Nos Idos do Tao
Nos Idos do Tao, há milhares de anos, influenciados pela Magia
Amarela do Chi, muitos monastérios do Tao havia.
Jovens discípulos pediam permissão aos sábios mestres para fazer
parte de tão honradas instituições.
Recheados com uma disciplina muito estranha para os
espiritualistas de hoje, todos os pupilos eram extremamente aferidos no que diz
respeito ao propósito de suas almas. Por isso, provas sem aviso eram
preparadas pelos sábios do Tao.
Conhecendo, com profundidade, os centros de energia dos diversos
corpos do universo, esses sábios professores da Alegria do Tao,
entravam, delicada e suavemente, nas consciências energéticas dos estudantes.
Os defeitos mais sutis vinham à tona: rancor, mágoa, decepção, inveja e
outros monstros da alma. Esse processo era feito dentro do silêncio da
alma, no Palácio do Governador Interno de cada um.
A reação, como sempre, era muito individual. Enfrentar os
animais interiores levava alguns ao desespero gigantesco da dúvida: devo ou
não continuar na vida espiritual?
Nessa intervalo venenoso da dúvida, muitos abandonavam chances
evolutivas grandiosas, que repercutiriam desfavoravelmente na alma
desses estudantes, nas próximas reencarnações.
Havia jovens que usavam do resto da prudência e humildade.
Pediam ajuda a seus mestres. Estes recomendavam que fossem para as
montanhas, passar horas ou dias observando como o Tao se manifestava na
Natureza. Nesses momentos íntimos, sozinhos, alguns faziam uma verdadeira
catarse da alma e voltavam revigorados e prontos para galgar ensinamentos do
Silêncio do Tao.
Mudam-se os tempos e sociedades; mas não se muda,
repentinamente, o mundo interior do espírito. Necessário é vencer a si mesmo, na
passagem das incontáveis vidas permeadas pelas experiências proporcionadas
pelo Tao.
um abraço recheado de Chi
inspirados pelos Amigos do Tao
recebido por Tom Lobo Vermelho - 18/12/06
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