CANÇÃO DE MIRA
De que plagas tu provéns, viajante?
Para que plagas te diriges?...
Em tua cega caminhada
Esqueceste o teu objetivo?
Não passa este mundo de uma estalagem.
Teu verdadeiro lar jaz muito longe.
Não te percas no dédalo do Carma,
Ó peregrino da estrela!
Por que recolher coloridas pedras,
E Lamentar dores passadas?
Mergulha fundo, se queres ganhar
A pérola que sabes sem jaças.
Semente alguma germina no solo da oração,
Mas floresce no próprio seio de Deus.
Íngreme é a subida, invisível a meta...
Ilumine-se, porém, a noite com a luz da fé.
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