CONSCIÊNCIA
Consciência é a luz radiante
Que une o homem a Deus;
O finito com o Infinito.
A consciência é a centelha ou elo dourado que liga a nossa parte
mais elevada e iluminada com a parte inferior e mais obscura. A
consciência é o elo de ligação entre o Céu e a Terra. E onde
está o Céu? Não está no piso superior e nem é algo
longínquo. O Céu está na nossa consciência. Todavia, aquela
consciência que une o Céu e a Terra é a consciência divina.
A consciência humana, comum, só nos conectará a algo muito,
muito limitado e, ao mesmo tempo, muito efêmero. Por um segundo
poderemos focar a consciência noutra pessoa, mas depois a
concentração desaparece. Já quando lidamos com a consciência
interior, a consciência ilimitada, iluminada e transformada, o nosso
foco de concentração persiste, contínuo e ininterrupto.
Mas não são apenas as pessoas espirituais que têm essa
consciência divina. As pessoas comuns também a têm, todavia
nelas ela está adormecida. Caso se concentrassem, meditassem e
contemplassem, essa consciência emergiria à superfície, e elas
teriam livre acesso à alma, a qual é toda Luz, Paz e Felicidade.
A alma eterna e a consciência infinita devem andar juntas. Elas
têm um amigo, ou talvez possamos dizer um pai comum, que é a vida,
a vida eterna. Uma complementa a outra. A alma expressa a sua divindade
através da consciência, e a consciência expressa o seu
todo-permeante poder ou silêncio através da alma.
A consciência e a alma nunca podem ser separadas, ao passo que o
corpo pode facilmente ser separado da consciência. O que na nossa
vida humana chamamos consciência, normalmente é apenas um
sentimento. Ao percebermos algo sutil, imediatamente o chamamos de
consciência, mas não é – é um desejo muito sutil.
Entramos no desejo e imediatamente acreditamos que seja a nossa
consciência. Tudo o que é sutil em nós e tudo o que não
podemos definir com palavras, chamamos de consciência. Mas a
consciência é algo completamente diferente.
Percepção e consciência são também coisas totalmente
distintas. Se eu falo ou tenho contato com alguém, a minha mente
adquire conhecimento das suas qualidades. Isso é percepção. Mas a
consciência não é percepção ou compreensão mental. A
consciência é uma revelação ou um estado interior. É algo
infinitamente mais profundo e interior do que a percepção.
A inteligência é limitada. Uma pessoa pode ter o seu dedo polegar
maior que o de outra pessoa, mas apenas cerca de um centímetro, e
isso não tem muita importância. Também a inteligência pode
ser um pouco maior ou menor, mas é limitada e sempre será
limitada.
O caso da consciência é bastante diferente. Ela é vasta, muito
vasta. A consciência finita é limitada, mas ela pode desdobrar-se
numa consciência infinita e tornar-se o próprio Infinito.
A consciência humana é constituída principalmente de
limitação, imperfeição, escravidão e ignorância. Essa
consciência deseja permanecer aqui na Terra. Obtém alegria no
finito: na família, na sociedade, nos assuntos terrenos. A
consciência divina é feita de Paz, Felicidade, Poder divino e etc.
A sua natureza é expandir constantemente. A consciência humana
sente que não há nada mais importante do que o prazer terreno. A
consciência divina sente que não há nada mais importante e
significativo do que a Alegria e o Deleite celestial na Terra. A
consciência humana tenta convencer-nos de que estamos muito afastados
da Verdade ou da satisfação verdadeira, ela quer fazer-nos sentir que
Deus está numa outra parte, longe de nós, a milhões de milhas
de distância. Mas a consciência divina nos faz sentir que Deus
está bem aqui, dentro de cada alento-vida, dentro de cada pulso do
coração, dentro de cada pessoa e cada coisa que nos rodeia.
A consciência humana nos faz sentir que podemos existir sem Deus.
Quando imersa em ignorância profunda, a consciência humana sente
que não há necessidade de Deus. Vemos milhões e bilhões de
pessoas que não oram nem meditam. Elas pensam: "Se Deus existe,
que bom; se não existe, não perdemos nada." Apesar de usarem o
nome 'Deus' a toda hora, elas não se interessam de fato pela
existência de Deus, seja no Céu ou no seu dia-a-dia na Terra.
A consciência divina não é nada parecida com isso. Mesmo a
consciência divina limitada que possuímos agora nos faz sentir que
a cada momento existe a suprema necessidade de Deus. Ela nos faz sentir
que estamos na Terra precisamente porque Ele existe. E quando
acalentamos pensamentos divinos, a consciência divina nos faz sentir
que é Deus quem nos está inspirando a acalentar essas idéias
divinas. Em tudo a consciência divina nos faz sentir que há um
propósito divino, um objetivo divino, um ideal divino, uma meta
divina. Na consciência humana comum não há propósito, não
há meta positiva; é como um elefante louco correndo às cegas.
Já na consciência divina há sempre uma meta, e essa meta
está sempre transcendendo a si mesma. Hoje consideramos algo como a
nossa meta, mas quando estamos à beira de alcançarmos esse
objetivo, nos sentiremos imediatamente inspirados a ir além — o
objetivo converte-se num degrau para uma meta superior. Isso ocorre
porque Deus está constantemente transcendendo a Si mesmo. Deus é
ilimitado e infinito, mas mesmo a Sua própria Infinidade Ele está
transcendendo. E, já que Deus está sempre fazendo progresso,
nós também estaremos enquanto na consciência divina. Nessa
consciência tudo está constantemente a expandir-se, a converter-se
numa Luz mais elevada e gratificante.
Sou consciência-Benevolência-infinita,
Eterno e imutável.
Eu vim ao mundo
Com uma nova consciência absoluta
A revelar e manifestar.
Que une o homem a Deus;
O finito com o Infinito.
A consciência é a centelha ou elo dourado que liga a nossa parte
mais elevada e iluminada com a parte inferior e mais obscura. A
consciência é o elo de ligação entre o Céu e a Terra. E onde
está o Céu? Não está no piso superior e nem é algo
longínquo. O Céu está na nossa consciência. Todavia, aquela
consciência que une o Céu e a Terra é a consciência divina.
A consciência humana, comum, só nos conectará a algo muito,
muito limitado e, ao mesmo tempo, muito efêmero. Por um segundo
poderemos focar a consciência noutra pessoa, mas depois a
concentração desaparece. Já quando lidamos com a consciência
interior, a consciência ilimitada, iluminada e transformada, o nosso
foco de concentração persiste, contínuo e ininterrupto.
Mas não são apenas as pessoas espirituais que têm essa
consciência divina. As pessoas comuns também a têm, todavia
nelas ela está adormecida. Caso se concentrassem, meditassem e
contemplassem, essa consciência emergiria à superfície, e elas
teriam livre acesso à alma, a qual é toda Luz, Paz e Felicidade.
A alma eterna e a consciência infinita devem andar juntas. Elas
têm um amigo, ou talvez possamos dizer um pai comum, que é a vida,
a vida eterna. Uma complementa a outra. A alma expressa a sua divindade
através da consciência, e a consciência expressa o seu
todo-permeante poder ou silêncio através da alma.
A consciência e a alma nunca podem ser separadas, ao passo que o
corpo pode facilmente ser separado da consciência. O que na nossa
vida humana chamamos consciência, normalmente é apenas um
sentimento. Ao percebermos algo sutil, imediatamente o chamamos de
consciência, mas não é – é um desejo muito sutil.
Entramos no desejo e imediatamente acreditamos que seja a nossa
consciência. Tudo o que é sutil em nós e tudo o que não
podemos definir com palavras, chamamos de consciência. Mas a
consciência é algo completamente diferente.
Percepção e consciência são também coisas totalmente
distintas. Se eu falo ou tenho contato com alguém, a minha mente
adquire conhecimento das suas qualidades. Isso é percepção. Mas a
consciência não é percepção ou compreensão mental. A
consciência é uma revelação ou um estado interior. É algo
infinitamente mais profundo e interior do que a percepção.
A inteligência é limitada. Uma pessoa pode ter o seu dedo polegar
maior que o de outra pessoa, mas apenas cerca de um centímetro, e
isso não tem muita importância. Também a inteligência pode
ser um pouco maior ou menor, mas é limitada e sempre será
limitada.
O caso da consciência é bastante diferente. Ela é vasta, muito
vasta. A consciência finita é limitada, mas ela pode desdobrar-se
numa consciência infinita e tornar-se o próprio Infinito.
A consciência humana é constituída principalmente de
limitação, imperfeição, escravidão e ignorância. Essa
consciência deseja permanecer aqui na Terra. Obtém alegria no
finito: na família, na sociedade, nos assuntos terrenos. A
consciência divina é feita de Paz, Felicidade, Poder divino e etc.
A sua natureza é expandir constantemente. A consciência humana
sente que não há nada mais importante do que o prazer terreno. A
consciência divina sente que não há nada mais importante e
significativo do que a Alegria e o Deleite celestial na Terra. A
consciência humana tenta convencer-nos de que estamos muito afastados
da Verdade ou da satisfação verdadeira, ela quer fazer-nos sentir que
Deus está numa outra parte, longe de nós, a milhões de milhas
de distância. Mas a consciência divina nos faz sentir que Deus
está bem aqui, dentro de cada alento-vida, dentro de cada pulso do
coração, dentro de cada pessoa e cada coisa que nos rodeia.
A consciência humana nos faz sentir que podemos existir sem Deus.
Quando imersa em ignorância profunda, a consciência humana sente
que não há necessidade de Deus. Vemos milhões e bilhões de
pessoas que não oram nem meditam. Elas pensam: "Se Deus existe,
que bom; se não existe, não perdemos nada." Apesar de usarem o
nome 'Deus' a toda hora, elas não se interessam de fato pela
existência de Deus, seja no Céu ou no seu dia-a-dia na Terra.
A consciência divina não é nada parecida com isso. Mesmo a
consciência divina limitada que possuímos agora nos faz sentir que
a cada momento existe a suprema necessidade de Deus. Ela nos faz sentir
que estamos na Terra precisamente porque Ele existe. E quando
acalentamos pensamentos divinos, a consciência divina nos faz sentir
que é Deus quem nos está inspirando a acalentar essas idéias
divinas. Em tudo a consciência divina nos faz sentir que há um
propósito divino, um objetivo divino, um ideal divino, uma meta
divina. Na consciência humana comum não há propósito, não
há meta positiva; é como um elefante louco correndo às cegas.
Já na consciência divina há sempre uma meta, e essa meta
está sempre transcendendo a si mesma. Hoje consideramos algo como a
nossa meta, mas quando estamos à beira de alcançarmos esse
objetivo, nos sentiremos imediatamente inspirados a ir além — o
objetivo converte-se num degrau para uma meta superior. Isso ocorre
porque Deus está constantemente transcendendo a Si mesmo. Deus é
ilimitado e infinito, mas mesmo a Sua própria Infinidade Ele está
transcendendo. E, já que Deus está sempre fazendo progresso,
nós também estaremos enquanto na consciência divina. Nessa
consciência tudo está constantemente a expandir-se, a converter-se
numa Luz mais elevada e gratificante.
Sou consciência-Benevolê
Eterno e imutável.
Eu vim ao mundo
Com uma nova consciência absoluta
A revelar e manifestar.
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