cuida de si e de teus irmãos, pois há muito o que se corrigir'. Apenas não digas isto agora, mas quando Deus te conduzir. Ora por mim!»
Com estas palavras ela desapareceu nas profundezas do deserto. E Zózimo, caindo de joelhos e curvando-se em direção ao chão onde ela havia estado, deu glória e graças a Deus. E depois de vagar através do deserto, ele voltou ao mosteiro no dia em que todos os irmãos retornavam.
Durante todo o ano ele manteve silêncio, não ousando contar a ninguém o que tinha visto. Mas rezava a Deus para conceder-lhe outra chance de ver o querido e ascético rosto. E quando finalmente chegou o primeiro domingo do Grande Jejum, todos partiram para o deserto com as orações costumeiras e os cantos dos salmos. Apenas Zózimo ficou retido, doente - estava em febre. E ele se lembrou do que a santa lhe dissera: "e mesmo se desejares partir, não conseguirás."
Muitos dias se passaram e finalmente, recuperando-se de sua doença ele permaneceu no mosteiro. E quando aconteceu que os monges retornaram e o dia da Última Ceia despontou, ele fez como fora ordenado. E colocando um pouco do puríssimo Corpo e Sangue dentro de um pequeno cálice e colocando alguns figos, tâmaras e lentilhas mergulhadas em água dentro de um cestinho, partiu para o deserto e alcançou as margens do Jordão e se sentou esperando pela santa. Ele aguardou um bom tempo e depois começou a duvidar. Então, levantando os olhos para o céu começou a rezar:
— «Concede-me ó Senhor, ver aquela que me concedeste uma vez contemplar. Não me deixes partir em vão por causa do peso de meus pecados».
E então, outro pensamento lhe ocorreu:
— «E se ela vier? Não há nenhum barco; como ela irá atravessar o Jordão para vir a mim, que sou tão indigno?»
Ainda assim pensava, quando viu a santa mulher aparecer e parar do outro lado do rio. Zózimo se levantou, alegrando-se, dando glória e agradecendo a Deus. E novamente veio a ele o pensamento de que ela não poderia atravessar o Jordão. Então ele viu-a fazer o sinal da Cruz sobre as águas do rio Jordão (e a noite era de lua, como ele relatou mais tarde) e então ela pisou nas águas e começou a caminhar sobre a superfície, em direção a ele. E quando ele desejou se prostrar ela gritou para ele, ainda caminhando sobre a água:
— «O que estás fazendo, Pai, tu és um sacerdote e estás levando os divinos Dons»!
Ele obedeceu-lhe e ao chegar à praia ela disse ao ancião:
— «Pai, abençoa-me, abençoa-me!»
Ele respondeu tremendo, pois um estado de confusão tomara conta dele ao presenciar o milagre:
— «Verdadeiramente Deus não mentiu ao prometer que quando estivéssemos puros seríamos como Ele. Glória a Vós, Cristo nosso Deus, Que me mostraste através dessa vossa serva, quão distante eu estou da perfeição».
Aqui a mulher pediu-lhe para rezar o Credo e o Pai Nosso. Ele iniciou, ela terminou oração e de acordo com o costume daquela época, deu-lhe o beijo da paz nos lábios. Tendo participado dos Santos Mistérios, ela elevou suas mãos para o céu e suspirou com lágrimas em seus olhos, exclamando:
— «Agora, deixai vossa serva ir em paz, Ó Senhor, de acordo com Vossa palavra, pois meus olhos viram a Vossa salvação».
Depois ela disse ao ancião:
— «Perdoa-me, Pai, por pedir-lhe, mas conceda-me outro favor. Vá agora para o mosteiro e que a graça de Deus te guarde. E no próximo ano, venha novamente ao mesmo lugar onde primeiro encontrei-te. Venha, por amor de Deus, pois tu me verás novamente, pois tal é a vontade de Deus.»
Ele disse a ela:
— «A partir desse dia eu gostaria de seguir-te e sempre ver teu rosto santo. Mas por ora realize o único desejo desse velho homem e tome um pouco do alimento que eu te trouxe».
E ele mostrou-lhe a cesta, sendo que ela apenas tocou com a ponta dos dedos as lentilhas e pegando alguns grãos disse que o Espírito Santo guarda a substância da alma impoluta. Então acrescentou:
— «Reza, pelo amor de Deus, por mim e lembre-se de uma miserável pecadora».
Tocando os pés da santa e pedindo suas orações pela Igreja, pelo reino e por si próprio, ele deixou-a partir com lágrimas, enquanto ele se ia suspirando e muito sentido, pois ele não podia esperar vencer o invencível. Enquanto isso ela novamente fez o sinal da Cruz sobre o Jordão, pisou nas águas e atravessou-o como antes. E o ancião voltou, cheio de alegria e terror, acusando-se a si mesmo de não ter perguntado à santa o seu nome. Mas decidiu fazê-lo no próximo ano.
E quando outro ano se passou, ele foi novamente para o deserto. Alcançou o mesmo lugar mas não pôde ver ninguém. Então, levantando os olhos ao céu como antes, rezou:
— «Mostra-me, Ó Senhor, vosso puro tesouro, que escondeste no deserto. Mostra-me, eu vos peço, o anjo na carne, de quem o mundo não é digno."
Então, no lado oposto do rio, sua face voltada para o sol nascente, ele viu a santa, morta no chão. Suas mãos estavam cruzadas de acordo com o costume e sua face voltada para o Leste. Correndo, ele chorava sobre os pés da santa e beijava-os, não ousando tocar mais nada».
Por um longo tempo ele chorou. Depois recitando os salmos apropriados, disse as orações fúnebres e pensou consigo : "Devo enterrar o corpo de uma santa? Ou isto seria contrário aos seus desejos?" E então ele viu palavras traçadas no chão, perto da cabeça dela:
— «Pai Zózimo, enterra neste local o corpo da humilde Maria. Volte ao pó o que é pó e reza ao Senhor por mim, que parti no mês de Fermoutin do Egito, chamado Abril pelos Romanos, no primeiro dia, na mesma noite da Paixão de Nosso Senhor, depois de participar dos Divinos Mistérios». (Sta. Maria morreu em 522 A.D.)
Lendo isto o ancião ficou feliz de conhecer o nome da santa. Ele compreendeu também que, tão logo ela participou dos Divinos Mistérios na margem do Jordão, ela foi transportada ao lugar onde faleceu. A distância que Zózimo levou vinte dias para cobrir, Maria evidentemente atravessou em uma hora e finalmente entregou sua alma a Deus.
Então Zózimo pensou: "Está na hora de fazer o que ela pediu. Mas como vou cavar uma sepultura sem nada nas mãos?”
E então ele viu nas proximidades um pequeno pedaço de madeira deixado por algum viajante do deserto. Pegando-o começou a cavar o chão. Mas a terra era dura e seca e não correspondia aos esforços do velho. Ele ficou cansado e molhado de suor. Suspirava das profundezas de sua alma e levantando os olhos viu um grande leão, próximo ao corpo da santa, a lamber-lhe os pés. À vista do leão ele tremeu de medo, especialmente quando se lembrou das palavras de Maria de que ela nunca havia visto feras selvagens no deserto. Mas, protegendo-se com o sinal da Cruz, ele pensou que o poder daquela que ali jazia, o protegeria e o guardaria incólume. Enquanto isso, o leão se aproximou dele, mostrando afeição em cada movimento.
Zózimo disse ao leão:
— «O Grande Um ordenou que o corpo dela seja enterrado. Mas eu sou velho e não tenho forças para cavar a sepultura (pois não tenho pá e demoraria muito para ir conseguir uma), então, poderias realizar o trabalho com suas garras? Então, poderemos entregar à terra o templo mortal da santa».
Enquanto ainda falava, o leão começou a cavar com suas patas dianteiras um buraco suficientemente fundo para enterrar o corpo.
Novamente o ancião lavou os pés da santa com suas lágrimas e pedindo-lhe que rezasse por todos, cobriu o corpo com terra na presença do leão. Foi como tinha sido, nu e descoberto de tudo, com apenas o manto esfarrapado que Zózimo lhe dera e com o qual Maria se voltara para tentar cobrir parte do seu corpo. Então ambos partiram. O leão desapareceu nas profundezas do deserto, como um carneirinho, enquanto Zózimo retornou ao mosteiro glorificando e bendizendo a Cristo Nosso Senhor. E ao alcançar o mosteiro contou a todos os irmãos sobre tudo, diante do que todos se maravilharam ao ouvir os milagres de Deus. E com respeito e amor eles guardaram a memória da santa.
O Abade João, como santa Maria havia previamente dito ao Pai Zózimo, encontrou um número de coisas erradas no mosteiro e se livrou delas com a ajuda de Deus. E São Zózimo morreu no mesmo mosteiro, quase atingindo a idade de cem anos e passou para a vida eterna. Os monges guardaram esta estória sem escrevê-la, passando-a de viva voz de um para outro.
Mas eu, (acrescenta Safrônio), tão logo a ouvi, escrevi-a. Talvez alguém mais, melhor informado, já tenha escrito a vida da santa, mas tanto quanto possa, registrei tudo, acreditando acima de tudo o mais. Que Deus que realiza milagres incríveis e generosamente concede dons àqueles que se voltam para Ele com fé, recompense aqueles que buscam luz para si mesmos nessa estória, que ouvem, lêem e são zelosos em escrevê-la, e que Ele conceda a esses, o destino da bem-aventurada Maria, junto com todos os que em diferentes épocas, agradaram a Deus com seus trabalhos e pensamentos piedosos.
E demos também glória a Deus, o Rei eterno, que Ele nos conceda também Sua misericórdia no dia do Julgamento pelo amor de Jesus Cristo, Nosso Senhor, a Quem pertencem toda glória, honra, domínio e adoração com o Pai Eterno e o Santíssimo e Vivificante Espírito, agora e sempre, e através dos tempos. Amém!

Traduzido do inglês por Jandira Soares Pimentel de texto encontrado na Internet.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ashram


Um Ashram, na antiga Índia era um eremitério hindu onde os sábios viviam em paz e tranquilidade no meio da Natureza. Hoje, o termo ashram é normalmente usado para designar uma comunidade formada intencionalmente com o intuito de promover a evolução espiritual dos seus membros, frequentemente orientado por um místico ou líder religioso.
Tradicionalmente, os ashrams situavam-se afastados de habitações, em florestas ou regiões montanhosas, no meio de amenos ambientes naturais propícios à instrução espiritual e à meditação. Exercícios espirituais e físicos, bem como várias formas de Ioga, são práticas regulares dos residentes dum ashram. Também eram executados alguns sacrifícios e penitências, como Yajnas. Muitos ashrams também serviam como Gurukuls ou escolas residenciais para crianças. A palavra ashram deriva do sânscrito, do termo "aashraya" que significa protecção.
Os ashrams foram um símbolo poderoso ao longo da história e teologia hindu. A maioria dos chefes hindus até à Idade Média ficou conhecida por ter tido um sábio que aconselhava a família real em assuntos espirituais, ou em tempos de crise e que era chamada rajguru, que literalmente se traduz por mestre real. Um imperador cansado do mundo que vai para um ashram com gurus, e que aí encontra consolo e tranqüilidade, é um dos motivos geralmente usados em muitos contos populares e lendas da antiga Índia.
Por vezes, o objectivo duma peregrinação ao ashram não era a tranqüilidade, mas sim obter um pouco de instrução nalguma arte, especialmente a da guerra. No Mahabharata, o deus Krishna, na sua juventude, entra para o ashram do Sábio Sandiipanii, para conseguir conhecimento intelectual e sobre assuntos espirituais.
Às vezes, a palavra ashram é usada como sinónimo de matha, mas os mathas são geralmente mais hierárquicos e rígidos que os ashrams, pertencendo a antigas ordens de sadhus hindus (aqueles que ainda estão à procura de realização, ao invés dos Rishis que já a encontraram.)
Bastantes ashrams têm sido fundados na Índia já no século XX, com notabilidade para o Sabarmati Ashram em Ahmedabad que serviu como sede a Mahatma Gandhi durante a longa luta pela independência da Índia e o Aurobindo Ashram, fundado em Pondicherry por Aurobindo Ghosh o revolucionário de Bengala convertido em místico hindu.

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domingo, 20 de março de 2011

Conhecendo a origem de tudo, o Grande Sol Central

CONHECENDO A ORIGEM DE TUDO, O GRANDE SOL CENTRAL


O Grande Sol Central é o centro do cosmo; o ponto de integração do Espírito para a matéria. O ponto de origem de toda criação física e espiritual; Quando nos referimos ao SOL e a seus atributos, precisamos dar ênfase a sua condição de centro da identidade do universo. Antes de o universo existir, ele era apenas uma promessa de ser, que dormia no seio mais profundo do ser divino e absoluto. Brahman.

Quando despertou, no início dos tempos, ficou estabelecido então, um ponto central, “O Grande Sol Central”, a partir deste centro, provém toda a Criação existente no universo. O GRANDE SOL CENTRAL é a manifestação física do Ser Absoluto, O Brahman, O Criador; O Principio do Universo de cuja essência tudo emana e para onde tudo volta.

O ESPAÇO CÓSMICO, é o grande ÚTERO receptor das vibrações e energias que provem do Grande Sol Central.

ESTE ESPAÇO CÓSMICO UTERINO acolhe e dá sustentação a todas as emanações de energia do Sol Central.

As GALÁXIAS foram geradas deste Grande Centro Solar e gravitam em seu torno. Elas são em si, também SÓIS CENTRAIS menores, com SISTEMAS SOLARES menores ainda, girando ao seu redor.

O Grande Sol Central e seu Grande potencial de energia, sustenta e provê, todas as necessidades das galáxias que estão ao seu redor. O Sol de cada Galáxia sustenta e provê, todas as necessidades dos sóis centrais dos SISTEMAS SOLARES. Tudo provem do centro do universo, tudo provem do UM CENTRAL, O GRANDE SOL CENTRAL.

Cada um destes SÓIS, são auto geradores de energia, através de suas polaridades positiva e negativa do ser, são Alfa e são Ômega incandescentes em seu interior, e que se esfriam na periferia.

Os SISTEMAS SOLARES, também possuem um SOL CENTRAL e um ESPAÇO UTERINO receptor, onde estão os PLANETAS. O SOL do nosso sistema solar é a Estrela Divina Sirius, SIRIUS é o SOL do nosso SOL. O SOL do SOL da Terra. O Sol do nosso Sistema Solar, o Sol da nossa Galáxia. Sirius é o foco do Grande Sol Central em nosso setor da nossa galáxia. O Sol físico carrega também a força espiritual das consciências de SER do Grande UM. A causa espiritual por trás do efeito físico que vemos como nosso próprio sol físico e que influencia a todas as outras estrelas e sistemas solares, visíveis ou invisíveis, incluindo cada filho e filha de Deus.

Os PLANETAS formaram-se pelo mesmo processo de esfriamento externo, um SOL CENTRAL e matéria gravitando ao seu redor.

O ÚTERO dos Planetas e principalmente agora falando da nossa mãe Terra, a GRANDE MÃE NATUREZA da Terra, recebe o comando e as vibrações da união entre o SOL no centro da Terra e a cadeia Solar. Desde o Sol Central e Sirus.

Seguindo o mesmo esquema da criação, sobre o PLANETA, surgiram os seres biológicos, ficando assim constituídos os MICROCOSMOS, que são uma nova dimensão do SER, gravitando também em torno de um SOL CENTRAL, que é de natureza atômica.

Esse SOL é o NÚCLEO DO ÁTOMO, que vibra no coração de todo ser vivente, e igual a todos os sois do universo e integra-se a realidade simultânea de toda a CADEIA SOLAR.

A CADEIA SOLAR ordena hierarquicamente segundo a ordem de grandeza dos sois que se sustentam ligados entre si pela inteligência superior e integrada pelo GRANDE SOL CENTRAL.

O MACROCOSMO gravita em torno do SOL CENTRAL da nossa Galáxia, SÍRIUS OU SÍRIO. Por SÍRIUS penetram as diretrizes da GRANDE LEI, do GRANDE SOL CENTRAL e passam pelo SOL DO NOSSO SISTEMA governados por HÉLIOS E VESTA até chegar a nosso planeta Terra e aos nossos corações.

O nosso coração é o nosso centro. As energias, consciência e diretrizes do Grande Sol Central, depois de transformadas por todos estes sóis que rebaixam esta energia até finalmente penetrarem o interior do Microcosmo do HOMEM até o CHAKRA SECRETO, atrás do chakra do coração, onde habita o nosso Eu Superior. Se recebêssemos esta energia diretamente do UM CENTRAL, seríamos destruídos completamente. É como se ligássemos toda a energia da hidroelétrica de Itaipu a uma pequena residência de uma cidade. Ela explodiria.

Cada vez que SÍRIUS vibra de uma determinada maneira, também o fazem simultaneamente todos os SOIS da CADEIA SOLAR, inclusive o SOL CENTRAL de cada ser humano, que é o seu próprio chakra central do coração.

O CORAÇÃO NÃO É SÓ O CENTRO GRAVITACIONAL DO HOMEM,
É TAMBÉM UM PONTO DE INTEGRAÇÃO COM A UNIDADE DO UNIVERSO.


O Grande Sol Central está ligado a nós de 3 maneiras principais:

1º Primeiramente pelo ESPÍRITO. Esta é a vontade do Pai. O Espírito do Pai é a sua "Santa Verdade Universal", é isto que nos move e nos dá a razão e a consciência para agirmos e sermos uma expressão individual e única na vida. O Pai nos da a capacidade de sermos únicos através de seu Espírito Santo.

2º A ENERGIA VITAL que desce pelo cordão de cristal diretamente do UM no Centro do Universo até a nossa Presença de Deus, o EU SOU O QUE EU SOU, e acende nossos chakras com a Harmonia, o Poder, o Amor e a Sabedoria divina em ação no homem, para podermos agir e sermos livres. Esta é a energia que o Pai nos dá para manifestarmos nossa individualidade no UM, servindo a comunidade de irmãos viventes.

3º A VIDA que está ao nosso redor. Toda vida emana energia do UM. Estamos conectados uns aos outros e ao UM, através de sua manifestação individual em cada um de nossos irmãos. Sendo o centro da Terra e o nosso SOL DE HÉLIOS, (o sol do nosso sistema solar) as manifestações mais fortes e significativas do UM que podemos encontrar à nossa disposição. Eles são o maior exemplo físico do Grande Sol Central que temos à nossa disposição.


FONTE: http://www.grandefraternidadebranca.com.br/sol_central.htm
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sexta-feira, 18 de março de 2011

Saint Germain

Saint Germain


A última encarnação do Mestre foi como Conde de Saint Germain, na França no século XVIII. É desta época que existem os maiores registros de sua permanência na terra. Não existe registro de sua morte.
Através da alquimia o Mestre desenvolveu a habilidade de transmutar metais em ouro, e as energias negativas em positivas. A verdadeira missão de Saint Germain era auxiliar no progresso da ciência, encaminhar a humanidade para a religião não dogmática e estimular a evolução geral. O Mestre Saint Germain é o Ser responsável pelo Planeta Terra nos próximos 2.000 anos.
St. Germain afirmava ter aprendido as coisas da natureza por sua própria aplicação e pesquisa. Sabia tudo sobre ervas e plantas e havia inventado os medicamentos que usava com freqüência e que prolongavam sua vida e sua saúde. Era conhecido por muitos como o homem dos milagres que previa fatos e transformava objetos.
Teve muitas outras encarnações como: Mago Merlin, o velho sábio que ajudou o rei Arthur a fundar a Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda. Foi o profeta Samuel, foi José pai de Jesus. Foi também Cristóvão Colombo, o descobridor da América e foi Francis Bacon, filho da Rainha Isabel I, da Inglaterra, Shakespeare, Leonardo da Vinci.
A Chama Violeta – utilizada por Saint Germanin - é uma forte e poderosa chama que TRANSMUTA tudo em nós e à nossa volta que não seja paz, amor e harmonia. A Chama Violeta é o Fogo Purificador, a Chama da Transmutação. A cor violeta é a cor máxima da espiritualidade, é a freqüência máxima de vibração espiritual e por este motivo tem a propriedade de acelerar, transmutar e manifestar tudo em nós e a nossa volta mais rapidamente, curando assim a mente humana que está neste momento presa ao limite, a dor e ao sofrimento.

A HORA É DE UNIÃO EM AMOR E MISERICÓRDIA!

 
Saudações Rubi Douradas!
Amados Filhos do Amor, Eu sou Vossa Mãe Kwan Yin,
Meus queridos filhos que a esperança e a fé possam banhar vossas mentes e corações!
O sentimento de misericórdia é um grande fluxo de energia que desce das Esferas Celestiais e banha, nesse momento, toda a Terra!
Todos os seres de luz, cada um no seu papel, acorrem nas zonas onde somos chamados, as movimentações de energias telúricas, do centro da Terra, causam inúmeras mudanças estruturais na vida de muitos dos meus filhos.
A hora é de Unirem-se em Amor e Misericórdia!
Os corações que se sentirem tocados, devem atender o que lhes vai n’alma e não sejam omissos, pois uma prece na intenção dos seus Irmãos é de grande auxílio, eis que o pensamento tem o poder de alcançar os lugares e seres mais distantes, desde que assim queiram, para tanto, basta administrar a vontade para esse fim.
Amados filhos, vocês nunca estão sozinhos, estamos a uma respiração de todos, invoquem-nos para que possamos inspirá-los a receberem as instruções necessárias e adequadas, conforme as condições apresentadas para o trabalho na luz.
O amor incondicional demonstrado através do mais puro sentimento de misericórdia é o que religa aos corações de seus irmãos em situações de purificação, solidarizem-se, sintam e compartilhem o amor que o Pai distribui a todos!
Nesse momento, a expressão de sentimentos solidários através do envio de amor e luz a todos é o que minimamente poderão fazer, conquanto o auxílio material possa ser ofertado por quem exerce o papel de provedor e isso está sendo providenciado pelos Dirigentes dos Governos de todo o Planeta.
Já o amor, a luz da fé, esperança e misericórdia cabe a qualquer filho que sinta no coração o sofrimento do Irmão que lhe atinge também a alma.
Façam o exercício de visualização de luz às regiões do Planeta em transformação, enviem luzes rosa, violeta e rubi, preferencialmente todos os dias, por alguns minutos, é a contribuição que o coração sentir vontade de compartilhar.
O reequilíbrio e o renascimento são necessários para que uma nova mentalidade e consciência se restabeleçam na Terra, as mudanças trarão a todos, no momento adequado, o crescimento que a humanidade necessita a fim de que efetivamente assuma o papel que a Nova Era impõe a todos!
Amados Filhos, estamos Eu e minhas mensageiras em vigília por todo o Planeta, deslocamos há muito equipes que mantêm atividade intensa sobre as regiões em transformação, de Shamballa partiram em grupos que estão nesse momento assistindo a todos os filhos envolvidos.
Tenham fé! Estamos com vocês!
Eu sou Vossa Mãe da Misericórdia – Kwan Yin
 
 
Canalização de Elisangelis
Em 18.3.11
Conferência com André Martins