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quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Cristo

O Sábio Tibetano, Mestre D. K., diz que "O primeiro ser humano do ‘centro que denominamos a raça dos homens’ a atingir esse ponto (a Terceira Iniciação) foi o Cristo: naquela primeira grande demonstração do Seu ponto de realização...o Cristo se uniu ao Buddha. O Buddha havia atingido esse mesmo ponto antes da criação da nossa vida planetária, porém as condições para o recebimento da Terceira Iniciação não estavam disponíveis na ocasião; e Ele e o Cristo receberam a iniciação em conjunto." 2

    Cristo era denominado Bodhisattva, ou Maitreya. Os muçulmanos O chamavam de Iman Mahdi. Ele recebeu sua Segunda Iniciação e transmitiu o mais belho Ensinamento sobre o nome de Krishna. Quando você estudar o Novo Testamento e o Bhagavad-Gitã, perceberá que o mesmo espírito se irradia através deles, transmitindo o mesmo Ensinamento da Sabedoria Antiga. Quando Cristo recebeu a Iniciação da Iluminação, ou da Transfiguração, Ele se tornou o líder da Hierarquia, sob a orientação do Grande Ser que é mencionado na Bíblia como o Ancião dos Dias, o Melquizedek nos escritos hindus como Sanat Kumara. Isso ocorreu por volta de 600 a .C. Nessa época, um Iniciado do terceiro grau podia ocupar essa elevada. Porém, hoje soubemos que apenas um Iniciado do sétimo grau poderá ocupá-la. Informaram-nos que Buddha e Cristo se completaram um ao outro para manifestar a perfeição do AMOR. Buddha havia alcançado o aspecto da sabedoria do Amor, e Cristo estava trabalhando para dar “forma e substância ao amor”. Posteriormente, na Palestina, Cristo atingiu o seu alvo e tornou-se a personificação do Amor-Sabedoria e do princípio Cósmico do Amor, devido à Sua realização como um ser humano no passado, Ele “abriu a porta da Terceira Iniciação” para a humanidade e uma grande luz começou a penetrar na planeta. À medida que os filhos dos homens se transformam em filhos da luz, esta aumenta e abre os portões para as almas que lutam a fim de penetrar numa luz ainda maior.

    Na literaturas religiosa e esotérica, a palavra Cristo possui cinco significados diferentes.

Cristo interno, "a esperança da glória:", ou o Cristo místico.3
O Cristo histórico
O Cristo cósmico ou místico
Cristo, Líder da Hierarquia
O homem arquetípico.

1 - O Cristo interno se refere basicamente à alma humana, que é a esperança da glória à medida que desabrocha a floresce através das eras por meio da meditação, do serviço e do sacrifício. Iniciado após iniciação, a alma humana atinge um estado glorioso de consciência e de energia radiante e se torna uma salvadora das vidas que estão à sua volta. Foi isso o que Cristo quis dizer quando afirmou que devemos "ser perfeitos como nosso Pai que está nos céus". Que é a própria glória.

2 - O Cristo histórico de fato viveu e sofreu como um homem, lutou para ultrapassar as limitações humanas e entrou num nível mais elevado de evolução. Assim, Ele estabeleceu a relação da humanidade com a Casa do Pai, e estabeleceu um exemplo para que o seguíssemos.

3 - O Cristo Cósmico é a Alma do Universo, o elo ou a relação entre a matéria e o espírito, e a energia redentora que conduz a vida adormecida na matéria para gloriosas alturas de desenvolvimento ilimitado. Nas religiões isso é denominado a Segunda pessoa da trindade, o Filho, o segundo Logos, o Amor, "que é a força e consciência coerente e atrativa que mantém todas as coisas unidas, que conduz toda vida manifestada na direção de uma perfeição final que revela o Aspecto do Pai".

"Assim, a revelação do Filho de Deus e a liberação do Espírito da limitação da matéria e da forma é a meta. Esse é o Plano Cósmico. Esse é o macrocosmo, ou o Deus na Natureza." (leia Romanos, 8:18-30). A ressurreição de entre os mortos, ou a liberação do homem da vida na carne, ou dos três mundos da vida diária - físico, emocional e mental (por favor, leia Filipenses, 3:10-17 e Efésios, 2:4-11) - é o microcosmo, ou Deus no Homem. Ao percebermos isso, nosso trabalho individual seria o seguinte:

    Trazer à superfície das nossas vidas a revelação da glória da divindade que a nossa natureza-forma esconde.
    Desvelar a luz
    Revelar o Pai (Espírito) através do Filho (Alma) e expressar a divindade através do veículo da forma (matéria).

4 - Temos o Cristo. Aqui o nome é empregado como um título ou um cargo. Por exemplo, falamos sobre o Presidente dos Estados Unidos; quando um novo Presidente é eleito, este também é chamado de Presidente. Do mesmo modo, O Cristo é o nome do cargo do Chefe da Hierarquia. Quando o Chefe da Hierarquia deixa o seu cargo e passa a ocupar uma função mais elevada, Aquele que o substituirá será denominado o Cristo. O Líder da Hierarquia, ou o Cristo, não pertence a uma religião, e sim a toda a humanidade, a todas as religiões, pois todas as religiões se inspiram na mesma fonte, na Hierarquia. Não importa quão distorcidas elas estejam devido à intervenção humana, a luz da Hierarquia brilha sobre elas conduzindo à beleza, à bondade e à verdade.

5 - Temos outro Cristo que na literatura antiga é denominado o símbolo da perfeição, o homem arquetípico, a imagem perfeita de Deus. Na Cabala ele é chamado de ‘Adam Qadmon, o modelo perfeito de toda Forma e do primeiro Adão terrestre’. Como tal, Ele é o Ímã cósmico que atrai o Adão terrestre e o transforma na Sua imagem. No Novo Testamento, dois Adões foram mencionados: o primeiro Adão, o Adão de pó; e o segundo Adão, o Cristo, o Novo Adão, o Novo Homem.

Finalmente, o primeiro Adão, o homem médio, se desenvolverá gradualmente até que os dois Adões se tornem outra vez um só, o que significa até que o homem médio alcance o alvo arquetípico estabelecido para ele nesse ciclo de evolução. No Qabbalah de I. Myers4 observamos que "a Cabala designa o homem como a finalidade da criação e o primeiro passo é o Adão superior, ou Homem Celestial". (Zohar III, 48a).

Também temos o termo "Consciência de Cristo", que na literatura esotérica se refere à consciência no plano intuitivo ou búdico.

Santo Agostinho
Alice Bailey, The Rays and Initiations, pp. 385-386
O termo "Cristo interno", quando utilizado como um mediador, refere-se ao Anjo Solar.
Myers, Qabbalah, p. 418

Fonte: Cristo - O Avatar do Amor
Haroutiun Saraydarian - Ed. Pensamento

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