Por favor, preencha a atmosfera com a vibração sublime dos Santos Nomes:
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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE IEMANJÁ

As pessoas de Iemanjá são sérias e impetuosas, domina a
todos e fazem-se respeitar. Dificilmente perdoam os erros dos
semelhantes. Gostam de testar as pessoas.

Seu temperamento é muito difícil, são bravas,
nervosas,possuem coração grandioso, são dedicados aos
parentes e amigos, preocupam-se com os outros e consigo. Gostam
de coisas luxuosas. São honestas, gostam da casa e da
família, são ótimas esposas, mães ou pais.



LENDA


Iemanjá foi casada com Orumila, deus da adivinhação mais
tarde casou dom Olofin, Rei de Ifé, com que teve dez filhos,
que correspondem a Orixás.

Iemanjá foge em direção a oeste, pois se cansara de Ifé.
Olokum lhe dera uma garrafa contendo um preparado para usar se
precisasse, ela deveria quebrar somente em caso de extremo
perigo.

Iemanjá foi viver no entardecer da terra, o oeste Olofin
Odùduà, Rei de Ifé, põe todo o seu exército a
procura de sua mulher. Iemanjá cercada resolve quebrar a
garrafa conforme lhe foi dito. No mesmo instante criou-se um rio
levando Iemanjá para Okun, o oceano, lugar onde vive Olokun.

Por isso Iemanjá é representada na imagem com grandes
seios, simbolizando a maternidade e a fecundidade



OUTRA LENDA

Olodumaré - Olofim vivia só no infinito, cercado apenas de
fogo, chamas e vapores, onde quase nem podia caminhar.

Cansado desse seu universo tenebroso, cansado de não ter com
quem falar, cansado de não ter com quem brigar, decidiu por
fim aquela situação. Libertou as suas forças e a
violência delas fez jorrar uma tormenta de águas.

As águas debateram-se com rochas que nasciam e abriram no
chão profundas e grandes cavidades. A água encheu as fendas
ocas, fazendo-se os mares e oceanos, em cujas profundezas Olocum
foi habitar.

Do que sobrou da inundação se fez a terra. Na superfície do
mar, junto a terra, ali tomou seu reino Iemanjá, com suas
algas e estrelas-do-mar, peixes, corais, conchas,
madrepérolas.

Ali nasceu Iemanjá em prata e azul, coroada pelo arco-íris
Oxumarê. Olodumaré e Iemanjá, a mãe dos orixás,
dominaram o fogo no fundo da Terra e o entregaram ao poder de
Aganju, o mestre dos vulcões, por onde ainda respira o fogo
aprisionado.

O fofo que se consumia na superfície do mundo eles apagaram e
com as cinzas Orixá Ocô fertilizou os campos, propiciando o
nascimento das ervas, frutos, árvores, bosques, florestas, que
foram dados aos cuidados de Ossaim.

Nos lugares onde as cinzas foram escassas, Nasceram os
pântanos, a peste, Que foi doada pela mãe dos orixás ao
filho Omulu.

Iemanjá encantou-se com a Terra e a enfeitou com rios,
Cascatas e lagoas. Assim surgiu Oxum, dona das águas doces.

Quando tudo estava feito e cada natureza se encontrava em posse
de um dos filhos de Iemanjá, Obatalá, respondendo
diretamente às ordens de Olorum, criou o ser humano. E o ser
humano povoou a Terra.

E os Orixás pelos humanos foram celebrados.

Não existem limites para o conhecimento, não existem
obstáculos para um ser desperto!
Beth Ghimel damadolago_@hotmail.com

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