Oxalá é o pai dos Orixás e, por extensão, de toda a humanidade.
Estabelece, pois, entre si e os outros, uma aura não de temeridade,
mas sim de carinho. Os filhos de Oxalá, portanto, são pessoas
tranqüilas, com tendência a calma, até nos momentos mais difíceis;
conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objetivamente para
obtê-lo. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira subserviente.
Sabem argumentar bem, são reservados, mas raramente orgulhosos. Seu
defeito mais comum é a teimosia, será difícil convencê-los de que
estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um
problema.
No Oxalá mais velho (OXALUFÃ) a tendência se traduz em ranzinzice e
intolerância, enquanto no Oxalá novo (OXAGUIÃ) tem um certo furor
pelo debate e pela argumentação.
Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte
majestoso ou no mínimo digno, principalmente na maneira de andar e
não na constituição física; não é alto e magro como o filho de Ogum,
nem tão compacto como os filhos de Xangô. Às vezes, porém, essa
maneira de caminhar e postar-se dá lugar a alguém com tendência a
ficar curvado como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre seus
ombros, mesmo se tratando de alguém muito jovem.
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